Bom dia, volto ao assunto militares já que
a repercussão tem sido imensa, mais uma vez a Sra. Dilma dá asas a sua mania de
poder ilimitado e não aceita ser contrariada em seu modo de governar como se
fosse um ser supremo. Agora ouviu dos “insubordinados”, que eles não reconhecem
o Sr. Celso Amorim como autoridade para lhes conferir alguma punição,
principalmente por estarem rigorosamente dentro da lei. Quem de fato está
usurpando de seus deveres é a Sra. Presidente e este seu auxiliar
revolucionário e apoiador das ditaduras hoje existentes no mundo. Mesmo ao
arredio da Lei 7.524(transcrita na íntegra no blog) a Sra. Dilma quer porque
quer a punição dos militares da reserva, está conseguindo com esta atitude o
aumento no número das assinaturas em favor do manifesto, e sabe-se lá aonde
isto nos vai levar, leiam abaixo texto da reportagem da jornalista Tânia
Monteiro de O Estado de São Paulo;
Após 'bronca' de Dilma, militares endurecem reação ao governo
Número de assinaturas em manifesto militar com críticas a ministras da presidente saltou de 98 para 235; Planalto decidiu punir quem aderiu ao documento.
Tânia Monteiro, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Não será fácil para os comandantes
militares resolverem o imbróglio criado pela presidente Dilma Rousseff que
decidiu punir todos os militares que assinaram o manifesto "Alerta à Nação
- eles que venham, por aqui não passarão", que endossa as críticas a ela
por não ter censurado suas ministras que pediram a revogação da lei de anistia.
No novo documento os militares dizem ainda que não
reconhecem a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim. Inicialmente, o
manifesto tinha 98 assinaturas e na quinta-feira, após terem tomando
conhecimento da decisão de puni-los, o número de seguidores subiu para 235.
Agora são três os generais de exército da reserva que assinam o manifesto e um
deles é o ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Valdésio Guilherme de
Figueiredo, adicionando um ingrediente político à lista, não só pelo posto que
ocupou,mas também como antigo integrante da Corte Militar, tem pleno
conhecimento de como seus pares julgam neste caso.
Nessa quinta-feira, 1º, o Ministério da Defesa passou o dia discutindo com que base legal os militares podem ser punidos. Nova reunião foi convocada pelo ministro Celso Amorim e os comandantes militares. Mas há divergências de como aplicar as punições. A Defesa entende que houve "ofensa à autoridade da cadeia de comando", incluindo aí a presidente Dilma e o ministro da Defesa. Amorim tem endossado esta tese e alimentado a presidente com estas informações. O ministro entende que os militares não estão emitindo opiniões na nota, mas sim atacando e criticando seus superiores hierárquicos, o que é crime, de acordo com o Estatuto dos Militares.
Só que, nos comandos, há diferentes pontos de
vista sobre a lei 7.524, de 17 de julho de 1986, assinada pelo ex-presidente
José Sarney, que diz que os militares da reserva podem se manifestar
politicamente e não estão sujeitos a reprimendas. No artigo primeiro da
lei está escrito que "respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é
facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos
Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto
político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à
matéria pertinente ao interesse público".
Esta zona cinzenta entre as legislações, de acordo com informações
obtidas junto a militares, poderá levar os comandantes a serem processados até
mesmo por "danos morais", quando aplicarem a punição de repreensão,
determinada por Dilma. Nos comandos, há a preocupação, ainda, com o fato de que
a lista de adeptos do manifesto só cresce, o que faria com que este tema
virasse uma bola da neve. Há quem acredite que o assunto deva ser resolvido de
uma outra forma, a partir de uma conversa da presidente com os
comandantes militares, diretamente, para que fosse costurada uma saída política
para este imbróglio que, na avaliação da caserna, parece não ter fim, já que a
determinação do Planalto é de que todos que já assinaram e que venham ainda a
aderir ao manifesto sejam punidos.
Tânia Monteiro, de O Estado de S.Paulo
Voltei,
Abaixo tem mais, volto ao final;
General da reserva diz que recorrerá se for punido por manifesto contra ministras
Gilberto Barbosa de Figueiredo assinou documento com críticas por declarações de titulares do governo sobre a Lei de Anistia; Dilma prometeu punir responsáveis.
BRASÍLIA - O general-de-Exército da reserva Gilberto Barbosa de
Figueiredo, ex-comandante Militar da Amazônia e ex-presidente do Clube Militar,
primeiro oficial-general quatro estrelas a assinar o manifesto, "Alerta à
Nação - eles que venham, por aqui não passarão" não tinha sido informado
oficialmente até o final da tarde de dessa quinta-feira, 1º, sobre nenhuma
reprimenda por parte do governo. No manifesto os militares endossam as críticas
à Presidente Dilma Rousseff, por não ter censurado suas ministras que pediram a
revogação da Lei de Anistia e não reconhecem a autoridade do ministro da
Defesa, Celso Amorim.
Ao falar ao à Agência Estado, o general
classificou como "surpreendente" a maneira como a presidente Dilma
está lidando com esse assunto, ironizando que a repercussão que o caso está
tendo é "excelente". O general Figueiredo lembra que, no tempo em que
era presidente do Clube Militar, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, ficava até "frustrado" pela forma como Lula lidava com
o tema, ignorando os protestos e as notas divulgadas pelos militares,
enterrando as polêmicas em menos de um dia. "Agora, virou assunto nacional
e o número de assinaturas de adesão ao documento só cresce", declarou.
O general Figueiredo disse que, se receber e
quando receber a repreensão vai consultar seu advogado para recorrer da
punição, que considera "inaceitável". "Se eles não dessem
pelota para o fato, ele já tinha se encerrado. Não vou aceitar ser cerceado do
meu direito de expressar minha opinião", afirmou ele, lembrando que pela
lei assinada por Sarney, em 86, os militares da reserva têm direito de se
manifestar. "Esta lei me garante o direito de manifestação. Não ofendi
ninguém. Estou exercendo meu direito de expressar minha opinião, como todo e
qualquer cidadão", completou.
Voltei
Era de fato necessário que voltasse ao
assunto no intuito de continuar informando a todos que me prestigiam com a
leitura e com as opiniões emitidas sobre os assuntos aqui postados, espero que
esta situação lastimável criada pela Sra. Dilma seja encerrada com a maior
brevidade para não convivermos com as conseqüências que poderão daí advir.
Até amanhã
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