quarta-feira, 28 de março de 2012

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - CONTO DE LEWIS CARROLL EM 1865 - 2012 O PT E O BRASIL DAS MARAVILHAS


Bom dia, o Brasil das Maravilhas está bem ilustrado no texto do jornalista J.R.Guzo publicado na edição de Veja, onde coloca a nu as “realizações” tão decantadas pelo PT e o governo Dilma, o sonho dos petistas está centrado no país visitado por Alice no conto magistral de Lewis Carroll, pseudônimo usado pelo escritor Charles L. Dodgson publicado em 1865 e agora reeditado no ideário petista. No Brasil pós PT com seu Grande Líder Lula, tudo se transformou, ganhou novas cores, o povo está feliz, foram feitas grandes realizações na área de infra-estrutura, hospitais estão mais modernos sem filas, escolas novas e com um ritmo educacional incomparável, a corrupção não mais existe, todos tem alimentos a mesa, crescimento constante e insuperável, economia sólida e sem problemas, inflação não mais existe, enfim todos os problemas anteriores ao seu governo foram sanados, resolvidos, banidos, tudo para o bem do povo, somos todos iguais com direitos argüidos na Constituição respeitados integralmente, temos um Executivo e um Legislativo forte elogiado por suas ações no resto do mundo, dizem todos lá fora: O Brasil é o país a ser copiado e seguido... Este é o Brasil das Maravilhas cantado alto e a bom som pelos petistas, quanta maldade, quanta hipocrisia, mas é o que de melhor eles fazem, vender ilusões, leiam abaixo;



                              



Em busca do nada,


J.R. GUZZO
A palavra provavelmente mais correta para descrever a maior parte das atividades do governo brasileiro hoje em dia, em português comum, seria “farsa”. Mas é melhor, por prudência e pela cortesia com que se devem tratar nossas altas autoridades em geral, utilizar alguma coisa mais leve ─ “ficção”, talvez, é o termo que se aconselha, já que não pode ser entendido como ofensa (Deus nos livre de uma coisa dessas), e ao mesmo tempo serve para resumir com bastante clareza a atual conduta do superior comando da nação.

Entre as paredes do caixote de concreto e vidro em que funciona o Palácio do Planalto, é fabricada todos os dias a impressão de que ali se vive numa colmeia de trabalho sem descanso e de operosidade sem precedentes; segundo essa visão, apresentada como fato praticamente indiscutível na propaganda oficial, ainda não foi criado no Brasil o problema que as prodigiosas qualidades de gerência atribuídas à presidente Dilma Rousseff tenham deixado sem solução. Mas um metro para fora do Palácio, na vida real que começa na rua, o mundo dos fatos, indiferente ao que se diz do lado de dentro, mostra o contrário: nada do que o governo manda resolver, ou quase nada, consegue ser resolvido.

Falta de tempo para mostrar serviço de verdade, do tipo que pode ser visto e comprovado, com certeza não é. Já faz mais de nove anos que a presidente Dilma está dentro do governo, no qual dá expediente desde o primeiro dia de mandato de seu antecessor ─ com a função, justamente, de ser a tocadora de obras número 1 da República. Alguma coisa de porte, a esta altura, já tinha de ter aparecido. Mas não aparece.

Tão inúteis quanto a passagem do tempo ou os oceanos de dinheiro que o poder público tem para gastar vêm sendo as demissões em série na equipe ministerial. Em pouco mais de um ano de governo Dilma, já foram para a rua doze ministros, mais os lideres no Senado e na Câmara ─ todos nomeados por ela mesma, é verdade, incluindo-se aí alguns dos mais notórios candidatos a morte súbita que já passaram por um ministério na história deste país. Os resultados disso, pelo que se viu até agora, foram nulos. As demissões, sem dúvida, mostram que a presidente está disposta a valer-se de sua posição no topo da cadeia alimentar de Brasília ─ pode mandar qualquer um embora, e não pode ser mandada embora por ninguém.

O problema, tristemente, é que o exercício repetido de toda essa autoridade não tem sido capaz de gerar nenhum efeito útil para a vida prática do país e do cidadão. Seja porque Dilma está substituindo tão mal quanto nomeou, seja porque os novos ministros vivem paralisados pelo medo de perder o seu emprego, o fato é que nenhuma de todas as trocas feitas até agora resultou num único metro a mais de estrada asfaltada, ou num poste de luz, ou em qualquer coisa que preste.

O que certamente não falta, nesse deserto de resultados, é a construção de miragens. Empreiteiras de obras públicas, por exemplo, fazem aparecer na imprensa fotos da presidente em cima de um carrinho de trem, cercada por um alarmante cordão de puxadores de palmas, numa visita de inspeção à Ferrovia Norte-Sul. Uns tantos minutos depois, todos voltam a seu carro oficial ou helicóptero e deixam para trás a realidade.

A Ferrovia Transnordestina, por exemplo, com 1700 quilômetros de extensão, foi iniciada em 2006 e deveria ter sido entregue em 2010; já estamos em 2012, o custo de 4,5 bilhões de reais pulou para quase 7 bilhões e tudo o que se conseguiu construir, até agora, foram 10% do percurso. O petroleiro João Cândido, que começou a ser construído quatro anos atrás para a Petrobras em Pernambuco, e foi lançado ao mar em 2010 pelo ex-presidente Lula como um prodígio da nova indústria naval brasileira, voltou a terra firme logo após a cerimônia; continua lá até hoje. Entre as mais espetaculares obras do PAC, com todos os seus bilhões em investimentos, inclui-se o “trem-bala” ─ mas a única coisa que se pode dizer com certeza sobre o “trem-bala”, até agora, é que ele não existe.

A presidente Dilma, que sabe muito bem o que é inépcia, tenta há nove anos achar o caminho de saída desse vale de lágrimas; pode continuar tentando pelos próximos cinquenta e não vai encontrar nada. Não vai encontrar porque procura no lugar errado; imagina que a solução está em criar mais repartições públicas, mais regras, mais controles, mais programas e mais tudo o que faça um “estado forte”. É o tipo de ideia que encanta a presidente. Nunca deu certo até hoje. Mas ela continua convencida de que um dia ainda vai dar.


Voltei

Não poderia de deixar passar em branco o artigo do Mauro Pereira que também trata do mundo virtual petista, leiam;

                           

‘Como é doloroso ser petista’,

MAURO PEREIRA
Realmente, a política é fascinante. Às vezes é despojada, até mesmo oferecida, e mostra-se por inteiro logo no primeiro olhar. Noutras, faz-se recatada e custa revelar-se. Normalmente nessas ocasiões quer-se pudica para esconder suas mazelas. Assim é o PT. Esbanjador para propagar obras que nunca foram realizadas e difundir as maravilhas de um Brasil que jamais existiu, mas nada generoso ao expor suas feridas e seus fracassos.

Aliás, na arte de disfarçar seus pecados os pupilos de Lula são peritos. Não pareceram constrangidos, por exemplo, quando argumentaram que o salário mínimo de R$ 560,00 oferecido pelo governo era mais benéfico aos trabalhadores do que os R$ 600,00 propostos pela oposição. Sem ficarem ruborizados, culpam os beneficiários do Bolsa Família pelo caos dos aeroportos brasileiros, além de sustentarem que o governo só autorizou o aumento nos preços dos remédios convencido de que essa medida resultará numa estupenda retração nos preços dos medicamentos.

Há que considerar-se, ainda, a desenvoltura do ministro do Esporte que elegeu o atraso nas obras da Copa como ponto fundamental para que os prazos assumidos junto a FIFA sejam cumpridos. Também merece atenção aquele outro ministro apelidado de aloprado pelo chefe que incorporou a fantasia de Diógenes contemporâneo, arrastando suas lamparinas pela escuridão que assola o governo, em busca de um homem de caráter no seio da companheirada. Com certeza haverá de encontrar, contudo, não antes de consumir alguns bons barris de querosene.

É no PAC, contudo, que se superaram, celebrando o fracasso do PAC 1 com a empulhação do PAC 2. As obras de transposição do Rio São Francisco confirmam que os ministros têm que trabalhar o dobro para produzir a metade. Também comprovam que o governo do PT tem que gastar o dobro para construir a metade. Coisas de profissionais.

Deve ser doloroso ser petista nos dias de hoje. Acredito até que alguns perdem o sono ao lembrarem os tempos das vacas magras, quando a sobrevivência na oposição demandava a mais impiedosa sabotagem disfarçada de criatividade. Como consolo, responsabilizam a má sorte pelo fato de o presidente Fernando Henrique, depois de oito anos de mandato, não lhes ter proporcionado sequer a oportunidade de acusá-lo de ter algum membro de sua família envolvido em negócios nebulosos.

A frustração petista se consolida ao terem à sua disposição o governo incompetente, corrupto e perdulário que sempre pediram a Deus quando assombravam seu antecessor. É visível o inconformismo que lhes corrói a alma ao sentirem na própria carne o manipular cínico e debochado do destino que lhes concedeu como única alternativa apenas aquela destinada aos medíocres: ver com os olhos e lamber com a testa.

Sem dúvida, ser petista não é tarefa para amadores.



Voltei

Como podemos perceber, tudo vai bem no mundo petista!!!

Até amanhã.

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