domingo, 29 de julho de 2012

GOVERNO DESPREZA PARTICIPAÇÃO DE MARINA SILVA EM LONDRES - MENSALÃO CONTINUA O PT NEGANDO! - POLICIA FEDERALCONFIRMA MENSALÃO E O ROUBO PETISTA - MENSALÃO NA VISÃO INTERNACIONAL- DILMA NÃO TEM ÉTICA COMO BOA PETISTA - PT NO LIMITE AMEAÇA MINISTROS -


Bom dia, ontem iniciei o post falando de Marina Silva que levou o Brasil as honrarias máximas nas Olimpíadas de Londres, e o desprezo e arrogância como foi tratada pela equipe do governo brasileiro e por sua chefe Dilma com declarações realmente fora de propósito por ela e seus Ministros, inclusive com o Ditador da Câmara Marco Maia também palpitando contra a escolha do COI.  Hoje Marina em declarações aos jornais falou deste desprezo com palavras até elegantes visto que sua participação foi apequenada pelo governo e seus membros que não quiseram entender que a presença de Marina só trouxe honras ao Brasil, pelo que estava ali representando.  Eles, são assim mesmos, se enchem de orgulho quando Chávez ou outro ditador os quais admiram falam ou homenageiam o governo brasileiro, fica claro e evidente que nem todos compactuam com a maneira como o governo brasileiro atua, mas nada falam, já que não opinam sobre as atitudes de um país soberano ao contrário do que faz nosso governo, usam “luvas de pelica” e sutilmente mostram sua indignação ao que aqui se passa. Também com total falta de elegância, como é de seu feitio, Dilma diminuiu a abertura dizendo que faremos melhor, colocaremos até uma escola de samba em nossa abertura é que será muito melhor do que esta que assistiu (em pé), este é o governo petista, só elogiado por seus militantes e seus amigos comprados a força do capital público através de patrocínios imorais, e assim continuam a roubar o povo brasileiro, já que é o melhor que sabem fazer. Leiam;





Marina diz que governo brasileiro tentou 'apequenar' sua participação na cerimônia olímpica

Ex-ministra ofuscou a participação de Dilma e chorou ao saber da reação da presidente

28 de julho de 2012 | 13h 23
Adriana Carranca - Enviada Especial a Londres
LONDRES - Em entrevista ao Estado, em Londres, Marina Silva disse que o governo brasileiro tentou "apequenar" a sua participação na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2012, ontem, "em uma disputa política". A ex-ministra chorou ao saber sobre a reação da presidente Dilma Rousseff e de ministros e disse que a equipe de Dilma "não sabe separar as coisas”.

A convite do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres (Locog), Marina entrou carregando a bandeira olímpica na festa de abertura do evento, ao lado de nomes como Haile Gebrselassie, Ban Ki Moon, Shami Chakrabarti e Muhammad Ali. Ela é reconhecida internacionalmente por sua luta em defesa do meio ambiente. A situação gerou constrangimento, porque Marina é adversária política de Dilma, cuja presença como presidente do país que será a próxima sede dos Jogos Olímpicos foi ofuscada pela ex-ministra.

"Não acho que a gente deve apequenar isso em uma disputa política. Aqui é o interesse maior do Brasil. Isso me entristece", disse Marina, no Hotel Corinthia, onde está hospedada a convite do Locog, na capital londrina. A ex-ministra disse que esperava apoio da comitiva brasileira e, principalmente, da presidente Dilma para a sua participação. "Meu apelo é para a presidente Dilma: que a causa que eu represento, e ali não era eu como figura política, não seja uma afronta para o Brasil, que seja uma dádiva.

Porque eu tenho tanto respeito pelo Brasil pela nossa história e a presidente Dilma sabe como, na minha divergência, eu sou leal. As pessoas com quem eu convivi durante 30 anos não são meus inimigos. Do mesmo jeito que eu fico feliz de ver as autoridades brasileiras cumprindo seu papel num evento dessa magnitude, eu imaginava que, nesse momento, eles não misturariam as coisas.

Eu estou aqui em nome de uma causa que na história do Brasil é de todos nós. Começou lá atrás com o Chico Mendes e o presidente Lula, como companheiro do Chico Mendes, tem participação nisso."

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ironizou a participação da ex-ministra no evento dizendo que o motivo foi o fato de que "Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia". Os dois são inimigos políticos desde que bateram de frente nas discussões sobre o Código Florestal. 

Marina, no entanto, preferiu "relevar" as declarações do ministro. E disse que gostaria que Rebelo "entrasse no espírito olímpico sugerido por aquela cerimônia". "Não quero apequenar esse momento com qualquer tipo de desconstrução da grandiosidade de saber que o Brasil é uma referência na luta ambiental pelo mundo. Desconsiderar isso é o mesmo que desconsiderar toda a contribuição dada pelo PT na construção da democracia brasileira", reagiu."

Eu estava ali pela causa que defendemos do desenvolvimento sustentável, quando digo defendemos, falo de todos aqueles que acreditam que o mundo precisa mudar. Não sou oposição ao governo da presidente Dilma, eu apenas tenho uma posição. Mas há quem não entenda assim."

Segundo Marina, o convite do Locog para participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres também a surpreendeu. Os organizadores a sondaram no domingo para saber se concordaria com o uso de sua imagem no evento e apenas na terça-feira confirmaram como seria a sua participação.

Marina desembarcou em Londres na quinta-feira. Sobre manter segredo, disse que foi instruída pelo Locog. "Eu fiz como eles me disseram. Falei apenas com meus filhos e marido e pedindo a eles segredo. Não tinha como revelar isso ao governo, a ninguém. Foi um pedido", disse. "Vim para cá com o espírito olímpico de lutar pelo Brasil, pela paz, pelo desenvolvimento sustentável e eu posso te dizer que quando passei ali diante das autoridades, eu senti uma boa dose de orgulho de saber que nesses 500 anos de história do Brasil nós tínhamos eleito a primeira mulher presidente da República.

Era esse espírito que estava ali presente." Marina disse que as críticas do governo não importam. "O mais importante é que estou fazendo meu trabalho. E isso ficará como legado para o Brasil."




II- MENSALÃO CONTINUA NEGADO PELO PT CLARO


Num texto inteligente Augusto Nunes desmonta o dito no vídeo postado nesta semana por Ruy Falcão Presidente do PT sobre o mensalão, sua palavras tudo uma grossa mentira suas alegações não prosperam perante pessoas com um mínimo de inteligência, suas desculpas se chocam com os fatos e as provas do que ocorreu, mas a eles só isto resta até que os Ministros do STF julguem de maneira isenta os inquéritos contra todos os participantes deste roubo, considerado pelo Sr. Procurador Gurgel, o maior de todos. Leiam;
Juarez Capaverde



O palavrório de Rui Falcão derrapa em Duda Mendonça e naufraga nas Bahamas junto com o golpe inventado por Lula para encobrir o escândalo do mensalão


“Está previsto para a próxima semana o julgamento da Ação Penal 470, apelidada por um ex-deputado e pela mídia como ‘mensalão’, começa a discurseira de Rui Falcão no vídeo divulgado nesta sexta-feira. “Não houve pagamento, nem mensal nem a qualquer título a parlamentares para votarem a favor do governo”, mente o presidente do PT alguns segundos e dezenas de piscadas adiante. “Os repasses de recursos destinados a pagar despesas de campanha de diretórios do PT e de partidos aliados não guardavam relação com apoio a projetos do governo”.

O ex-jornalista que rompeu relações com a verdade deu azar outra vez: a conversa fiada bateu de frente com a reportagem do Estadão que divulgou, também nesta sexta-feira, as mudanças introduzidas pelos novos advogados do publicitário Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes Silveira nas alegações finais encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal. Rui Falcão faz o que pode para rebatizar a grande bandalheira de “Ação Penal 470″ (ou “AP-470″, que soa melhor ainda por ocultar o palavrão “penal”). O documento redigido em junho prefere usar o velho nome de guerra.

“Duda Mendonça é uma figura externa, alheia ao ‘esquema do mensalão’ e à ‘organização criminosa’”, afirmam os defensores do ex-marqueteiro do rei. “Dos 38 acusados, 36 teriam alguma relação com o ‘mensalão’ por terem determinado a realização, realizado, recebido ou intermediado o recebimento de pagamentos que teriam como objetivo arregimentar apoio político ao governo do PT no Congresso”. Não é o caso de Duda e Zilmar, argumentam.

Acusados de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta, Duda e Zimar confirmam ter recebido numa conta bancária aberta nas Bahamas R$ 10 milhões depositados por Marcos Valério, gerente-geral do mensalão. 10,5 milhões numa conta bancária aberta pelos clientes nas Bahamas. Mas ressalvam que a quantia era parte dos R$ 25 milhões que o PT lhes devia pela prestação de serviços de publicidade e propaganda na campanha presidencial de 2002 ─ e que a forma de pagamento foi imposta por Marcos Valério.

Diferentemente dos demais acusados, afirma o documento, Duda e Zilmar “entabularam com o PT uma relação legal, formalizada em contrato investido de objetivo lícito, para a execução de atividades legais efetivamente prestadas”. Os advogados também argumentam que os dois clientes foram pagos pelo trabalho feito em 2002 ─ antes, portanto, que a engrenagem do mensalão fosse posta em movimento. Traduzido do juridiquês para língua de gente, o documento sustenta que Duda está dizendo que só está no banco dos réus por ter sido forçado a optar entre a fórmula criminosa e o calote.

Se não topasse a bandidagem, disse o publicitário ao depor na CPI dos Correios, não receberia um único centavo de Marcos Valério, que fez a advertência em nome do PT. Valério jura que não fez nada sem a autorização de Delúbio Soares. Delúbio jura que não fez nada sem a autorização da direção do PT. Os Altos Companheiros não faziam coisa alguma sem a autorização do onipresente José Dirceu. O chefe da Casa Civil garante que não fez nada sem a autorização do presidente Lula. Lula diz que nunca soube de nada.

Desde a descoberta do escândalo em 2005, o professor de tudo não deu um pio sobre as revelações do homem que inventou o Lulinha paz e amor. Não há o que dizer sobre um episódio que não se encaixa na fantasia parida para driblar a montanha de provas e evidências. Se o mensalão foi uma trama golpista forjada pela oposição para derrubar o governo, onde é que entram os R$ 10,5 milhões depositados nas Bahamas? Como justificar o uso de um caminho que passa pela lavagem de dinheiro, faz escala na evasão de divisas e, em países sérios, acaba na penitenciária?

Obediente ao chefe supremo, Rui Falcão também não toca no assunto. Se cinismo desse cadeia, nenhum dos dois escaparia da prisão perpétua.

Augusto Nunes




III- POLICIA FEDERAL CONFIRMA MENSALÃO E O ROUBO PETISTA


Sem mais comentários, leiam;

Mensalão desviou pelo menos R$ 101 milhões do governo


Laudo da Polícia Federal confirma uso de dinheiro público pelo esquema

BRASÍLIA - Após sete anos de investigação e mais de 50 mil páginas de processo com inquirição de cerca de 600 testemunhas, peritos oficiais conseguiram mapear o tamanho do mensalão, esquema político de pagamento de propina a parlamentares da base do governo Lula.

O chamado valerioduto, que o Ministério Público diz ter sido comandado pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, desviou pelo menos R$ 101,6 milhões. O número foi apurado por investigadores da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Laudo da Polícia Federal confirma também que o esquema usou dinheiro público, originário do Banco do Brasil. Os saques de R$ 4,652 milhões realizados em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro têm como fonte recursos que a empresa DNA, de Marcos Valério, recebeu do fundo Visanet para prestar serviços de publicidade ao BB.

As informações constam da Ação Penal 470, que tem 38 réus e será julgada a partir desta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Reforçam as chances de condenação de acusados no processo — especialmente daqueles que participaram diretamente das operações financeiras.

Levantamento inédito feito pelo GLOBO nos laudos periciais anexados ao processo detalha como o esquema foi abastecido. Os números incluem dados compilados pelos peritos da Polícia Federal e os produzidos pela defesa. A maior parte dos recursos (R$ 88,695 milhões) passou pelas contas bancárias das empresas de Marcos Valério, acusado de ser o principal operador do mensalão. Em 2003, foram R$ 32,754 milhões. Em 2004, mais R$ 55,941 milhões. Esses valores estão registrados na contabilidade das empresas de Marcos Valério, segundo dados compilados pelos seus contadores.

A maior fatia viria de empréstimos concedidos pelos bancos Rural e BMG às empresas de Valério, que foram inscritos na versão corrigida dos livros contábeis depois que o escândalo veio a público em 2005. Essa cifra chegou a ser questionada pelos peritos da Polícia Federal.

Laudo da perícia oficial, que Valério tentou anular, sustenta, após analisar a contabilidade da empresa SMP&B, que os “empréstimos não foram registrados na contabilidade original da empresa, sendo lançados posteriormente, após a divulgação dos fatos na imprensa”.

Os peritos atestaram, porém, que os empréstimos existiram, apesar de ressaltar que os integrantes da quadrilha montaram um emaranhado de operações financeiras para esconder as transações dos órgãos oficiais e impossibilitar a identificação dos destinatários finais dos recursos.

Cálculo inclui o que Duda recebeu no exterior

Somam-se aos empréstimos os R$ 10,8 milhões remetidos por doleiros ao publicitário Duda Mendonça. Contas operadas, segundo a Polícia Federal, pelo Banco Rural e por empresas com sede em paraísos fiscais foram usadas para saldar no exterior as dívidas do PT com o marqueteiro que trabalhou para a campanha do ex-presidente Lula em 2002.

Os peritos da PF e auditores do TCU encontraram ainda recursos que deixaram de ser repassados ao Banco do Brasil e foram embolsados pela DNA, uma das empresas de Valério. Auditores do TCU analisaram notas fiscais que a DNA apresentou para justificar serviços de publicidade prestados ao BB.

Para os auditores, só no universo analisado, a DNA deixou de repassar ao banco R$ 2,923 milhões. Esse dinheiro seria referente ao “bônus de volume” (BV), uma bonificação concedida no meio publicitário que, segundo o contrato entre a DNA e o Banco do Brasil, deveria ter sido devolvida à instituição financeira.

Os auditores do TCU estimam que, se considerado todo o volume de recursos repassados à DNA pelo banco, a cifra desviada de BV poderia chegar a R$ 37,663 milhões. Em julho deste ano, ao julgar um processo sobre o assunto, os ministros do TCU consideraram que as bonificações não precisavam ser devolvidas ao BB por conta de lei aprovada em 2010.

Mas a decisão não trata de eventuais desvios de recursos para fins políticos. Ou seja, o tribunal arquivou o processo administrativo de cobrança dos recursos, mas não se pronunciou sobre aspectos penais.

A movimentação financeira para rastrear o dinheiro do mensalão foi objeto de disputa jurídica no processo. A defesa de Valério tentou anular o material produzido pelo Instituto Nacional de Criminalística da PF. No julgamento, deve voltar a questionar a validade dos laudos oficiais.

 “Manipularam, falsificaram e alteraram registros e documentos, de modo a modificar os registros de ativos, de passivos e de resultados; omitiram milhares de transações nos registros contábeis; realizaram registros de transações sem comprovação ou as simularam; e aplicaram práticas contábeis indevidas”, diz um dos laudos da Polícia Federal que a defesa de Valério contesta. O mesmo documento atesta que foram impressas 80.000 notas fiscais falsas.

Em 2010, os advogados de Marcos Valério conseguiram autorização do relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, para que peritos privados analisassem contas e laudos da PF. Dois peritos de Minas produziram laudo em que tentam provar que o mensalão não se valeu de verbas públicas e que tudo foi registrado na contabilidade das empresas.

Segundo documento da Controladoria Geral da União anexado à ação penal do mensalão, a DNA foi favorecida no período de 2003 e 2004 pela diretoria de Marketing do BB. A CGU constatou que a empresa levou a maior fatia da verba publicitária, ultrapassando o estabelecido no contrato. Laudo de 2009 da PF mostra que a DNA recebeu R$ 73,851 milhões entre maio de 2003 e junho de 2004.

Empréstimos são verdadeiros, diz Valério

O advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério, sustenta que os recursos distribuídos por seu cliente, atendendo à orientação do PT, foram adquiridos por meio de empréstimos junto aos bancos Rural e BMG:

— Na fase de perícia, ficou provado que os empréstimos são verdadeiros. Os recursos efetivamente saíram de contas bancárias de titularidade dos bancos para a conta de titularidade das empresas SMP&B e DNA, tendo sido os mesmos regularmente registrados no Sisbacen (sistema de informações do Banco Central).

Ele não comentou o julgamento.

— Não falo nada a respeito disso. Não é tarefa do advogado fazer prognóstico.






IV- MENSALÃO NA VISÃO INTERNACIONAL


Por Reinaldo Azevedo na Veja

Na Economist, a Justiça e as ratazanas. Ou: O mensalão e a questão da impunidade. Ou ainda: Atenção, senhores ministros!


Sempre que a revista inglesa The Economist deu alguma notícia positiva sobre o Brasil, os petistas saíram por aí batendo bumbo. Desta vez, eles ficaram caladinhos. A publicação traz um texto sobre o julgamento do mensalão. Segundo diz, o impacto político imediato é pequeno, mas o evento contribui para diminuir a cultura da impunidade. Huuummm… Depende. Se for todo mundo inocentado, pode-se ter o contrário, não é mesmo?

De cara, a Economist lembra que a má reputação (“sleazy”, também “sujo”) não tem sido empecilho para que políticos se elejam no Brasil. Cita os ocaso de Fernando Collor, o impichado, que voltou ao Senado, e de Paulo Maluf, que, “acusado de roubo (…), é agora congressista”. A revista atribui a impunidade ao fato de que o Parlamento precisa dar licença para que seus membros sejam processados e à prerrogativa de foro (são julgados pelo supremo). Pode não ser bem assim, mas é fato que a impunidade existe.

Dado esse contexto, a revista classifica de “raridade” o julgamento do mensalão. E sintetiza o caso: “o PT desviou dinheiro de verba oficial de publicidade e de fundos de pensão controlados por estatais para pagar parlamentares de partidos aliados, em troca do seu apoio”. A revista lembra que o escândalo veio à tona em 2005 e está no Supremo desde 2007. E assim encerra o parágrafo: “Only now are the judges ready to try it.” Ou: “Só agora os juízes estão prontos para julgá-lo”. É uma constatação de espanto pela demora, é claro!

O caso relatado em língua estrangeira parece nos envergonhar de modo especial porque fica faltando aquela melodia com que, “nestepaiz”, já se naturalizou o escândalo. Leiam este trecho:

“The defendants face a range of charges including corruption, conspiracy, embezzlement, money-laundering and misusing public funds. Some admit they helped finance political parties off the books, which is illegal but common in Brazil. Others deny any role in the illicit payments.”
Ou: “Os acusados enfrentam acusações como corrupção, formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Alguns admitem ter ajudado a financiar partidos com caixa dois, o que é ilegal, mas muito comum no Brasil. Outros negam qualquer relação com os pagamentos ilegais”. Olhe aí, Delúbio: tente a expressão em inglês para “recursos não-contabilizados”: “off the books”…

É evidentemente desagradável a gente ter de se deparar com o olhar estrangeiro — e preciso! — sobre o nosso país: “o que é ilegal, mas muito comum no Brasil” (which is illegal but common in Brazil). Vale quase como um emblema.

A Economist observa que o julgamento do mensalão não terá grandes consequências políticas, especialmente para a presidente Dilma porque ela não é próxima dos acusados. Sua virtude seria contribuir para diminuir a cultura da impunidade, já que os políticos, diz, abusam de sua imunidade para cometer crimes. Faz sentido. Mas é claro que isso depende do resultado, não é?

O texto não deixa de ser otimista com o país, que estaria mais transparente hoje do que antes, Trata-se de uma afirmação controversa, acho eu, não ancorada em fatos. Será mesmo mais difícil ser corrupto hoje do que há 15 anos, como afirma um dos entrevistados pela Economist? O caso Delta parece demonstrar que não! Ou este não é o país que inventou uma lei especial só para tocar as obras da Copa e do PAC, que estão praticamente imunes à investigação?

Pois é… O mundo está de olho no Supremo. É óbvio que o julgamento, por si, não significa nem avanço nem recuo da impunidade. É o seu resultado que vai definir uma coisa e outra. Os 11 do Supremo estarão decidindo se existe ou não pecado entre o Oiapoque e o Chuí.

Vamos ver se será a Justiça a vencer as ratazanas ou o contrário.
Por Reinaldo Azevedo





V- DILMA COMO BOA PETISTA AGE SEM ÉTICA

Em encontro privado com Edir Macedo em Londres, Dilma trata das eleições em São Paulo, depois de desmentir o encontro não teve como não admitir já que houve muitas testemunhas.  Edir Macedo o dono da Record, aliado inconteste dos petistas é também dono do partido que Russomano candidato a Prefeitura paulista é filiado e está por ele concorrendo, sendo o principal adversário de José Serra, já que o menino inventado por Lula o Demente se encontra com poucas chances. Dilma, descaradamente, pediu a Edir Macedo que não se aliasse ao PSDB de Serra em nenhuma circunstâncias, ou seja, se por um acaso o ex-ministro trapalhão chegar ao 2’ turno, e apesar de Russomano ter admiração por Serra, era para Edir influir e decidir pelo apoio ao petista, e que mesmo que Serra vença não se alie a ele, primeira mandatária de uma nação em visita oficial a uma solenidade internacional tratar de assuntos eleitorais é realmente de uma desfaçatez extraordinária, mas eles são assim mesmo, sempre querendo passar a perna nos princípios legais, já que suas leis não são as que regem o país e sim o partido, e ainda tem a cara-de-pau de desmentir o dito, é realmente estamos bem representados por esta cambada chamada PT. Leiam;
Juarez Capaverde



Dilma admite que tratou, em Londres, de eleição em SP com dono de emissora de TV. “Eu estava brincando.” Ela tem um conhecido senso de humor

Não fosse o país estar narcotizado há muito pela droga do petralhismo, que destrói a inteligência, o bom senso e, com frequência, a vergonha na cara, é claro que o assunto mereceria o tratamento de escândalo. Dilma Roussef está em Londres em visita oficial. Lá chegou como presidente da República. Embarcou no avião presidencial para cuidar dos interesses do país.

Decidiu visitar as instalações da Rede Record, que transmite os jogos. Reuniu-se com o dono da emissora, Edir Macedo, que também tem uma igreja — a Universal do Reino de Deus — e um partido: o PRB, cujo presidente estava presente. E tratou do quê? Da eleição em São Paulo, conforme revela a Folha na edição de hoje. E como o fez? Recomendando que o partido do dono da emissora e da igreja não se aliasse, de modo nenhum, à oposição.

E a muitos a coisa toda pareceu corriqueira. Imaginem, sei lá, um presidente da República de um outro partido que mantivesse esse tipo de conversa com algum dos acionistas da Rede Globo. Os batráquios a soldo saíram clamando pelo “controle social da mídia”.

A própria Dilma sabe que foi muito além do razoável. Tanto é assim que decidiu falar sobre o assunto nesta sexta. Leiam trecho do que informa Leandro Colon, na Folha Online. Volto depois:

A presidente Dilma Roussef confirmou nesta sexta-feira (27) que, em uma reunião privada ontem em Londres, fez uma recomendação ao presidente do PRB, Marcos Pereira, para não fazer acordo com a oposição nas eleições municipais. Incomodada com o vazamento da conversa, a presidente tentou minimizar o episódio, e disse que o diálogo foi em tom de brincadeira.

“Ele introduziu a questão dizendo que preferia fazer acordo com os partidos da minha base. Eu falei ‘ótimo, você não faça acordo com a oposição’, e ri pra ele. Foi uma conversa absolutamente fora do contexto, era uma brincadeira”, disse, em entrevista coletiva em Londres.

“Não estávamos discutindo isso. Foi comentado e eu brinquei com ele. Eu não faço nenhum pedido neste sentido, ele que faça o acordo com quem ele achar que deve”, disse. “Porque eu tenho que discutir quem faz aliança com quem?”.

(…)
Comento

O senso de humor de Dilma Rousseff é um troço famoso, conhecido, não é mesmo? Eles perderam completamente a noção de limites. O estado é, definitivamente, tratado como assunto privado do petismo.

É claro que lá entre eles também há divergências. Mas que fique claro: são sempre divergências sobre a melhor maneira de manter esse estado capturado. Uma emissora de televisão é uma concessão pública, que recebe alguns milhões de verba oficial de propaganda. Trata-se de uma relação absolutamente imprópria. Nunca antes na história nem do lulismo se viu algo assim…
Por Reinaldo Azevedo




VI- PT ESTÁ NO LIMITE, USA ALIADOS PARA AMEAÇAR MINISTROS

Ontem trouxe para vocês a ameaça velada que o Ministro Gilmar Mendes estava sofrendo por parte de aliados do PT. A reportagem de Mino Carta da Carta Capital é deveras esclarecedora dos objetivos nela inseridos, atingir o Ministro Gilmar Mendes que ousou afrontar o líder máximo Lula o Chantagista divulgando a ameaça de chantagem feita por Lula, agora os petistas usam seus “amigos” patrocinados pelo dinheiro público para inventar assuntos que poderiam trazer problemas para o Ministro Gilmar, são de um descaramento incrível, até o advogado de Marcos Valério desclassificou a mentira inventada cujos documentos apresentados pela reportagem são falsificados, e sabem quem os fez, um falsificador mineiro amigo dos petistas que anteriormente já trabalhou no dossiê que tentaram impingir a José Serra nas eleições para o governo paulista em que disputava com o hoje Ministro de Dilma Mercadante, e claro, virão à mídia negar que tenham sido eles que inventaram a mentira, são sorrateiros e jogam sujo sempre, este é o partido da ética o PT. Leiam;
Juarez Capaverde

 

Mensaleiros em ação – Gilmar Mendes: “Pensei que eles fossem me acusar de ter matado Celso Daniel…” Ou: Atenção, ministros do STF: A quadrilha os está chantageando! Ou vocês fazem o que ela quer ou ela promete difamá-los

O jogo é pesado! Aquele negócio que se confunde com imprensa e que hoje atua a serviço do petismo, do governismo e dos mensaleiros perdeu a noção de qualquer limite. Nadando na dinheirama de governos petistas e das estatais e certa da impunidade — apostando, de resto, na lentidão da Justiça —, essa gente publica qualquer coisa, o que lhe der na telha, o que o chefe mandar.

A Carta Capital, comandada pelo notório Mino Carta, cuja independência é conhecida, certo? — resolveu anunciar a existência de uma suposta lista de beneficiários do chamado “mensalão mineiro”. Nela estariam o ministro Gilmar Mendes (claro!), a Abril (por que não? Duas parcelas de R$ 49,5 mil!!!), ministros de FHC e o próprio ex-presidente.

É estupefaciente! Há indícios de que o papelório foi forjado pela mesma quadrilha que falsificou a lista de Furnas. Saibam os senhores: bandidos estavam tentando emplacar essa nojeira na imprensa séria faz algum tempo. Todos sentiram o cheiro da farsa e caíram fora. Menos a “Carta Capital”, que, afinal, tem uma missão. Exatamente porque conhece o cheiro da farsa.

O jogo é conhecido. A revista lança a porcaria,  a rede suja na Internet, igualmente financiada por dinheiro público, encarrega-se de pôr a coisa pra circular, a difamação se espalha, gera movimento e, depois, ninguém mais fala do assunto. Trata-se de um último esforço para tentar tirar Mendes do julgamento do mensalão.

Eu não sei qual será o voto do ministro. Só ele sabe. Se Zé Dirceu tem motivos para temê-lo — daí o esforço para tirar o ministro do julgamento —, não deve ser diferente com Marcos Valério, certo? Nessa perspectiva, ele próprio poderia desejar o mesmo. Não obstante, sua defesa divulgou uma nota, que reproduzo abaixo. Volto em seguida:

NOTA À IMPRENSA

A defesa de Marcos Valério Fernandes de Souza manifesta sua perplexidade com o teor de matéria publicada nesta data pela Revista Carta Capital. Trata-se, lamentavelmente, de reportagem baseada em documentos e informações falsas. Ao que tudo indica, documentos provavelmente produzidos por pessoa notoriamente conhecida por seu envolvimento em fraudes diversas em Minas Gerais, que recentemente esteve preso acusado de estelionato e que, inclusive, seria beneficiado, de forma no mínimo curiosa, no próprio documento falsificado.

A defesa de Marcos Valério reitera seu respeito e confiança no Poder Judiciário, especialmente no Supremo Tribunal Federal, manifestando seu repúdio a qualquer dúvida que seja levantada sobre a credibilidade, a capacidade jurídica e a imparcialidade do Ministro Gilmar Mendes. Trata-se de magistrado que exerce suas funções de forma exemplar, dignificando seu exercício no Pretório Excelso.

Repita-se: a matéria baseia-se em documentos e informações falsas, cujo teor são veementemente rechaçados por Marcos Valério Fernandes de Souza. Os dois documentos constantes da publicação não foram produzidos ou assinados pelo mesmo, parecendo ser mais uma montagem do conhecido falsário.

Marcos Valério aguarda, com serenidade, o início do julgamento da Ação Penal nº 470 pelo Supremo Tribunal Federal.

Belo Horizonte, 27 de julho de 2012

Marcelo Leonardo

Advogado Criminalista e defensor de Marcos Valério
Voltei

O curioso é que a lista reproduzida na revista não traz o nome do ministro, apresente só na peça difamatória que circula na Internet. Até onde essa gente pode ir, alimentada com dinheiro público? Eis uma boa questão. Falei há pouco com o ministro. Não resta outra reação que não a ironia:

“Nossa! Que coisa! Cheguei a pensar que eles fossem me acusar de ter matado o prefeito Celso Daniel… Mas acho que eles sabem que não fui eu, como sabem que essa lista é uma farsa, coisa de bandidos!”

STF refém

A quadrilha que faz essas coisas está mandando um recado aos ministros do Supremo: aqueles que não votarem “direitinho” poderão ser vítimas da rede de difamação. E, como a gente vê, eles não distinguem verdade de mentira.

Que coisa asquerosa!

Esse mercado deve operar mais ou menos com a lógica vigente no submundo dos matadores de aluguel, cangaceiros e pistoleiros. A depender do serviço, sobe o preço. Tudo bem! O dinheiro público dá conta do recado. É um saco sem fundo. Tudo vale a pena se a grana não é pequena.

De resto, havendo uma condenação na Justiça, tem quem paga: nós!
Por Reinaldo Azevedo








Frase do dia

[O mensalão] foi o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil.

Roberto Gurgel, Procurador Geral da República


Leram quem disse a fase acima, foi nada mais nada menos que o Procurador Geral da República, um homem de vida ilibada a qual também os petistas quiseram manchar e não conseguiram, agora o fazem contra o Ministro Gilmar Mendes, estas são as táticas usadas por este bando de criminosos e ladrões acobertados pelo partido político PT, ou seja, Partido dos Trapaceiros é o que se deduz dos políticos e militantes da sigla.
Juarez Capaverde



Até amanhã.




As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde

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