Bom dia, ontem iniciei o post falando
de Marina Silva que levou o Brasil as honrarias máximas nas Olimpíadas de
Londres, e o desprezo e arrogância como foi tratada pela equipe do governo brasileiro
e por sua chefe Dilma com declarações realmente fora de propósito por ela e
seus Ministros, inclusive com o Ditador da Câmara Marco Maia também palpitando
contra a escolha do COI. Hoje Marina em
declarações aos jornais falou deste desprezo com palavras até elegantes visto
que sua participação foi apequenada pelo governo e seus membros que não quiseram
entender que a presença de Marina só trouxe honras ao Brasil, pelo que estava
ali representando. Eles, são assim
mesmos, se enchem de orgulho quando Chávez ou outro ditador os quais admiram
falam ou homenageiam o governo brasileiro, fica claro e evidente que nem todos
compactuam com a maneira como o governo brasileiro atua, mas nada falam, já que
não opinam sobre as atitudes de um país soberano ao contrário do que faz nosso
governo, usam “luvas de pelica” e sutilmente mostram sua indignação ao que aqui
se passa. Também com total falta de elegância, como é de seu feitio, Dilma
diminuiu a abertura dizendo que faremos melhor, colocaremos até uma escola de
samba em nossa abertura é que será muito melhor do que esta que assistiu (em pé),
este é o governo petista, só elogiado por seus militantes e seus amigos
comprados a força do capital público através de patrocínios imorais, e assim
continuam a roubar o povo brasileiro, já que é o melhor que sabem fazer. Leiam;
Marina diz que governo brasileiro tentou 'apequenar' sua participação na cerimônia olímpica
Ex-ministra ofuscou a participação de Dilma e chorou ao saber da reação da presidente
Adriana Carranca - Enviada Especial a Londres
LONDRES - Em entrevista ao Estado, em Londres, Marina
Silva disse que o governo brasileiro tentou "apequenar" a sua
participação na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2012, ontem, "em
uma disputa política". A ex-ministra chorou ao saber sobre a reação da
presidente Dilma Rousseff e de ministros e disse que a equipe de Dilma
"não sabe separar as coisas”.
A convite do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos
de Londres (Locog), Marina entrou carregando a bandeira olímpica na festa de
abertura do evento, ao lado de nomes como Haile Gebrselassie, Ban Ki Moon,
Shami Chakrabarti e Muhammad Ali. Ela é reconhecida internacionalmente por sua
luta em defesa do meio ambiente. A situação gerou constrangimento, porque
Marina é adversária política de Dilma, cuja presença como presidente do país
que será a próxima sede dos Jogos Olímpicos foi ofuscada pela ex-ministra.
"Não acho que a gente deve apequenar isso em uma
disputa política. Aqui é o interesse maior do Brasil. Isso me entristece",
disse Marina, no Hotel Corinthia, onde está hospedada a convite do Locog, na
capital londrina. A ex-ministra disse que esperava apoio da comitiva brasileira
e, principalmente, da presidente Dilma para a sua participação. "Meu apelo
é para a presidente Dilma: que a causa que eu represento, e ali não era eu como
figura política, não seja uma afronta para o Brasil, que seja uma dádiva.
Porque eu tenho tanto respeito pelo Brasil pela nossa
história e a presidente Dilma sabe como, na minha divergência, eu sou leal. As
pessoas com quem eu convivi durante 30 anos não são meus inimigos. Do mesmo
jeito que eu fico feliz de ver as autoridades brasileiras cumprindo seu papel
num evento dessa magnitude, eu imaginava que, nesse momento, eles não
misturariam as coisas.
Eu estou aqui em nome de uma causa que na história do
Brasil é de todos nós. Começou lá atrás com o Chico Mendes e o presidente Lula,
como companheiro do Chico Mendes, tem participação nisso."
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ironizou a
participação da ex-ministra no evento dizendo que o motivo foi o fato de que
"Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a
aristocracia europeia". Os dois são inimigos políticos desde que bateram
de frente nas discussões sobre o Código Florestal.
Marina, no entanto, preferiu "relevar" as
declarações do ministro. E disse que gostaria que Rebelo "entrasse no
espírito olímpico sugerido por aquela cerimônia". "Não quero
apequenar esse momento com qualquer tipo de desconstrução da grandiosidade de
saber que o Brasil é uma referência na luta ambiental pelo mundo. Desconsiderar
isso é o mesmo que desconsiderar toda a contribuição dada pelo PT na construção
da democracia brasileira", reagiu."
Eu estava ali pela causa que defendemos do
desenvolvimento sustentável, quando digo defendemos, falo de todos aqueles que
acreditam que o mundo precisa mudar. Não sou oposição ao governo da presidente
Dilma, eu apenas tenho uma posição. Mas há quem não entenda assim."
Segundo Marina, o convite do Locog para participar da
cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres também a surpreendeu. Os
organizadores a sondaram no domingo para saber se concordaria com o uso de sua
imagem no evento e apenas na terça-feira confirmaram como seria a sua
participação.
Marina desembarcou em Londres na quinta-feira. Sobre
manter segredo, disse que foi instruída pelo Locog. "Eu fiz como eles me
disseram. Falei apenas com meus filhos e marido e pedindo a eles segredo. Não
tinha como revelar isso ao governo, a ninguém. Foi um pedido", disse.
"Vim para cá com o espírito olímpico de lutar pelo Brasil, pela paz, pelo
desenvolvimento sustentável e eu posso te dizer que quando passei ali diante
das autoridades, eu senti uma boa dose de orgulho de saber que nesses 500 anos
de história do Brasil nós tínhamos eleito a primeira mulher presidente da
República.
Era esse espírito que estava ali presente."
Marina disse que as críticas do governo não importam. "O mais importante é
que estou fazendo meu trabalho. E isso ficará como legado para o Brasil."
II- MENSALÃO CONTINUA NEGADO
PELO PT CLARO
Num texto inteligente Augusto
Nunes desmonta o dito no vídeo postado nesta semana por Ruy Falcão Presidente
do PT sobre o mensalão, sua palavras tudo uma grossa mentira suas alegações não
prosperam perante pessoas com um mínimo de inteligência, suas desculpas se
chocam com os fatos e as provas do que ocorreu, mas a eles só isto resta até
que os Ministros do STF julguem de maneira isenta os inquéritos contra todos os
participantes deste roubo, considerado pelo Sr. Procurador Gurgel, o maior de
todos. Leiam;
Juarez Capaverde
O palavrório de Rui Falcão derrapa em Duda Mendonça e naufraga nas Bahamas junto com o golpe inventado por Lula para encobrir o escândalo do mensalão
“Está previsto para a próxima semana o julgamento da
Ação Penal 470, apelidada por um ex-deputado e pela mídia como ‘mensalão’,
começa a discurseira de Rui Falcão no vídeo divulgado nesta sexta-feira. “Não
houve pagamento, nem mensal nem a qualquer título a parlamentares para votarem
a favor do governo”, mente o presidente do PT alguns segundos e dezenas de
piscadas adiante. “Os repasses de recursos destinados a pagar despesas de
campanha de diretórios do PT e de partidos aliados não guardavam relação com
apoio a projetos do governo”.
O ex-jornalista que rompeu relações com a verdade deu
azar outra vez: a conversa fiada bateu de frente com a reportagem do Estadão que divulgou, também nesta
sexta-feira, as mudanças introduzidas pelos novos advogados do publicitário
Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes Silveira nas alegações finais
encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal. Rui Falcão faz o que pode para
rebatizar a grande bandalheira de “Ação Penal 470″ (ou “AP-470″, que soa melhor
ainda por ocultar o palavrão “penal”). O documento redigido em junho prefere
usar o velho nome de guerra.
“Duda Mendonça é uma figura externa, alheia ao
‘esquema do mensalão’ e à ‘organização criminosa’”, afirmam os defensores do
ex-marqueteiro do rei. “Dos 38 acusados, 36 teriam alguma relação com o
‘mensalão’ por terem determinado a realização, realizado, recebido ou
intermediado o recebimento de pagamentos que teriam como objetivo arregimentar
apoio político ao governo do PT no Congresso”. Não é o caso de Duda e Zilmar,
argumentam.
Acusados de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e
gestão fraudulenta, Duda e Zimar confirmam ter recebido numa conta bancária
aberta nas Bahamas R$ 10 milhões depositados por Marcos Valério, gerente-geral
do mensalão. 10,5 milhões numa conta bancária aberta pelos clientes nas
Bahamas. Mas ressalvam que a quantia era parte dos R$ 25 milhões que o PT lhes
devia pela prestação de serviços de publicidade e propaganda na campanha
presidencial de 2002 ─ e que a forma de pagamento foi imposta por Marcos
Valério.
Diferentemente dos demais acusados, afirma o
documento, Duda e Zilmar “entabularam com o PT uma relação legal, formalizada
em contrato investido de objetivo lícito, para a execução de atividades legais
efetivamente prestadas”. Os advogados também argumentam que os dois clientes
foram pagos pelo trabalho feito em 2002 ─ antes, portanto, que a engrenagem do
mensalão fosse posta em
movimento. Traduzido do juridiquês para língua de gente, o
documento sustenta que Duda está dizendo que só está no banco dos réus por ter
sido forçado a optar entre a fórmula criminosa e o calote.
Se não topasse a bandidagem, disse o publicitário ao
depor na CPI dos Correios, não receberia um único centavo de Marcos Valério,
que fez a advertência em nome do PT. Valério jura que não fez nada sem a
autorização de Delúbio Soares. Delúbio jura que não fez nada sem a autorização
da direção do PT. Os Altos Companheiros não faziam coisa alguma sem a
autorização do onipresente José Dirceu. O chefe da Casa Civil garante que não
fez nada sem a autorização do presidente Lula. Lula diz que nunca soube de
nada.
Desde a descoberta do escândalo em 2005, o professor
de tudo não deu um pio sobre as revelações do homem que inventou o Lulinha paz
e amor. Não há o que dizer sobre um episódio que não se encaixa na fantasia
parida para driblar a montanha de provas e evidências. Se o mensalão foi uma
trama golpista forjada pela oposição para derrubar o governo, onde é que entram
os R$ 10,5 milhões depositados nas Bahamas? Como justificar o uso de um caminho
que passa pela lavagem de dinheiro, faz escala na evasão de divisas e, em
países sérios, acaba na penitenciária?
Obediente ao chefe supremo, Rui Falcão também não
toca no assunto. Se cinismo desse cadeia, nenhum dos dois escaparia da prisão
perpétua.
Augusto Nunes
III- POLICIA FEDERAL CONFIRMA
MENSALÃO E O ROUBO PETISTA
Sem mais comentários,
leiam;
Mensalão desviou pelo menos R$ 101 milhões do governo
Laudo da Polícia Federal confirma uso de dinheiro público pelo esquema
Carolina Brígido- O Globo
BRASÍLIA - Após sete anos de investigação e mais de
50 mil páginas de processo com inquirição de cerca de 600 testemunhas, peritos
oficiais conseguiram mapear o tamanho do mensalão, esquema político de
pagamento de propina a parlamentares da base do governo Lula.
O chamado valerioduto, que o Ministério
Público diz ter sido comandado pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil José
Dirceu, desviou pelo menos R$ 101,6 milhões. O número foi apurado por
investigadores da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do Tribunal
de Contas da União (TCU).
Laudo da Polícia Federal confirma também
que o esquema usou dinheiro público, originário do Banco do Brasil. Os saques
de R$ 4,652 milhões realizados em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro têm como
fonte recursos que a empresa DNA, de Marcos Valério, recebeu do fundo Visanet
para prestar serviços de publicidade ao BB.
As informações constam da Ação Penal 470, que tem 38
réus e será julgada a partir desta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal
(STF). Reforçam as chances de condenação de acusados no processo —
especialmente daqueles que participaram diretamente das operações financeiras.
Levantamento inédito feito pelo GLOBO nos laudos
periciais anexados ao processo detalha como o esquema foi abastecido. Os
números incluem dados compilados pelos peritos da Polícia Federal e os produzidos
pela defesa. A maior parte dos recursos (R$ 88,695 milhões) passou pelas contas
bancárias das empresas de Marcos Valério, acusado de ser o principal operador
do mensalão. Em 2003, foram R$ 32,754 milhões. Em 2004, mais R$ 55,941 milhões.
Esses valores estão registrados na contabilidade das empresas de Marcos
Valério, segundo dados compilados pelos seus contadores.
A maior fatia viria de empréstimos concedidos pelos
bancos Rural e BMG às empresas de Valério, que foram inscritos na versão
corrigida dos livros contábeis depois que o escândalo veio a público em 2005.
Essa cifra chegou a ser questionada pelos peritos da Polícia Federal.
Laudo da perícia oficial, que Valério tentou anular,
sustenta, após analisar a contabilidade da empresa SMP&B, que os “empréstimos
não foram registrados na contabilidade original da empresa, sendo lançados
posteriormente, após a divulgação dos fatos na imprensa”.
Os peritos atestaram, porém, que os empréstimos
existiram, apesar de ressaltar que os integrantes da quadrilha montaram um
emaranhado de operações financeiras para esconder as transações dos órgãos
oficiais e impossibilitar a identificação dos destinatários finais dos
recursos.
Cálculo inclui o que Duda recebeu no exterior
Somam-se aos empréstimos os R$ 10,8 milhões remetidos
por doleiros ao publicitário Duda Mendonça. Contas operadas, segundo a Polícia
Federal, pelo Banco Rural e por empresas com sede em paraísos fiscais foram
usadas para saldar no exterior as dívidas do PT com o marqueteiro que trabalhou
para a campanha do ex-presidente Lula em 2002.
Os peritos da PF e auditores do TCU
encontraram ainda recursos que deixaram de ser repassados ao Banco do Brasil e
foram embolsados pela DNA, uma das empresas de Valério. Auditores do TCU
analisaram notas fiscais que a DNA apresentou para justificar serviços de
publicidade prestados ao BB.
Para os auditores, só no universo analisado, a DNA
deixou de repassar ao banco R$ 2,923 milhões. Esse dinheiro seria referente ao
“bônus de volume” (BV), uma bonificação concedida no meio publicitário que,
segundo o contrato entre a DNA e o Banco do Brasil, deveria ter sido devolvida
à instituição financeira.
Os auditores do TCU estimam que, se considerado todo
o volume de recursos repassados à DNA pelo banco, a cifra desviada de BV
poderia chegar a R$ 37,663 milhões. Em julho deste ano, ao julgar um processo
sobre o assunto, os ministros do TCU consideraram que as bonificações não
precisavam ser devolvidas ao BB por conta de lei aprovada em 2010.
Mas a decisão não trata de eventuais desvios de
recursos para fins políticos. Ou seja, o tribunal arquivou o processo
administrativo de cobrança dos recursos, mas não se pronunciou sobre aspectos
penais.
A movimentação financeira para rastrear o dinheiro do
mensalão foi objeto de disputa jurídica no processo. A defesa de Valério tentou
anular o material produzido pelo Instituto Nacional de Criminalística da PF. No
julgamento, deve voltar a questionar a validade dos laudos oficiais.
“Manipularam,
falsificaram e alteraram registros e documentos, de modo a modificar os
registros de ativos, de passivos e de resultados; omitiram milhares de
transações nos registros contábeis; realizaram registros de transações sem
comprovação ou as simularam; e aplicaram práticas contábeis indevidas”, diz um
dos laudos da Polícia Federal que a defesa de Valério contesta. O mesmo
documento atesta que foram impressas 80.000 notas fiscais falsas.
Em 2010, os advogados de Marcos Valério conseguiram
autorização do relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, para que
peritos privados analisassem contas e laudos da PF. Dois peritos de Minas
produziram laudo em que tentam provar que o mensalão não se valeu de verbas
públicas e que tudo foi registrado na contabilidade das empresas.
Segundo documento da Controladoria Geral da União
anexado à ação penal do mensalão, a DNA foi favorecida no período de 2003 e
2004 pela diretoria de Marketing do BB. A CGU constatou que a empresa levou a
maior fatia da verba publicitária, ultrapassando o estabelecido no contrato.
Laudo de 2009 da PF mostra que a DNA recebeu R$ 73,851 milhões entre maio de
2003 e junho de 2004.
Empréstimos são verdadeiros, diz Valério
O advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério,
sustenta que os recursos distribuídos por seu cliente, atendendo à orientação
do PT, foram adquiridos por meio de empréstimos junto aos bancos Rural e BMG:
— Na fase de perícia, ficou provado que os
empréstimos são verdadeiros. Os recursos efetivamente saíram de contas
bancárias de titularidade dos bancos para a conta de titularidade das empresas
SMP&B e DNA, tendo sido os mesmos regularmente registrados no Sisbacen
(sistema de informações do Banco Central).
Ele não comentou o julgamento.
— Não falo nada a respeito disso. Não é tarefa do
advogado fazer prognóstico.
IV- MENSALÃO NA VISÃO
INTERNACIONAL
Por Reinaldo Azevedo na
Veja
Na Economist, a Justiça e as ratazanas. Ou: O mensalão e a questão da impunidade. Ou ainda: Atenção, senhores ministros!
Sempre que a revista inglesa The
Economist deu alguma notícia positiva sobre o Brasil, os petistas saíram por aí
batendo bumbo. Desta vez, eles ficaram caladinhos. A publicação traz um texto
sobre o julgamento do mensalão. Segundo diz, o impacto político imediato é
pequeno, mas o evento contribui para diminuir a cultura da impunidade. Huuummm…
Depende. Se for todo mundo inocentado, pode-se ter o contrário, não é mesmo?
De cara, a Economist lembra que a má
reputação (“sleazy”, também “sujo”) não tem sido empecilho para que políticos
se elejam no Brasil. Cita os ocaso de Fernando Collor, o impichado, que voltou
ao Senado, e de Paulo Maluf, que, “acusado de roubo (…), é agora congressista”.
A revista atribui a impunidade ao fato de que o Parlamento precisa dar licença
para que seus membros sejam processados e à prerrogativa de foro (são julgados
pelo supremo). Pode não ser bem assim, mas é fato que a impunidade existe.
Dado esse contexto, a revista classifica
de “raridade” o julgamento do mensalão. E sintetiza o caso: “o PT desviou
dinheiro de verba oficial de publicidade e de fundos de pensão controlados por
estatais para pagar parlamentares de partidos aliados, em troca do seu apoio”.
A revista lembra que o escândalo veio à tona em 2005 e está no Supremo desde
2007. E assim encerra o parágrafo: “Only now are the judges ready to try it.”
Ou: “Só agora os juízes estão prontos para julgá-lo”. É uma constatação de
espanto pela demora, é claro!
O caso relatado em língua estrangeira
parece nos envergonhar de modo especial porque fica faltando aquela melodia com
que, “nestepaiz”, já se naturalizou o escândalo. Leiam este trecho:
“The defendants face a range of charges including corruption, conspiracy, embezzlement, money-laundering and misusing public funds. Some admit they helped finance political parties off the books, which is illegal but common in Brazil. Others deny any role in the illicit payments.”
Ou: “Os acusados enfrentam acusações como
corrupção, formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e desvio de
recursos públicos. Alguns admitem ter ajudado a financiar partidos com caixa
dois, o que é ilegal, mas muito comum no Brasil. Outros negam qualquer relação
com os pagamentos ilegais”. Olhe aí, Delúbio: tente a expressão em inglês para
“recursos não-contabilizados”: “off the books”…
É evidentemente desagradável a gente ter
de se deparar com o olhar estrangeiro — e preciso! — sobre o nosso país: “o que é ilegal, mas muito comum no Brasil”
(which is illegal but common in Brazil). Vale quase como um emblema.
A Economist observa que o julgamento do
mensalão não terá grandes consequências políticas, especialmente para a
presidente Dilma porque ela não é próxima dos acusados. Sua virtude seria
contribuir para diminuir a cultura da impunidade, já que os políticos, diz,
abusam de sua imunidade para cometer crimes. Faz sentido. Mas é claro que isso
depende do resultado, não é?
O texto não deixa de ser otimista com o
país, que estaria mais transparente hoje do que antes, Trata-se de uma
afirmação controversa, acho eu, não ancorada em fatos. Será mesmo mais
difícil ser corrupto hoje do que há 15 anos, como afirma um dos entrevistados
pela Economist? O caso Delta parece demonstrar que não! Ou este não é o país
que inventou uma lei especial só para tocar as obras da Copa e do PAC, que
estão praticamente imunes à investigação?
Pois é… O mundo está de olho no Supremo.
É óbvio que o julgamento, por si, não significa nem avanço nem recuo da
impunidade. É o seu resultado que vai definir uma coisa e outra. Os 11 do
Supremo estarão decidindo se existe ou não pecado entre o Oiapoque e o Chuí.
Vamos ver se será a Justiça a vencer as
ratazanas ou o contrário.
Por Reinaldo Azevedo
V- DILMA
COMO BOA PETISTA AGE SEM ÉTICA
Em
encontro privado com Edir Macedo em Londres, Dilma trata das eleições em São Paulo, depois de
desmentir o encontro não teve como não admitir já que houve muitas testemunhas. Edir Macedo o dono da Record, aliado
inconteste dos petistas é também dono do partido que Russomano candidato a
Prefeitura paulista é filiado e está por ele concorrendo, sendo o principal
adversário de José Serra, já que o menino inventado por Lula o Demente se
encontra com poucas chances. Dilma, descaradamente, pediu a Edir Macedo que não
se aliasse ao PSDB de Serra em nenhuma circunstâncias, ou seja, se por um acaso
o ex-ministro trapalhão chegar ao 2’
turno, e apesar de Russomano ter admiração por Serra, era para Edir influir e
decidir pelo apoio ao petista, e que mesmo que Serra vença não se alie a ele, primeira
mandatária de uma nação em visita oficial a uma solenidade internacional tratar
de assuntos eleitorais é realmente de uma desfaçatez extraordinária, mas eles são
assim mesmo, sempre querendo passar a perna nos princípios legais, já que suas
leis não são as que regem o país e sim o partido, e ainda tem a cara-de-pau de
desmentir o dito, é realmente estamos bem representados por esta cambada
chamada PT. Leiam;
Juarez Capaverde
Dilma admite que tratou, em Londres, de eleição em SP com dono de emissora de TV. “Eu estava brincando.” Ela tem um conhecido senso de humor
Não fosse o país estar narcotizado há
muito pela droga do petralhismo, que destrói a inteligência, o bom senso e, com
frequência, a vergonha na cara, é claro que o assunto mereceria o tratamento de
escândalo. Dilma Roussef está em Londres em visita oficial. Lá chegou como
presidente da República. Embarcou no avião presidencial para cuidar dos
interesses do país.
Decidiu visitar as instalações da Rede
Record, que transmite os jogos. Reuniu-se com o dono da emissora, Edir Macedo,
que também tem uma igreja — a Universal do Reino de Deus — e um partido: o PRB,
cujo presidente estava presente. E tratou do quê? Da eleição em São Paulo, conforme
revela a Folha na edição de hoje. E como o fez? Recomendando que o partido do
dono da emissora e da igreja não se aliasse, de modo nenhum, à oposição.
E a muitos a coisa toda pareceu
corriqueira. Imaginem, sei lá, um presidente da República de um outro partido
que mantivesse esse tipo de conversa com algum dos acionistas da Rede Globo. Os
batráquios a soldo saíram clamando pelo “controle social da mídia”.
A própria Dilma sabe que foi muito além
do razoável. Tanto é assim que decidiu falar sobre o assunto nesta sexta. Leiam
trecho do que informa Leandro Colon, na Folha Online.
Volto depois:
A presidente Dilma Roussef confirmou
nesta sexta-feira (27) que, em uma reunião privada ontem em Londres, fez uma
recomendação ao presidente do PRB, Marcos Pereira, para não fazer acordo com a
oposição nas eleições municipais. Incomodada com o vazamento da conversa, a
presidente tentou minimizar o episódio, e disse que o diálogo foi em tom de
brincadeira.
“Ele introduziu a questão dizendo que
preferia fazer acordo com os partidos da minha base. Eu falei ‘ótimo, você não
faça acordo com a oposição’, e ri pra ele. Foi uma conversa absolutamente fora
do contexto, era uma brincadeira”, disse, em entrevista coletiva em Londres.
“Não estávamos discutindo isso. Foi
comentado e eu brinquei com ele. Eu não faço nenhum pedido neste sentido, ele
que faça o acordo com quem ele achar que deve”, disse. “Porque eu tenho que
discutir quem faz aliança com quem?”.
(…)
Comento
O senso de humor de Dilma Rousseff é um troço famoso, conhecido, não é mesmo? Eles perderam completamente a noção de limites. O estado é, definitivamente, tratado como assunto privado do petismo.
É claro que lá entre eles também há
divergências. Mas que fique claro: são sempre divergências sobre a melhor
maneira de manter esse estado capturado. Uma emissora de televisão é uma
concessão pública, que recebe alguns milhões de verba oficial de propaganda.
Trata-se de uma relação absolutamente imprópria. Nunca antes na história nem do
lulismo se viu algo assim…
Por Reinaldo Azevedo
VI-
PT ESTÁ NO LIMITE, USA ALIADOS PARA AMEAÇAR MINISTROS
Ontem trouxe para vocês a ameaça velada
que o Ministro Gilmar Mendes estava sofrendo por parte de aliados do PT. A
reportagem de Mino Carta da Carta Capital é deveras esclarecedora dos objetivos
nela inseridos, atingir o Ministro Gilmar Mendes que ousou afrontar o líder máximo
Lula o Chantagista divulgando a ameaça de chantagem feita por Lula, agora os
petistas usam seus “amigos” patrocinados pelo dinheiro público para inventar
assuntos que poderiam trazer problemas para o Ministro Gilmar, são de um
descaramento incrível, até o advogado de Marcos Valério desclassificou a
mentira inventada cujos documentos apresentados pela reportagem são
falsificados, e sabem quem os fez, um falsificador mineiro amigo dos petistas
que anteriormente já trabalhou no dossiê que tentaram impingir a José Serra nas
eleições para o governo paulista em que disputava com o hoje Ministro de Dilma
Mercadante, e claro, virão à mídia negar que tenham sido eles que inventaram a
mentira, são sorrateiros e jogam sujo sempre, este é o partido da ética o PT.
Leiam;
Juarez
Capaverde
Mensaleiros em ação – Gilmar Mendes: “Pensei que eles fossem me acusar de ter matado Celso Daniel…” Ou: Atenção, ministros do STF: A quadrilha os está chantageando! Ou vocês fazem o que ela quer ou ela promete difamá-los
O jogo é pesado! Aquele negócio que se
confunde com imprensa e que hoje atua a serviço do petismo, do governismo e dos
mensaleiros perdeu a noção de qualquer limite. Nadando na dinheirama de
governos petistas e das estatais e certa da impunidade — apostando, de resto,
na lentidão da Justiça —, essa gente publica qualquer coisa, o que lhe der na
telha, o que o chefe mandar.
A Carta Capital, comandada pelo notório
Mino Carta, cuja independência é conhecida, certo? — resolveu anunciar a
existência de uma suposta lista de beneficiários do chamado “mensalão mineiro”.
Nela estariam o ministro Gilmar Mendes (claro!), a Abril (por que não? Duas
parcelas de R$ 49,5 mil!!!), ministros de FHC e o próprio ex-presidente.
É estupefaciente! Há indícios de que o
papelório foi forjado pela mesma quadrilha que falsificou a lista de Furnas.
Saibam os senhores: bandidos estavam tentando emplacar essa nojeira na imprensa
séria faz algum tempo. Todos sentiram o cheiro da farsa e caíram fora. Menos a
“Carta Capital”, que, afinal, tem uma missão. Exatamente porque conhece o
cheiro da farsa.
O jogo é conhecido. A revista lança a
porcaria, a rede suja na Internet, igualmente financiada por dinheiro
público, encarrega-se de pôr a coisa pra circular, a difamação se espalha, gera
movimento e, depois, ninguém mais fala do assunto. Trata-se de um último
esforço para tentar tirar Mendes do julgamento do mensalão.
Eu não sei qual será o voto do ministro.
Só ele sabe. Se Zé Dirceu tem motivos para temê-lo — daí o esforço para tirar o
ministro do julgamento —, não deve ser diferente com Marcos Valério, certo?
Nessa perspectiva, ele próprio poderia desejar o mesmo. Não obstante, sua
defesa divulgou uma nota, que reproduzo abaixo. Volto em seguida:
NOTA À IMPRENSA
A defesa de Marcos Valério Fernandes de Souza manifesta sua perplexidade com o teor de matéria publicada nesta data pela Revista Carta Capital. Trata-se, lamentavelmente, de reportagem baseada em documentos e informações falsas. Ao que tudo indica, documentos provavelmente produzidos por pessoa notoriamente conhecida por seu envolvimento em fraudes diversas em Minas Gerais, que recentemente esteve preso acusado de estelionato e que, inclusive, seria beneficiado, de forma no mínimo curiosa, no próprio documento falsificado.
A defesa de Marcos Valério reitera seu
respeito e confiança no Poder Judiciário, especialmente no Supremo Tribunal
Federal, manifestando seu repúdio a qualquer dúvida que seja levantada sobre a
credibilidade, a capacidade jurídica e a imparcialidade do Ministro Gilmar
Mendes. Trata-se de magistrado que exerce suas funções de forma exemplar,
dignificando seu exercício no Pretório Excelso.
Repita-se: a matéria baseia-se em
documentos e informações falsas, cujo teor são veementemente rechaçados por
Marcos Valério Fernandes de Souza. Os dois documentos constantes da publicação
não foram produzidos ou assinados pelo mesmo, parecendo ser mais uma montagem
do conhecido falsário.
Marcos Valério aguarda, com serenidade, o
início do julgamento da Ação Penal nº 470 pelo Supremo Tribunal Federal.
Belo Horizonte, 27 de julho de 2012
Marcelo Leonardo
Advogado Criminalista e defensor de Marcos Valério
Voltei
O curioso é que a lista reproduzida na revista não traz o nome do ministro, apresente só na peça difamatória que circula na Internet. Até onde essa gente pode ir, alimentada com dinheiro público? Eis uma boa questão. Falei há pouco com o ministro. Não resta outra reação que não a ironia:
“Nossa! Que coisa! Cheguei a pensar que eles fossem me acusar de ter matado o prefeito Celso Daniel… Mas acho que eles sabem que não fui eu, como sabem que essa lista é uma farsa, coisa de bandidos!”
STF refém
A quadrilha que faz essas coisas está mandando um recado aos ministros do Supremo: aqueles que não votarem “direitinho” poderão ser vítimas da rede de difamação. E, como a gente vê, eles não distinguem verdade de mentira.
Que coisa asquerosa!
Esse mercado deve operar mais ou menos
com a lógica vigente no submundo dos matadores de aluguel, cangaceiros e
pistoleiros. A depender do serviço, sobe o preço. Tudo bem! O dinheiro público
dá conta do recado. É um saco sem fundo. Tudo vale a pena se a grana não é pequena.
De resto, havendo uma condenação na
Justiça, tem quem paga: nós!
Por Reinaldo Azevedo
Frase do dia
[O mensalão] foi o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de
desvio de dinheiro público flagrado no Brasil.
Roberto Gurgel, Procurador Geral da República
Leram quem disse a fase acima, foi nada mais nada menos que o
Procurador Geral da República, um homem de vida ilibada a qual também os
petistas quiseram manchar e não conseguiram, agora o fazem contra o Ministro Gilmar
Mendes, estas são as táticas usadas por este bando de criminosos e ladrões
acobertados pelo partido político PT, ou seja, Partido dos Trapaceiros é o que se
deduz dos políticos e militantes da sigla.
Juarez Capaverde
Até amanhã.
As fotos inseridas nos textos o foram
pelo blogueiro. Juarez Capaverde
Nenhum comentário:
Postar um comentário