quarta-feira, 25 de julho de 2012

CUBA PRENDE NO VELÓRIO DO DISSIDENTE - MENSALÃO ASSUNTO DO DIA - HERANÇA MALDITA II - LULA SABIA DO MENSALÃO -


Bom dia, no país que os petistas e Lula o Mentiroso admiram, nem mesmo um funeral é respeitado, na reportagem abaixo o Estadão nos informa da prisão de mais de 50 pessoas que aguardavam para ir ao funeral do dissidente político Oswaldo Payá que morreu num acidente de automóvel ainda muito mal explicado pelas autoridades amigas de Lula, ou seja, Castro e sua turma a mais de 50 anos no poder, e não admitem que ninguém conteste suas decisões autoritárias. Cuba é o país maravilha que tanto admiram nosso governo, sua democracia é exaltada por Lula e os seus, tanto gostam do regime cubano que aqui querem implantá-lo, se vocês ouviram o vídeo na postagem de ontem, ouviram como Lula o Sujo decantou as virtudes do governo dos Castro, ou seja, o modelo Cubano, onde a miséria impera e o povo tem as maiores restrições de liberdade, que se iguala a outro estado democrático também tão cortejado o Irã de Almadinejah, estes são os países referências para os petistas, nunca se esqueçam disto, esta é a democracia que querem impor aos brasileiros, a democracia da ditadura tal qual Chaves e mais alguns impõem hoje na América Latina, onde o poder tudo pode, sempre com a mentira de distribuir ao povo igualitariamente as riquezas da nação, o maior dos estelionatos praticados por este partido cheio de ladrões que está no governo brasileiro é louvar seu governo e mentirosamente levar o povo a patamares nunca dantes alcançado, ou seja, nos gabinetes em Brasília com um simples canetaço, transformam em classe média todo aquele que ganha mais de R$ 300, 00 (trezentos reais) mês. Leiam;
Juarez Capaverde





Regime cubano prende cerca de 50 em funeral de ativista; filha diz que pai foi assassinado

Naquela mensagem absurda que enviou ao Foro de São Paulo, manifestando seu apoio à reeleição de Hugo Chávez, Luiz Inácio Apedeuta da Silva abre seu discurso com uma referência positiva a Cuba. O regime que ele defende dá, uma vez mais, um exemplo de civilidade democrática. Leiam o que informa o Estadão:

Cerca de 50 pessoas foram presas ontem perto do templo onde foi celebrada a missa fúnebre em memória ao dissidente Oswaldo Payá – morto no domingo em uma colisão de carro. Os detidos, entre eles o ativista Guillermo Fariñas, foram levados pelas autoridades cubanas em dois ônibus que Igreja Católica havia reservado para levá-los até o cemitério onde Payá foi sepultado, segundo a France Presse. Eles não viram o enterro. Segundo a blogueria e colunista do Estado Yoani Sánchez, alguns dos detidos foram soltos horas depois.

“Estavam esperando por eles na calçada, preparados para detê-los, enquanto eles procuravam um meio de ir ao enterro. (Os agentes) bateram neles, foram muito violentos”, disse ao Estado Berta Soler, líder das Damas de Branco, contando que conseguiu sair do local em um outro ônibus, pouco antes da confusão. Cerca de 200 pessoas compareceram ao funeral. Após começar a gritar contra o governo, os detidos foram conduzidos à força para dois dos ônibus usados para levá-los ao cemitério.

No momento da colisão, Payá estava acompanhado do dissidente cubano Harold Cepero Escalante, de 31 anos – que conduzia o carro e também morreu -, e de dois ativistas estrangeiros: o espanhol Angel Carromero Barrios e o sueco Jens Aron Modig, ambos de 27 anos, que sofreram ferimentos leves. Desde que deixou o hospital, na segunda-feira, Carromero está preso.

A família Payá denunciou que o choque não foi acidental, conforme diz o governo. “As informações que nos chegaram dos rapazes que estavam no carro são de que havia um veículo tentando tirá-los da estrada, investindo contra eles a todo momento”, disse Rosa María, filha de Payá, ao jornal El Nuevo Herald, de Miami. No velório do pai, a jovem de 23 anos pediu justiça.

O cardeal de Havana, Jaime Ortega, elogiou a “vocação política” de Payá. O papa Bento XVI expressou “seus mais sentidos pêsames”, segundo o cardeal.
Por Reinaldo Azevedo



II- MENSALÃO O ASSUNTO DO DIA O JULGAMENTO SE APROXIMA



Abaixo trago para vocês artigos e reportagens sobre o mensalão, é bom poder ler as diversas vertentes a respeito do assunto que hoje está em todos os grandes órgãos de imprensa brasileiros, com opiniões diversas e que nos mostram que mesmo negando, Lula o Mentiroso e o PT, estão muito preocupados com o desenrolar do julgamento, isto por saberem que tudo que foi dito e denunciado era a expressão da verdade, e ficará como a maior mancha num governo tido como o da ética e honestidade, que foi sempre a maior pregação do petismo e de seus líderes, o mensalão veio para desmistificar este partido que na realidade estava imbuído de tomar o poder e não mais deixá-lo, instituindo a dita “Democracia de Esquerda” ao povo brasileiro, através de mentiras e corrupção em todos os níveis de governo, infelizmente o maior culpado e o verdadeiro líder desta quadrilha vai escapar ileso, pois creiam, Lula o Mentiroso sabia de tudo o que estava ocorrendo e era um dos principais artífices da organização criminosa chamada PT. Leiam;
Juarez Capaverde



Advogado de Jefferson diz que Lula ordenou o mensalão. E o que disse o subjornalismo financiado pelas estatais


Escrevi hoje um post sobre a diferença entre o jornalismo e a pistolagem financiada por governos ou por estatais. E não poderia haver dia melhor para isso. Esse subjornalismo a serviço do governo e do petismo, que chamo JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista), pôs para circular a versão de que, na defesa que entregou ao STF, Roberto Jefferson negava a existência do mensalão. Era mentira, claro! Uma mentira, reitero, patrocinada por estatais, pelo seu dinheiro. A verdade está justamente no oposto. Leiam o que informa o Estadão Online. Volto em seguida.


Advogado de Jefferson diz que Lula “ordenou” mensalão

Por Luciana Nunes Real:

Responsável pela defesa do ex-deputado Roberto Jefferson, autor da denúncia do mensalão e um dos 38 réus do processo, o advogado Luiz Barbosa disse nesta terça-feira, 24, que seu cliente “exagerou” ao inocentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Barbosa vai sustentar tese contrária no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF): dirá que Lula “ordenou” o mensalão.

“O Supremo considerou plausível para iniciar o processo que três ministros — José Dirceu, Anderson Adauto e Luiz Gushiken — estariam pagando deputados federais para votarem projetos de lei de iniciativa do presidente da República. Eles (ministros) foram os auxiliares, e ele (Lula) ordenou, sim, que se fizesse aquilo que diz a acusação. Se ele não tivesse ordenado, seria um pateta. É claro que os ministros não mandavam mais do que ele (Lula)”, sustenta o advogado.

Questionado sobre a razão de Jefferson ter dito que o então presidente da República era “inocente”, o advogado respondeu: “Foi uma licença poética, por recomendação minha. Naqueles dias turbulentos, ele não deveria atacar Lula e Dirceu a um só tempo. O Lula não sabia nem onde apagava a luz, o Dirceu tinha controle total do governo. Então o alvo foi o Dirceu. Não demorou nem dois dias, e ele deixou o governo (Dirceu era chefe da Casa Civil) e voltou para a Câmara. Eu acho que o Roberto Jefferson exagerou dizendo que Lula era um homem inocente. De todo modo, o responsável pela defesa sou eu. Tenho total liberdade, sob pena de não patrocinar a defesa. É meu trato com ele.”

Roberto Jefferson passará por uma cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas no dia 28 de julho e não irá ao Supremo para o julgamento, que começa dia 2 de agosto. Barbosa afirmou que a decisão de Jefferson foi tomada antes do diagnóstico. “Não é produtivo, não ajuda o julgamento”, diz.

O advogado rejeita os dois crimes atribuídos ao cliente pela Procuradoria Geral da República, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-deputado, que teve o mandato cassado em setembro de 2005, disse ter recebido R$ 4 milhões do PT para o PTB. Jefferson é presidente nacional do PTB. “Esse processo não poderia ter existido e foi feito para silenciá-lo, porque ele seria a melhor testemunha de acusação. Ele recebeu R$ 4 milhões e deveria ter recebido R$ 20 milhões para a eleição municipal de 2004. E que lavagem de dinheiro se o PT na época era uma vestal incontestável? Ele (Jefferson) não poderia suspeitar da origem do dinheiro, nem ele nem ninguém”, diz Barbosa. Para o advogado, salvo alguns réus que respondem por evasão de divisas, o julgamento “vai ser um festival de absolvições”.

Voltei

Eis aí. Essa é a síntese da defesa de Roberto Jefferson, não aquela patrocinada pelas estatais, a serviço de um partido. Ou por outra: o dinheiro público, mais uma vez, foi posto a serviço de uma mentira.

É claro que a versão de agora de Jefferson é diferente daquela que ele apresentou em 2005 no que concerne a Lula. Em qual acreditar? Ora, apelem ao bom senso e à lógica. Considerando o controle que Lula tem do PT — não se esqueçam de que ele decide até quem disputa eleições municipais —, alguém acredita que ignorasse uma operação daquele tamanho? Alguém acredita que realmente não soubesse o que andavam fazendo Dirceu, Genoino, Delúbio e o resto da turma?

Quanto à previsão do advogado, segundo a qual haverá absolvição às baciadas, vamos ver. Somada à sua acusação, parece sugerir que se costura um acordão. Vamos ver. Os Onze da República dirão.
Por Reinaldo Azevedo




Chantagem na reta final

PUBLICADO NA EDIÇÃO DE VEJA DESTA SEMANA

RODRIGO RANGEL
Pouca gente tem mais intimidade com o ex-presidente Lula do que o ex-metalúrgico Paulo Okamotto. Além de amigo pessoal, ele sempre atuou como uma espécie de assessor de luxo do ex-presidente, principalmente em assuntos que envolvem dinheiro.

No Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, Lula foi presidente e Okamotto, diretor de finanças. Na primeira campanha presidencial disputada pelo petista, em 1989, Okamotto era o tesoureiro. Essa relação de confiança ganhou outra conotação quando se soube, durante o escândalo do mensalão, que Okamotto pagara do próprio bolso uma dívida do presidente.

A operação levantou uma série de dúvidas, principalmente porque a dívida foi saldada em dinheiro vivo e não havia registro algum do responsável pela quitação. Coube ao próprio Paulo Okamotto esclarecer o mistério: ele tinha em mãos uma procuração do presidente que lhe dava poderes para atuar em seu nome.

O polivalente Okamotto anda às voltas com uma missão político-financeira muito mais complicada: foi encarregado de manter sob controle — e acima de tudo em silêncio — o empresário Marcos Valério. Às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal, Valério está chantageando o ex-presidente Lula e o PT.

Denunciado pelo procurador-geral da República como o operador do maior esquema de corrupção da história, Marcos Valério era dono de duas agências de publicidade que escondiam uma câmara de compensação. Em 2002, na campanha que elegeu o ex-presidente Lula, a agência, entre outras coisas, providenciou o envio ao exterior de mais de 10 milhões de reais para pagar as despesas de campanha do PT — dinheiro arrecadado no Brasil, provavelmente de corrupção, e remetido para fora do país de maneira ilegal.

No governo Lula, o esquema ganhou sofisticação. A agência passou a receber recursos diretamente dos cofres públicos, simulava prestação de serviços e subornava congressistas e partidos políticos. Segundo o Ministério Público, 74 milhões de reais foram desviados. Encarregado da contabilidade da “organização criminosa”, Valério responde pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas. Somadas, as penas podem chegar a 43 anos de prisão. O empresário se diz guardião de um valioso e delicado segredo.

Em maio, quando os ministros do STF já debatiam a data de início do julgamento, petistas influentes foram mobilizados para conter a ofensiva de Marcos Valério. De Belo Horizonte, onde mora, o operador do mensalão fez chegar à cúpula do PT a ameaça: depois de refletir muito, teria finalmente decidido procurar o Ministério Público para revelar alguns segredos — o principal deles, supostos detalhes de suas conversas com Lula em Brasília.

O ex-presidente sempre negou a existência de qualquer vínculo entre ele e o operador do mensalão antes, durante e depois do escândalo. Para mostrar que não estava blefando, como já fizera em outras ocasiões, o empresário disse que enviaria às autoridades um vídeo com um depoimento bombástico, gravado por ele em três cópias e escondido em lugares seguros. Seria parte do acordo de delação premiada com os procuradores. Seu arsenal também incluiria mensagens e documentos que provariam suas acusações.

Paulo Okamotto, que hoje é diretor-presidente do Instituto Lula, foi um dos que receberam o recado — prontamente decodificado por um grupo de assessores próximos ao ex-presidente, que entrou em ação para evitar turbulências na reta final do processo. Desde as primeiras chantagens de Valério, em 2005, o ex-tesoureiro era incumbido de intermediar as conversas com o empresário, que cobrava proteção e dinheiro.

O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, petista histórico e também integrante do círculo íntimo de Lula, foi destacado para descobrir se as ameaças, desta vez, procediam. Ele procurou pessoas próximas a Marcos Valério, advogados, integrantes do Ministério Público, políticos e empresários. Ouviu a história sobre o depoimento em vídeo, mas não encontrou uma única evidência de que ele realmente exista.

Greenhalgh, há mais de um ano, é um dos encarregados de conversar com Marcos Valério. Ele se reuniu com o empresário algumas vezes em seu escritório em São Paulo. “O Greenhalgh é o pacificador, é quem sempre dá as garantias a ele”, disse a VEJA uma fonte da confiança de Valério. O advogado não sabe se o vídeo existe ou não, porém descobriu que o tal acordo de delação premiada era mais um blefe do empresário.

Um blefe calculado para gerar calafrios e advertir os petistas sobre antigos compromissos assumidos. Segundo um assessor do empresário, a cúpula do partido prometeu que lançaria mão de todos os instrumentos possíveis para livrá-lo da cadeia.

Procurado, o advogado Greenhalgh não retornou as ligações. Paulo Okamotto admitiu ter participado de reuniões com Marcos Valério, mas disse que isso nada tem a ver com ameaças ou chantagens: “Ele queria me encontrar porque às vezes queria saber das coisas. Em geral, ele quer saber como está a política, preocupado com algumas coisas”.

O mensaleiro escolheu como consultor o melhor amigo do ex-presidente que chantageia há sete anos. Indagado se a consultoria também envolvia assuntos financeiros, Okamotto explicou: “Ele tem uma pendência lá com o partido, uma pendência lá de empréstimo, coisa de partido, referindo-se ao processo em que Valério cobra judicialmente 55 milhões de reais do PT, como pagamento dos empréstimos fictícios que abasteceram o mensalão. E concluiu, em tom enigmático: “O Marcos Valério tinha relação com o partido, ele fez coisas com o partido. Eu nunca acompanhei isso. Então, quem pariu Mateus que o embale, né, meu querido?!”.

Não é a primeira vez que o operador do mensalão ameaça envolver o ex-presidente Lula no caso. Em 2005, quando começaram a surgir provas contundentes do envolvimento de Marcos Valério no esquema, e suas ligações umbilicais com o PT, o empresário ligou para o então presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, disse que faria um acordo de delação premiada e advertiu: “Avisa ao barbudo que tenho bala contra ele”.

Ameaçou, também, revelar o nome das empresas que abasteceram o caixa dois da campanha de Lula em 2002 e fulminar ministros que haviam recebido parte do dinheiro. Pelo seu silêncio, Valério impôs algumas condições. Queria garantias de que não seria preso e uma bolada de 200 milhões de reais. As denúncias nunca se materializaram. Em 2010, Marcos Valério fez uma confidência no gabinete de uma autoridade de Brasília: “O Delúbio (Soares) me levou para um futebol no palácio”.

A autoridade tentou mostrar indiferença diante do que acabara de ouvir, mas sabia muito bem o que aquilo significava. O objetivo era apenas enviar mais um recado. Delúbio garante que essa visita nunca existiu.

Pouco antes de deixar a Presidência, Lula disse que se dedicaria a provar que o mensalão não existiu. Mas, em flagrante contradição, em 2005, no ápice do escândalo, o então presidente se penitenciou: “Eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos de pedir desculpas. O PT tem de pedir desculpas”.

Apesar de reconhecer o crime, a estratégia já naquela época era afirmar que toda a fraude aconteceu sem que o líder máximo do partido soubesse. Teoria que o próprio Lula acabou por fragilizar em depoimento ao Supremo Tribunal Federal, quando confirmou que realmente fora advertido pelo deputado Roberto Jefferson sobre a existência do mensalão antes de o escândalo eclodir.

Segundo o próprio Lula, na ocasião estavam presentes os ministros Aldo Rebelo e Walfrido Mares Guia e o deputado Arlindo Chinaglia — o mesmo que Jefferson acusou na semana passada de ter lhe oferecido vantagens para que ele não denunciasse a fraude. Arlindo Chinaglia disse que isso não é verdade. Na reta final, blefando ou não, é no mínimo estranho que, sete anos depois do mensalão, Marcos Valério continue ameaçando o PT — e o PT continue assombrado com as ameaças de Marcos Valério.







Os desmentidos de Marcos Valério confirmam que Lula precisa tratar com muito carinho a caixa preta mais perigosa do país

Como revelou a edição de VEJA desta semana, o grão-mensaleiro Marcos Valério comunicou a amigos de Lula que, se não fosse tratado com o carinho que merece a mais perigosa caixa-preta do país, poderia ceder à tentação de contar detalhes de conversas que teve com o ex-presidente antes da descoberta do mensalão. Nesta segunda-feira, instado pelo portal Terra a comentar a reportagem, Valério confirmou a ameaça com duas frases grávidas de entrelinhas.

“Eu sou igual ao doutor Delúbio, nunca endureci o dedo para ninguém e não vai ser agora, às vésperas do julgamento”, começou o declarante. “Eu não tenho nenhum confidente em Brasília, principalmente lá, onde não vou há anos”, terminou. Traduzidas as frases, o que se ouve são dois desmentidos que ratificam e ampliam as informações divulgadas por VEJA.

A primeira lembra aos interessados que, como Delúbio Soares, Valério sabe muito e não contou nada, está pagando sozinho por pecados coletivos e espera que os danos morais e financeiros sejam devidamente compensados. Ao frisar que nunca endureceu o dedo, está dizendo que poderia ter feito o contrário. O indicador só enrijece se existe algo ou alguém a apontar. Não fez isso e não fará às vésperas do julgamento, sublinha. Mas nada impede que faça depois. Depende do desfecho do caso.

Ao afirmar na segunda frase que não tem confidentes em Brasília e não aparece por lá há alguns anos, Valério confirma outra informação da reportagem: os encontros com Paulo Okamotto e Luiz Eduardo Greenhalgh, que repassaram o recado a Lula, ocorreram em São Paulo. Não foi necessário reaparecer no local do crime. Antes da descoberta do esquema criminoso, ele passava mais tempo em Brasília do que em Belo Horizonte e entrava sem bater em gabinetes inacessíveis para a gente comum. Até ser reduzido a caso de polícia e descobrir como é passar a noite na cadeia.

Em setembro de 2011, nas alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal pela defesa de Marcos Valério, o advogado Marcelo Leonardo afirmou que o elenco formado por 38 réus do processo do mensalão só ficará completo com a incorporação do protagonista ausente. Dois trechos do documento resumem a ópera:

“É um raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano”, escreveu o advogado. “Alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio presidente LULA”.

“A classe política (…) habilidosamente deslocou o foco das investigações dos protagonistas políticos (LULA, seus ministros, dirigentes do PT etc) para o empresário (…) dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve”.

Letras maiúsculas são gritos gráficos. As duas vogais e a consoante reprisada do LULA amplificam as ameaças sussurradas ou apenas insinuadas pelo diretor financeiro do bando. A drenagem do pântano não foi além das margens. Os principais personagens escondem segredos há sete anos. Nenhum tem tanto a dizer quanto Marcos Valério.
Augusto Nunes






Mensalão: Banco Rural ataca versão defendida pelo PT

 

Instituição sustenta que houve uso de recursos públicos no esquema criminoso

O Globo

Kátia Rabello: dirigente do Rural diz que não tinha como saber se as agências de Valério desviavam recursos públicos Valor Econômico / Jefferson Dias
BRASÍLIA - Na tentativa de se livrar da acusação de lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão, o Banco Rural vai pôr em xeque um dos principais pontos das defesas de Marcos Valério, o operador do esquema, e do PT.

As alegações enviadas pelos dirigentes do banco ao Supremo Tribunal Federal (STF), que serão reforçadas no início do julgamento, em agosto, sustentam que recursos públicos abasteceram as contas da empresa SMP&B, de Valério. Essas contas foram usadas para pagar o mensalão a políticos aliados do governo Lula.

Valério e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares alegam que não houve desvio de recursos públicos, e que o dinheiro repassado aos políticos tem origem em empréstimos legais contraídos junto aos bancos Rural e BMG. Mas o banco não confirma essa versão e diz que os recursos públicos passaram pelas contas da empresa de Valério.

A divergência entre as duas defesas tem um motivo: o Rural argumenta que só pode ser acusado de lavar dinheiro quem opera recursos de origem ilícita. E, para o banco, o que entrou nas contas da SMP&B tinha origem declarada. Os recursos, segundo o banco, vinham por transferências de outros bancos, a partir de recursos que a agência de publicidade recebia de clientes, boa parte deles instituições públicas. Na lista dos réus no processo do mensalão, a dirigente do Rural Kátia Rabello diz que não tinha como saber se as agências de Valério, até então renomadas, desviavam recursos dos contratos.

Já a defesa de Valério e Delúbio insiste na tese de que o mensalão não foi contaminado por recursos públicos. Sustenta que todos os valores são oriundos de empréstimos legais de bancos privados, e, portanto, os dois não podem ser acusados de formar uma quadrilha para desviar dinheiro do governo e repassar a parlamentares.

Banco do Brasil seria origem de várias transferências à SMP&B

O Banco Rural afirma que boa parte das transferências bancárias que abasteceram as contas de Valério teve como origem o Banco do Brasil (BB). “A movimentação financeira da empresa (SMP&B) decorria de significativos contratos de publicidade com as mais variadas empresas e órgãos públicos, o que se presumia lícito a tudo e a todos, mormente porque, até onde se sabe, todos os pagamentos eram efetuados mediante emissão de nota fiscal.

Seria inimaginável que se pudesse desconfiar da origem lícita de pagamentos efetuados por uma empresa do porte da Cosipa, por exemplo”, diz a defesa do Banco Rural, citando uma das empresas com as quais a agência de publicidade se relacionava profissionalmente. A defesa cita ainda contratos da SMP&B com o Ministério do Esporte.

“O Banco Rural, obviamente, não tomava parte de negociações da empresa SMP&B com seus clientes, de modo a poder ter ciência de que em algum contrato pudesse haver superfaturamento e, consequentemente, proveito indevido. Seria inimaginável exigir de um banco tamanha prevenção junto ao cliente. A fiscalização sobre regularidade de contratos públicos compete a órgãos da administração pública, não às instituições financeiras”, argumenta o banco em sua defesa.



Postado por Villa em 24/07/2012
Publiquei hoje n'O Globo:

Mensaleiros no tribunal

 


Se o Brasil fosse sério, Lula teria sido processado por pressionar o STF



Depois de longa espera, finalmente o Supremo Tribunal Federal vai julgar o processo do Mensalão. A demora é só mais uma demonstração de quão ineficiente é o Judiciário. A lentidão é a maior característica do poder que devia ser célere, eficiente e, principalmente, justo. E não é por falta de recursos. Não. Basta observar as folhas de pagamento que, com muita dificuldade e depois de muita pressão do Conselho Nacional de Justiça, estão sendo divulgadas.


Os poderes Executivo e Legislativo estão maculados pela corrupção até a medula. Não há dia sem que apareça uma denúncia sobre o desvio de recursos públicos ou ao favorecimento de interesses privados. Os olhos do cidadão acabam, em um movimento natural, se dirigindo para o Judiciário. É um gesto de desespero e de impotência. Porém....


Não há otimismo que consiga reverter este quadro, ao menos à curto prazo. Vivemos um dos momentos mais difíceis da história republicana. Daí a enorme responsabilidade do STF no julgamento do Mensalão. Em 2005 fomos bombardeados por reportagens e entrevistas sobre o caso. O mais triste para os valores republicanos foram as sessões da CPMI dos Correios. Muitos depoimentos foram transmitidos ao vivo.


Foi estarrecedor ouvir depoentes que tratavam de desvios de recursos públicos, de pagamento de campanhas eleitorais (como a presidencial de 2002) e da compra de apoio político no Congresso, com enorme tranquilidade, como se toda aquela podridão fizesse parte do jogo político em qualquer democracia. E quem agisse de forma distinta não passaria de um ingênuo. Em resumo, a ideia propagada pelos depoentes era de que política sempre foi assim.


Contudo, no decorrer dos trabalhos da CPMI, o clamor da opinião pública foi crescendo. A crise política se instalou. Alguns parlamentares do PT, envergonhados com a revelação do esquema de corrupção, saíram do partido.


O presidente Lula foi à televisão e pediu, em rede nacional, desculpas pela ação dos dirigentes partidários. Disse desconhecer que, nas ante-salas do Palácio do Planalto, tinha sido planejado o que ficou conhecido como Mensalão. Falou até que tinha sido traído. Não disse por quem e nem como.


O relatório final da CPMI pedindo o indiciamento dos responsáveis foi encaminhado à Procuradoria Geral da República. A aprovação foi comemorada. Em sinal de triunfo, o relator foi carregado pelos colegas.


Para a oposição, o presidente Lula estava nas cordas, à beira de um nocaute. Caberia, disse, na época, um dos seus líderes, levá-lo sangrando até o ano seguinte para, então, vencê-lo facilmente nas urnas. Abrir um processo para apurar o crime de responsabilidade colocaria em risco o país. Estranha argumentação mas serviu para justificar a inépcia oposicionista, a falta de brio republicano e uma irresponsabilidade que só a história poderá avaliar.


Em 2007 o STF aceitou a denúncia. Foi uma sessão bizarra. Advogados se sucediam na tribuna defendendo seus clientes, enquanto os ministros bocejavam, consultavam seus computadores, conversavam, riam e ironizavam seus colegas. Dois deles – Ricardo Lewandovsky e Carmen Lúcia – chegaram a trocar mensagens especulando sobre os votos dos ministros e tratando outros por apelidos. Eros Grau foi chamado de "Cupido" e Ellen Gracie de "Professora". O ministro Cupido, ou melhor, Eros Grau, chegou ao ponto de mandar um bilhetinho para um advogado, um velho amigo, e que estava defendendo um dos indiciados.


Teve advogado que falou por tempo superior ao regimental e, claro, como não podia deixar de ser, fomos quase sufocados pelo latinório vazio, a erudição postiça, tão típica dos nossos bacharéis. Em certos momentos, a sessão lembrou um animado piquenique. Pena, que ao invés de um encontro de amigos, o recinto era da nossa Suprema Corte.


Apesar do clima descontraído, a denúncia foi aceita. E o processo se arrastou por um lustro. Deve ser registrado que, inicialmente, eram quarenta acusados e foram utilizados todos os mecanismos – que são legais – protelatórios. No final do ano passado, o ministro Joaquim Barbosa entregou ao presidente do STF o processo. De acordo com o regimento foi designado um ministro revisor.


A escolha recaiu em Ricardo Lewandovski, o mesmo que, na noite da aceitação da denúncia, em 2007, foi visto e ouvido – principalmente ouvido – ao celular, em um restaurante de Brasília, falando nervosamente que a tendência dos ministros era "amaciar para José Dirceu", um dos acusados. Mas que, continuou o advogado de São Bernardo, a pressão da mídia teria impedido o "amaciamento" (curioso é que nessas horas a linguagem é bem popular e o idioma de Virgílio é esquecido).


O mesmo Lewandowski ficou seis meses com o processo. Foi uma das mais longas revisões da história. Argumentou que o processo era muito longo. Mas isto não impediu que realizasse diversas viagens pelo Brasil e para o exterior durante este período.


Depois de muita pressão – e foi pressão mesmo - , o ministro revisor entregou seu relatório. Só que, dias antes, o presidente Ayres Brito reuniu os ministros e estabeleceu o calendário do julgamento. Registre-se que Lewandovski não compareceu à reunião, demonstrando claramente sua insatisfação.


O ápice das manobras de coação da Corte foram as reuniões de Lula com ministros ou prepostos de ministros. Se o Brasil fosse um país sério, o ex-presidente – que agora nega o que tinha declarado em 2005 sobre o Mensalão - teria sido processado. Mas, diria o otimista, ao menos, teremos o julgamento público do maior escândalo de corrupção da história recente.

MARCO ANTONIO VILLA é professor de História da Universidade Federal de São Carlos (SP).





II- HERANÇA MALDITA II

A Herança Maldita deixada por Lula o Mentiroso, está deixando o governo de “cabelos em pé”, está difícil para a equipe de Dilma a que não é, resolver os problemas que agora estão surgindo deixados pelo grande líder o Megalomaníaco Lula. “Surfando” na boa onda econômica deixada pelo governo de FHC, o maníaco tomava atitudes sem nem pensar no futuro dado que sempre acreditou, com seus poderes extraterrenos, que a crise econômica que se alastrava no EUA e Europa era apenas uma “marolinha” para o Brasil, e gastava mais do que devia, dando aumentos aos funcionários públicos e assim cooptá-los para seu lado, deixando com isto pouca margem para negociações futuras, hoje, com o crescimento pífio da economia brasileira, com a arrecadação caindo mês a mês, o governo atual não consegue resolver os problemas de greves que se alastram pelo funcionalismo público, que exigem o mesmo tratamento que tinham do farsante Lula, este é mais um legado do governo pernicioso do que sabe tudo (menos do mensalão), se houvesse ganho a presidência um partido de oposição ele com certeza estaria encabeçando e a frente dos grevistas gritando contra o governo e fazendo ver que com ele era diferente, como seu partido é que está no governo não se pronuncia junto aos grevistas e tenta lhes explicar que o momento é outro, não, esconde-se na sua doença e não vem a público em defesa do governo, sua doença só lhe permite enviar vídeos como o que mandou a Chávez, este é Lula o Sujo, contra a oposição tudo, para o governo que deixou “embananado” não se digna vir em defesa, conheçam o infeliz por suas atitudes, este é o verdadeiro Lula, não o da propaganda oficial, este é o sujeito que hoje usa as benesses de ter sido Presidente inclusive para seu tratamento, e o povo, ora o povo que se dane. Leiam;
Juarez Capaverde





Servidores – A herança maldita da era Lula-Dilma explode no colo da governanta. E as vacas, agora, não são tão gordas. Ou: Greve ou movimento cartorial?


Os sindicalistas dizem que há 350 mil servidores federais em greve. Talvez seja menos. De todo modo, são milhares. A negociação com o governo tem um aspecto um tanto estranho. Parece não se tratar de uma relação entre partes distintas. Ao contrário até: os líderes se referem a Dilma como alguém da turma que os estivesse traindo ou falando, de súbito, uma linguagem estranha: a das contas públicas. Sabem o que é isso? Boca torta pelo uso do cachimbo.

No governo Lula, era pedir e levar. Em alguns casos, levavam até sem pedir. Em nove anos de petismo, a despesa média por servidor, informou ontem o  Globo Online, cresceu 120%. A inflação do período foi de 52%. Brasília já tinha a renda per capita mais alta do país antes disso. Depois então… Mesmo assim, permanece o mito de que os servidores públicos são mal pagos. Trata-se, obviamente, de uma piada.

Enquanto as vacas estavam gordas, luzidias, Lula ignorou o impacto sobre as contas públicas e abriu as burras do dinheiro. Frequentemente, os gastos cresceram mais do que a economia e do que a arrecadação. Mas chegou o inverno, o pasto está seco, e não há mais a cornucópia de dinheiro. Ocorre que a clientela está mal acostumada e pretende manter o ritmo dos ganhos reais — como vocês viram acima, aquilo é ganho real.

Então aparece a pobre ministra Miriam Belchior — digo “pobre” porque é aquela obrigada a falar de dinheiro, do desembolso mesmo — para afirmar que não há grana para alimentar as reivindicações. “Desde 2003, houve aumentos reais em todas as categorias. Estamos refazendo todas as nossas contas diante do agravamento da crise internacional e esperamos que até o início de agosto tenhamos o cenário das propostas que possam ser atendidas.

A soma das demandas é de R$ 92 bilhões, ou 50% da folha atual, 2% do PIB e o dobro do PAC deste ano. Isso indica, com clareza, que é um número que não é factível de o governo atender”, quase implora Miriam. Ninguém quer saber. “Tivemos um conjunto de reestruturações de 2008 a 2010. Só no Poder Executivo civil, o impacto foi de R$ 35,2 bilhões”, lembra o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça. Dão de ombros pra ele.

A greve não esta sob o comando da CUT, mas de setores à esquerda. A central do petismo era muito ativa no governo FHC. Depois, apelegou-se, mas também não pode ser hostil ao movimento. Então fica parada, pedindo negociação. A essa altura, é evidente que o ministro de Trabalho já deveria ter comparecido para o debate e o embate. Quem é mesmo? Ah, sim, trata-se do blogueiro Brizola Neto, que está mais por fora do que dedão de franciscano. A pasta é só um cartório do PDT. Não serve pra nada.

Gilberto Carvalho, o sedizente responsável pelo diálogo com “os movimentos sociais”, está sumido. Ele sempre é muito buliçoso quando se trata de acirrar os ânimos contra governos de oposição. No caso do Pinheirinho ou da ação na Cracolândia, por exemplo, sempre tinha algo a dizer.

Um assessor seu chegou a participar de uma incrível patuscada, dizendo-se atingido por uma bala de borracha. Não fez exame de corpo de delito, não exibiu o ferimento, não comprovou a “denúncia”. Mas se deixava fotografar com uma bala não disparada na mão. Cadê Carvalho? Pois é… A coisa agora envolve dinheiro, o caixa. Não se trata mais apenas de jogar as hostes do partido contra governos tucanos… Nesse caso, ele não tem o que dizer.

O governo apresentou, por exemplo, um plano de reestruturação da carreira e de reajuste para os professores. Em três anos, representa um desembolso de quase R$ 4 bilhões. Para atender o que pedem, a conta vai para mais de R$ 9 bilhões.

Entre outras coisas, recusam a promoção por mérito. Aprenderam isso com os sindicatos petistas, com Lula. “Meritocracia é coisa de neoliberal”, eles rezam. E estão lá: ou é reajuste em linha, pra todo mundo, independentemente das diferenças, ou greve.

Pois é… O PT, sempre tão maquiavélico, é agora refém da raposinha de O Pequeno Príncipe: tornou-se responsável por aqueles que cativou. E eles tomaram balda. Aprenderam a levar tudo. Aqui e ali, o governo ameaça com o desconto dos dias parados, promessa que nunca cumpre. Os grevistas dão de ombro porque sabem que, lá no Planalto, ninguém tem peito — quero dizer, pulso — para isso.

Quem paga o pato? Ora, quem depende dos serviços feitos pelos servidores: a população.

Enquanto fazer ou não fazer greve for irrelevante; enquanto não trabalhar for tão vantajoso quanto trabalhar; enquanto a paralisação não implicar — o que é, em si, uma imoralidade — nenhum sacrifício nem dos grevistas nem do governo; enquanto a população for a única prejudicada pelo movimento, o Planalto pode ir cozinhando o galo, e os grevistas podem radicalizar à vontade nas reivindicações.

Encerro lembrando que não pode haver nada mais indecoroso num movimento sindical do que a reivindicação para que não se descontem os dias parados. Isso é quase uma jabuticaba; não existe em nenhum país do mundo — nem no grevismo do ABC, que resultou no PT, era assim, como Lula sabe muito bem.

Quando uma categoria para de trabalhar, ela está ciente do prejuízo que impõe ao outro lado, mas sabe que corre riscos também. Sem esses riscos, então não se trata de greve, mas de negociação cartorial.

As perspectivas mais realistas dizem que a economia não cresce nem 2% neste ano. Para o ano que vem, fala-se aí em algo em torno de 3,5%… Vai saber. Uma coisa é certa, se o governo ceder ao que pedem os grevistas, não vai sobrar um tostão para investir — na verdade, vai faltar dinheiro. E aí a coisa vai mesmo para o buraco. 

É a herança maldita de Lula, que Dilma ajudou a construir porque, afinal, nunca se cansou de dizer, era a “gerentona” do governo, certo? Pois é… Quando sobra pão, ninguém precisa gritar porque leva a prebenda, tendo ou não razão. Quando a demanda é maior do que a oferta, aí é preciso saber dizer “não”.

E agora, Dilma?
Por Reinaldo Azevedo




Frase do dia

“Naqueles dias turbulentos ele não deveria atacar Lula e Dirceu a um só tempo. O Lula não sabia nem onde apagava a luz, o Dirceu tinha controle total do governo. Então o alvo foi o Dirceu.”
Luiz Barbosa, advogado de Roberto Jefferson no Mensalão, ao dizer que aconselhou seu cliente a negar a participação de Lula no mensalão.



Até amanhã.




As fotos inseridas o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde
                                                       






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