Bom dia, a disputa política
em São Paulo
está se ficando fora dos padrões da normalidade, Lula o Demente, e o PT, não
admitem perder as eleições para a Prefeitura, e isto está se tornando deveras
perigoso pela maneira como os petistas estão usando de todos os meios legais e
ilegais para atingirem seus objetivos. Já há alguns dias estão usando as incursões
da PM paulista, uma das mais preparadas deste país, como forma de desestruturar
de alguma maneira o que é uma das virtudes paulistanas, se for comparado o
numero de moradores e povoação flutuante da cidade com os números de homicídios
e outros delitos em São Paulo
estes números estão bem abaixo do creditado como normal pela ONU, mas isto não
satisfaz os petistas, estão imbuídos de usarem até de mentiras para atacar o órgão
policial paulista e creditar a oposição, o PSDB que governa a cidade e o Estado
um mal maior do que as estatísticas apontam, e assim usarem de forma descarada,
como é de seu feitio, contra José Serra que está na frente nas pesquisas sendo
ele do partido governante. Como lhes é conveniente esquecem que o Estado de
piores índices no quesito homicídio e outros atos infracionais, são computados à
Bahia, estado governado pelo petista Jaques Wagner, e ao Rio de Janeiro também governado
pelo amigo Sérgio Cabral, são de fato uma súcia de bandidos estes petistas, e não
se pode deixar de suspeitar se não estão por trás desta situação toda, eles são
capazes disto e de muito mais como já sabemos. Abaixo lhes trago o texto de Reinaldo
Azevedo sobre a carta divulgada do comandante-geral da PM, com sua opinião
sobre o assunto, Reinaldo por diversas vezes já trouxe textos com números
mostrando que o Estado paulista é hoje o mais eficiente na repressão a
bandidagem, mas o PT e sua turma usam de artimanhas para mostrar o contrário,
se fixando numa situação de momento. Leiam a carta e o texto;
Juarez Capaverde
A carta do comandante-geral da PM de SP e as verdades que a imprensa engajada tenta omitir. Ou: 100 mil jornalistas seriam, no conjunto, mais decentes do que 100 mil policiais?
O coronel Roberval Ferreira França, comandante-geral
da Polícia Militar do Estado de São Paulo, divulgou uma carta no Facebook que
tem apenas um defeito. Embora seja a voz de seu comandante-geral, o texto
deveria estar ainda mais claramente caracterizado com a voz da instituição. Tem
de ser um documento oficial da PM. O texto é tão esclarecedor, diga-se, que
poderia vir assinado também pelo secretário de Segurança e pelo próprio
governador do estado. Leiam. Volto em seguida.
Carta ao Povo de São Paulo e do Brasil
A Polícia Militar defende
e protege 42 milhões de pessoas que residem no estado de São Paulo. Para quem
pergunta se a população confia na Polícia, os números falam por si: no último
ano, atendemos a mais de 43 milhões de chamados de pessoas pedindo ajuda,
socorro e proteção; realizamos 35 milhões de intervenções policiais, 12 milhões
de abordagens, 310 mil resgates e remoções de feridos e 128 mil prisões em
flagrante (89 mil adultos e 39 mil “adolescentes infratores”); apreendemos 70
toneladas de drogas e mais de 12 mil armas ilegais; recuperamos 60 mil veículos
roubados e furtados. De janeiro a junho, a população carcerária do estado
cresceu de 180 mil para 190 mil presos, o que representa 40% de todos os presos
do Brasil.
O estado de São Paulo
ocupa o 25º lugar no Mapa da Violência 2012, publicado em maio pelo Instituto
Sangari e registra hoje uma taxa de 10 homicídios/100 mil habitantes, uma das
mais baixas do país. Só para ilustrar, o Rio de Janeiro registra a taxa de 30
homicídios/100 mil habitantes, e Alagoas chegou à impressionante taxa de 73
homicídios/100 mil habitantes. Tudo isso parece incomodar muito algumas
pessoas, que tentam, por várias medidas, atacar e enfraquecer uma das mais bem
preparadas e ativas polícias do nosso país. Essas pessoas ignoram muitos fatos
e verdades. Neste ano, tivemos mais de 50 policiais militares assassinados covardemente
e temos hoje mais de 5 mil policiais militares que ficaram inválidos na luta
contra o crime.
Mesmo assim, não iremos
nos acovardar. A Polícia Militar de São Paulo continuará sendo a força e a
proteção das pessoas de bem que vivem em nosso Estado. Como
policial, tenho orgulho de fazer parte dessa grande instituição e, como
comandante, tenho orgulho dos 100 mil profissionais que trabalham comigo na
luta contra o crime.
Peço a todas a pessoas de
bem que acreditam em nosso trabalho que divulguem essa carta.
Muito obrigado!!!
Roberval Ferreira França
Coronel PM
Comandante Geral
Voltei
Considero um dever passar essa carta adiante e tornar públicos os números sobre a atuação da Polícia Militar, que são, como pude apurar, verificáveis porque devidamente registrados. Notem: além do combate ao crime, nada menos de 310 mil resgates e remoções de feridos. Não há instituição no Brasil desse porte. Aliás, duvido que haja coisa igual no mundo.
Considero um dever passar essa carta adiante e tornar públicos os números sobre a atuação da Polícia Militar, que são, como pude apurar, verificáveis porque devidamente registrados. Notem: além do combate ao crime, nada menos de 310 mil resgates e remoções de feridos. Não há instituição no Brasil desse porte. Aliás, duvido que haja coisa igual no mundo.
Essa polícia tem problemas? Tem, sim! Mas
também se apresenta, com muita frequência, como a solução. O coronel faz muito
bem em chamar a atenção para os números, que indicam não só uma segurança
pública sob controle como uma evidente melhoria no atendimento. Não obstante,
estão tentando massacrá-la. Há uma soma infausta de esquerdismo bocó,
eleitoralismo rastaquera e, infelizmente, bairrismo — anti-São Paulo!!! — que
tenta transformar uma instituição virtuosa numa espécie de estorvo.
A determinação de um procurador da
República, apaixonado pelos holofotes, de pedir o afastamento do comando é, em
si mesma, uma indignidade e, ela sim, uma violência com o povo de São Paulo.
O crime existe? Existe! Está aí! Tem de
ser combatido. A PM faz a sua parte. E o faz com mais eficiência do que suas
congêneres na esmagadora maioria dos outros estados, inclusive naqueles que
teriam motivos para ter menos problemas na área de Segurança Pública. Uma
corporação de 100 mil homens está, no entanto, sujeita a problemas,
especialmente quando lida com o crime e reúne pessoas armadas? Ora, esse é um dado
estrutural das forças policiais no mundo inteiro, mesmo nos países mais
socialmente justos do que o Brasil.
Houvesse cem mil jornalistas no
país, teríamos, entre eles, bandidos infiltrados. Aliás, existem penas de
aluguel — uma forma de jaguncismo com as letras — em grupo bem menor do que
esse, não é mesmo? Reúnam-se 100 mil professores, 100 mil padres, 100 mil
pastores, 100 mil ongueiros, 100 mil procuradores da República, 100 mil
defensores públicos… Na verdade, dividam esses grupos todos por 100, fiquemos
com mil de cada categoria, e vamos avaliar a moralidade média.
A PM tem combatido tanto os seus bandidos
como os excessos daqueles que, não sendo bandidos, erram gravemente no seu
trabalho. Qual dessas corporações pune imediatamente o “companheiro” por uma
falha grave no trabalho?
Respondam àquilo que escrevo
Alguns reclamam: “Você não está publicando críticas ponderadas à PM nos comentários”. Algumas estão sendo publicadas. Recuso aquelas que respondem àquilo que não escrevi. E eu não escrevi em nenhum momento que devemos aplaudir os índices de violência de junho. Mas eu escrevi, sim, que, tudo o mais constante (e a tendência é que não seja), São Paulo ainda estará na rabeira da violência. Isso eu escrevi. Por que não contestam? Eu escrevi, sim, que, se os índices de violência do Brasil fossem os mesmos de São Paulo, quase 30 mil vidas seriam poupadas por ano. Por que não me contestam? E eu NÃO ESCREVI que a PM agiu certo no caso daquelas duas mortes. Logo contestar-me nisso é uma estupidez e uma ociosidade.
Eu estou preparado para discutir com
pessoas que têm pensamento lógico e que se apegam aos fatos, não aos
preconceitos. Eu estou preparado para discutir com pessoas que entendem que o
papel da Polícia Militar é, principalmente, reprimir o crime, e não se dedicar
a especulações sobre a justiça ou injustiça social, que é outro departamento. E
não que a PM a tanto não se dedique: 310 mil resgates e remoções num único ano
são uma prova de dedicação ao outro.
Essa PM tem de melhorar? Tem, sim! Mas,
se o senhor Gilberto Dimenstein decreta a “calamidade” num estado com esses
números, o que ele tem a dizer sobre o resto do país. A taxa de homicídios do
Brasil, excetuando-se São Paulo, é quase o triplo da do estado. E o que diz
esse valente? Vai decretar a falência do país? Ora, tenham a santa paciência!
Parabéns ao comandante-geral pelo texto.
Que seja mesmo reproduzido estado e Brasil afora. Não é a primeira vez que o
crime procura um alinhamento objetivo com a política e com a imprensa —
procurem o que quer dizer “alinhamento objetivo”; não se trata,
necessariamente, de uma conspiração — para fazer a pauta e, assim, tentar impor
a sua vontade.
Por Reinaldo Azevedo
II-
DILMA E O DILMÊS QUE NOS FAZ PASSAR VERGONHA
Como
sempre, Celso Arnaldo nos traz um texto magnífico que transcrevo para vocês,
infelizmente, muito ainda de vergonha iremos passar com a Sra. Dilma e sua falta
de conhecimento de nossa língua mãe. Dilma não diz “coisa com coisa” quando
fala mais de duas palavras, isto se constata facilmente se ouvirmos seus
discursos fora do que lhe é escrito por mãos outras, sua falta de coerência lingüística
é assombrosa, como já tivemos outro analfabeto na Presidência, mas que ao menos
improvisar sabia nada mais é de estranhar. E assim o Brasil vai passando a
outros povos uma triste amostra de nossa tão pouca cultura, sim, isto é o que
passam nossos líderes, então se presume que os brasileiros sejam todos do mesmo
padrão cultural, ou não? Lastimavelmente a grande maioria de nosso povo é de fato
analfabeta, ou analfabeta funcional como indicou os índices divulgados e que
passei a vocês há poucos dias, quando tivemos um Ministro da Educação que dizia
que a forma de se expressar não era importante, o que poderíamos esperar deste
governo torpe, sempre o pior, e um país com povo aculturado, facilmente será
subjugado por ideais nem sempre favoráveis ao seu bem estar, e sim a quem deter
o poder e dele faz seu principal objetivo. Leiam;
Celso Arnaldo abre a Olimpíada com a arrasadora apresentação da presidente: ‘Dilma em Londres: com 2:21, recorde olímpico de nada sincronizado’
Nosso enviado especial a Londres abre a cobertura dos Jogos Olímpicos com mais um texto que merece medalha de ouro. (Augusto Nunes)
CELSO
ARNALDO ARAÚJO
Dois dias antes da abertura oficial dos Jogos, Dilma
já brilhava – favoritíssima – em sua versão particular das Olimpíadas. Ontem,
no London Film Museum, participou da primeira prova – o Lançamento de Campanha,
modalidade em que os petistas são atletas imbatíveis. Essa, no caso, tem como
mote a “Promoção Turística do Brasil no Exterior”, mais conhecida como PT do
BE.
Em 2:21, incluindo o alongamento na descida da escada
do Aerolula e os push-ups na língua para os “how do you dos” da fila dos
cumprimentos no aeroporto de Heathrow, a SuperDilma bateria a marca olímpica,
desde 776 a.C,
de Nada Sincronizado, o que não constitui surpresa: há mais de dois anos, com
afinco e disciplina, ela se prepara para estabelecer recordes sucessivos na
modalidade, ao não dizer coisa com coisa e vice-versa, de trás para frente.
A vitória iminente não lhe subiu à cabeça, a exemplo
dos neurônios. Logo na largada, fez homenagem a outra superatleta, Hortência
Marcari, presente na arquibancada:
“Eu queria dizê que, em uma homenagem às Olimpíadas”,
iniciou, calando aqueles que temiam que ela homenageasse a Copa de 2014, “esse
evento foi apresentado por uma das maiores jogadoras de basquete brasileiro de
todos os tempos, a Hortência”, lembrando aos ingleses que só nós praticamos o
basquete brasileiro.
“Pra nós, é um orgulho trazê aqui uma pessoa com a
qualidade esportista da Hortência”.
Em cem anos, centenas de livros terão sido escritos
sobre Hortência — mas nenhum conseguirá definir seu talento com a precisão
desta cesta de trinta pontos:
– A qualidade esportista da Hortência.
Olímpica conhecedora do esporte brasileiro, Dilma
então define, com muita felicidade, nossa vocação nos campos e quadras:
“O Brasil é um campeão dos jogos coletivos. A
Hortência faz parte desse orgulho que nós temos, dessa trajetória do futebol,
no basquete, no vôlei, no handebol”, diz a presidente do país que nunca foi
campeão olímpico de futebol, basquete e handebol.
Uma legítima campeã olímpica tem o direito de jogar
para a galera e até de avançar no tempo – e sem doping:
“Saudamos essas Olimpíadas que são, sem dúvida
nenhuma, a melhor Olimpíada realizada até agora”, diz Dilma, talvez deixando
escapar o que decorou para dizer lá pelo dia 5 de agosto.
Não. Ela explica, sem perder o prumo:
“Nós no mundo temos de fazer sempre, a última
Olimpíada tem de ser sempre a melhor Olimpíada de todos os tempos. Eu tenho
certeza que aqui em Londres nós vamos vivê esse espetáculo”.
Sim, um espetáculo. Como o convite irresistível de
Dilma aos ingleses, dentro do espírito olímpico:
“Todos vocês serão muito bem recebidos. E de fato,
venham se encontrar no Rio de Janeiro, também venham se encontrar conosco”.
As Olimpíadas 2016 serão, portanto, os Jogos da
Amizade. Ela marcha célere para o recorde:
“E vamos todos, como disse aqui tanto o ministro
Gastão…
Um momento: ministro Gastão? Seria uma espécie de
heterônimo ou de apelido válido para todos os ministros envolvidos com os
preparativos da Copa 2014 e da Rio 2016? Não, espere. Seria o Gastão que
substituiu Pedrinho Novaes no Ministério do Turismo no ano passado? Por onde
andou esses meses todos? O que fez? O que deixou de fazer? Quem ouviu falar
dele, mesmo remotamente, desde que se tornou ministro do Turismo e antes de ser
visto e citado em Londres? Eis aí um recorde mundial de inação. Olímpico, quem
sabe.
Bem, Gastão, antes da prova, parece ter dito algo
como “celebrar a vida”. Dilma agarra o bastão e vai em frente, perto da linha
de chegada:
“Porque na verdade uma das grandes celebrações da
vida é o esporte”, arrisca ela, sem muita convicção. Mas a vitória já estava
assegurada. Dilma já “celebrava a vida”, o que quer que seja isso.
Hoje, já com a medalha de ouro ao peito, Dilma
bateria outro recorde – noticiado agora há pouco pelo Blog do Planalto, mas
ainda sem o vídeo correspondente. Após as vitórias do Brasil no futebol
feminino e masculino, chutou de primeira:
“Estamos aqui torcendo para que essa Olimpíada que
vai começar, que já começou, que nós, aliás, começamos com o pé direito, muito
bem começado, e estamos agora, inclusive, continuando esse começo de vitória.
Os Jogos de Londres já começaram muito bem começados
para o Brasil com o recorde de Dilma.
Texto publicado originalmente na
coluna de Augusto Nunes em Veja
III-
ROBERTO JEFFERSON POR REYNALDO BH
É
desnecessário comentar um texto de Reynaldo BH, como é conhecido Reynaldo Rocha,
são jóias que nos permitem avaliar que, felizmente, temos no Brasil pessoas com
sua capacidade e cultura, assim como muitos outros nesta nação, menos nos altos
escalões governamentais o que é uma pena, parabéns Reynaldo, deste fã que
modestamente escreve este blog, e com muito orgulho leva a seus leitores seus
textos sempre que tem o prazer de recebê-los. Leiam;
Juarez Capaverde
Reynaldo-BH: ‘Saúde, Roberto Jefferson. E cadeia pelos crimes que cometeu’
REYNALDO
ROCHA
“Quando me
encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa,
Mas meu peito se desabotoa.
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa,
Pois que senão o coração perdoa…”
(Chico Buarque – Fado Tropical)
Meu coração tem mesmo um sereno jeito. E eu mesmo me
contesto. O que me fez assim? A vida, sem dúvida. Ou o fim dela.
Nada há de mais pesado e cruel que saber-se finito.
Todos dizemos saber. Mas vivemos como se imortais fôssemos. Talvez isto nas
faça despertar do sono a cada manhã.
E os que infelizmente são colocados frente ao que é
inevitável – pelo que dolorosamente aprendi – têm duas reações típicas: a
negação ou o medo.
Lula e Chávez, dois exemplos acabados do primeiro
comportamento, negam a dor do que vivem. Como se a negação fosse a saída mágica
para uma alternativa inexistente, pois que resta somente a luta para quem a
vida resolveu desafiar.
Outros sentem-se impotentes. Desamparados.
Assustados. Têm medo, enfim. O medo real que nunca diminui, mas acrescenta.
Como eu. Como tantos.
Entre estes figura o deputado mensaleiro Roberto
Jefferson.
“Tenho medo”, disse Jefferson ao ser confrontado com
a certeza de saber-se menor. De saber-se em mãos de terceiros sem mais nada
poder fazer para determinar o futuro. “O comando do navio está em outras mãos”.
Será que existe uma confraria dos assustados? Dos que
se enxergam menores do que imaginavam? Não sei.
Sei que existe uma compreensão que extrapola a quem
não vive (ou viveu) a mesma experiência de finitude.
Jefferson é diferente de Lula. Cito só como exemplo.
Capaz de produzir frases antológicas (“Tenho medo de você. Pois me provoca os
mais baixos instintos!”), e de citar autores que certamente leu, mostra a
distância de um bandido letrado para outro, ignorante.
São ambos bandidos. Ambos surpreendidos pela mesma
situação que os faz (ou deveria fazer) rever a postura de vida e o legado que é
a transcendência.
Um ri do que o amedronta, como se ôossemos todos
crianças a acreditar na força de super-homem. Sem kriptonita.
O outro mostra um resquício de humanidade.
Meu peito se desabotoa com a humildade superior de
quem se mostra humano. E se fecha frente aos insensíveis que acham possível
controlar até a morte.
Mas, como no verso/canção de Chico Buarque, minha mão
cega executa!
Entendo que acima do drama humano sempre estará a
cidadania. Além da morte que virá (mais cedo e anunciada para alguns) está a
permanência de uma nação, no sentido exato do termo.
Ao homem Roberto Jefferson desejo, de modo sincero,
força e pleno sucesso na luta em que as partes são desiguais. E os homens são
sempre a parte indefesa.
O político Jefferson, esse eu espero que o STF
condene.
E que cumpra com saúde (sem ironias vulgares) a pena
pelo malefício que ajudou a causar a este país.
Uma doença não é habeas corpus, nem mesmo presunção
de inocência. É somente uma tragédia. Que seja enfrentada como tal. Com sucesso
na luta de um ser humano contra a adversidade sempre existente na abreviação
acelerada de uma vida.
E que a tragédia política, moral e ética seja paga na
justa medida.
Saúde, Roberto Jefferson.
E cadeia pelo que cometeu!
Espero ainda estar vivo para ver estas duas vitórias!
Ao contrário da poesia, coração por vezes não perdoa…
IV-
EDUCAÇÃO SÓ NÃO É IMPORTANTE PARA O GOVERNO
Esta
é a grande verdade, Educação só não é importante para o governo, e aqui já expliquei
muitas vezes o porquê, um povo sem cultura é um alvo fácil para que qualquer
governo implante sua ideologia, principalmente quando esta ideologia não é a
democracia, e o governo petista reza pela cartilha da “democracia das esquerdas”,
ou seja, pela cartilha comunista/fascista, e assim não dá, nem dará em nenhum momento
importância para a educação, somos hoje um povo subjugado pela nossa ignorância,
e isto é de suma importância a um governo que aqui quer implantar este tipo de
ideologia, e, através da ignorância e da publicidade mentirosa, leva a todos a
concordarem com suas iniciativas por este caminho, assim ensinou Goebbels o
grande marqueteiro nazista, e assim o fazem os marqueteiros do governo
orientados por cabeças importantes do partido petista, principalmente por Marco
Aurélio Garcia, o grão mestre Marxista/Fascista/Nazista do governo. Leiam o
texto de Lya Luft e saberão a verdade;
Juarez Capaverde
Lya Luft: Empregar o máximo de recursos em educação não quebra o país, coisa nenhuma: só constrói
(Publicado em VEJA de 18 de julho de 2012)
O INSTINTO ANIMAL
“Sendo bom esse instinto, o fator educação terá de ser visto como o
mais importante de todos na construção de um país mais justo”
Alguns traduzem por “instinto animal” o que o
economista inglês John Maynard Keynes na década de 30 descreveu como animal spirit, isto é, espírito animal. A
tradução do termo original não importa muito, importa o que significa, e
significa várias coisas: o gosto ou a capacidade pelo risco ao investir, por
exemplo, quando se fala em empresários e economia.
Neste artigo tomo a expressão como nossa capacidade
geral de sentir, pressentir algo, e agir conforme. Isso se refere não só a
indivíduos, mas a grupos, instituições, Estados, governos. Sendo intuição e
audácia, ele melhora se misturado com alguma prudência e sabedoria, para que o
bolo não desande.
Não me parece muito apurado o espírito animal que,
nas palavras de uma autoridade, declara que empregar 7% do PIB em educação (e
10% em mais alguns anos) vai “quebrar o país”. Educação não quebra nada: só
constrói. Sendo bom esse instinto ou espírito, o fator educação terá de ser
visto como o mais importante de todos. Aquele, sólido e ótimo, sem o qual não
há crescimento, não há economia saudável, não há felicidade.
A verdadeira democracia só floresce no terreno da boa educação
e ótima informação do povo.
Uso sem medo o termo “felicidade”, pois não me refiro
a uma cômoda alienação e ignorância dos problemas, mas ao mínimo de harmonia
interna pessoal, e com o mundo que nos rodeia. Não precisar ter angústias
extremas com relação ao essencial para a nossa dignidade: moradia, alimentação,
saúde, trabalho. Como base para tudo isso, educação.
Educação que pode consumir bem mais do que 7% do PIB
sem quebrar coisa alguma, exceto a nossa miséria nascida da ignorância; nossas
escolhas erradas nascidas da desinformação; nossa má qualidade de vida; e a
falta de visão quanto àquilo que temos direito de receber ou de conquistar, com
a plena consciência que nasce da educação.
A verdadeira democracia só floresce no terreno da boa
educação e ótima informação de seu povo. Pois não será governo de todos o
comando dos poucos que estudaram bem, os informados, levando pela argola do
nariz de bicho domesticado milhões e milhões de seres humanos cegos, aflitos ou
alienados, que não sabem; e que, se quiserem boa educação desde as bases na
infância, correm o risco de ser acusados de querer quebrar o país.
Precisamos medir nossas palavras: cuidar do que
dizemos, do que escrevemos, e também do que pensamos e não dizemos. Podem
acusar quanto quiserem os empresários, os louros de olhos azuis, as elites, os
ricos, os intelectuais, não importa: mas não acusem de querer o mal da nação
aqueles que batalham pela mera sobrevivência ou por uma vida melhor, num
orçamento que tenha a educação como prioridade.
Na treva da ignorância nasce o atraso
Pois não é certo que da treva sempre nasce a luz:
dela brotam como flores fatídicas o sofrimento, a miséria, a subserviência.
Na treva da ignorância nasce o atraso, de suas raízes
se alimenta a pobreza em todos os sentidos, financeira, moral, intelectual. Uma
educação bem cuidada e fomentada, com professores bem pagos, boas escolas desde
a creche até a universidade, com orientação sadia e não ideológica, mas
realmente cultural, aberta ao mundo e não isolacionista, grande e não rasa,
promove crescimento, nos insere no chamado concerto das nações, e nos torna
respeitados – nos faz incluídos, consultados, procurados.
Na vida do país, cuidar é também iluminar a mente
Dirão que continuo repetitiva com esse tema: sou, e
serei, porque acredito nisso. Precisamos ter cuidados pelos que nos governam:
se nas relações pessoais amar é cuidar, na vida do país cuidar é nutrir não só
o corpo e fortalecer condições materiais de vida, mas iluminar a mente.
Para que a gente possa ter esperanças fundamentadas,
emprego digno, salário compensador, morando e trabalhando num ambiente
saudável, aprendendo a administrar nossos ganhos, poucos ou abundantes. Para
não estarmos entre os últimos nas listas de povos mais ou menos educados e
saudáveis, mas plenamente inseridos no mundo civilizado.
Parece utopia, aceito isso. Mas batalharei, com
muitos outros, para que ela se transforme na nossa mais fundamental realidade:
simples assim.
V-
CHAVEZ A UM PASSO DO MERCOSUL, COM O APOIO DO BRASIL E DO PT DE DILMA
Chávez conseguiu,
o grande amigo de Lula, Castro e Almadinejah, agora que os participantes do MERCOSUL
puniram com afastamento o Paraguai, o mais democrático dos países que o
compunham, os, me perdoem a expressão, “bundões” brasileiros, uruguaios e
argentinos, por seus dirigentes que compõem como disse Lula o Mentiroso, a “democracia
das esquerdas”, irão aceitar a Venezuela de Chávez como participante, o único impedimento
que vinha do Paraguai, baseado nas cláusulas legais da criação do MERCOSUL.
Tendo sido punido sumariamente por ter seguido sua constituição e assim fora
das decisões da cúpula, o vilão ficou livre para ter sua aceitação pelos
membros restantes, todos amigos do “peito”. Leiam;
Juarez Capaverde
Chávez, o caudilho, o amigão do tirano Ahmedinejad, vai mesmo aterrissar no Mercosul
Amigos, a Unasul — essa fantasmagórica
União das Nações Sul-Americanas, que ninguém sabe direito para que serve –,
após reunião de seus representantes em Lima, no Peru, ”apelou” para que o
Paraguai conduza eleições “transparentes e democráticas” em abril do próximo
ano, de forma a poder terminar a suspensão imposta ao país em
decorrência do impeachment do presidente “bolivariano” Fernando Lugo, no mês
passado.
Ao mesmo tempo, o Tribunal Permanente de
Revisão do Mercosul, composto por cinco magistrados, rejeitou apelo do Paraguai
contra decisão dos cinco países do bloco — inclusive o Brasil — de “suspender”
Assunção até a realização das eleições. Como o Senado do Paraguai era o único
corpo legislativo que resistia, até então, há seis anos, à entrada da Venezuela
no Mercosul por não se tratar de uma democracia — como exigem os estatutos do
bloco –, foi o caminho aberto para que o governo do caudilho Hugo Chávez
entrasse pela porta dos fundos.
Assim, o caudilho que muda leis para
ganhar eleições que perde, que interfere no Judiciário, que confisca empresas
privadas, que esmaga a imprensa independente, que usurpa poderes de autoridades
oposicionistas, como governadores de Estado, que debocha da oposição, que
mantém relações calorosas com regimes párias como o do Irã e usa o cargo e
até o câncer que o acomete como forma permanente de propaganda para manter-se
no poder está sendo, finalmente, acolhido no Mercosul, passando por cima de sua
“cláusula democrática”.
Só para refrescar a memória:
O Senado paraguaio, diferentemente da
maneira covarde com que se houve o Congresso brasileiro, se apegou à chamada
“cláusula democrática” do Mercosul, segundo o qual só podem integrar o
organismo países plenamente democráticos, com eleições livres, liberdade de
imprensa, liberdade de opinião, liberdade sindical, Justiça livre e
independente e respeito às minorias, entre outras exigências.
Essa cláusula, justiça se faça, foi
inserida nos tratados de formação do Mercosul pelos então presidente José
Sarney, do Brasil, e Raúl Alfonsín, da Argentina.
Com Sarney, naquele momento, a diplomacia
brasileira viveu um bom momento. Com a presidente Dilma, de braços dados com
Cristina Kirchner, o país adotou uma atitude vergonhosa, desde quando
aprovou a suspensão do Paraguai, na reunião do Mercosul realizada em Mendoza,
na Argentina, no mês passado.
Agora a coisa está concretizada.
Frase do dia:
“A propaganda ideológica permite
disseminar, para toda sociedade, de forma persuasiva, as idéias de um
determinado grupo.
A ideologia, dessa forma, se espalha e impregna todas as camadas da sociedade”
Palavras de Goebbels em seu diário, e hoje seguidas pelo governo
petista em sua íntegra.
Até amanhã.
As fotos inseridas nos textos o
foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde
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