terça-feira, 27 de março de 2012

PT ANTES, PT AGORA - TARSO GENRO E OS PROFESSORES -DILMA E A CRISE


Bom dia transcrevo abaixo um interessante texto do jornalista Augusto Nunes, publicado em novembro de 2009 onde trata da nossa volta a democracia e a luta desde então do PT contra tudo e todos que não rezasem por sua cartilha retrógrada, eram oposição por ser sem julgarem o mérito da atitude, sem olhar para o Brasil e o povo, somente para seus ideais e objetivos que hoje estão aí, escancarados para todos, seu Grande Líder para que pudesse aparecer sempre se postou de oposição irresponsável, aliás, como é de seu feitio até os dias de hoje, é bom relembrar e mostrar aos eleitores de hoje quem é o PT e seus integrantes, muitos foram os nomes expulsos do partido por terem vislumbrados em alguns momentos que o governo tinha atitudes relevantes e importantes para o país, mas leiam, é de fato um belo texto que reflete a verdade da história;





                            


Anotações para uma reedição da história universal da infâmia

Augusto Nunes
Em novembro de 1984, por não enxergar diferenças entre Paulo Maluf e Tancredo Neves, o Partido dos Trabalhadores optou pela abstenção no Colégio Eleitoral que escolheria o primeiro presidente civil depois do ciclo dos generais. Em janeiro de 1985, por entenderem que não se tratava de um confronto entre iguais, três parlamentares do PT ─ Airton Soares, José Eudes e Bete Mendes ─ votaram em Tancredo. Foram expulsos pela direção.

Em 1988, num discurso em Aracaju, o deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva qualificou o presidente José Sarney de “o grande ladrão da Nova República”. No mesmo ano, a bancada do PT na Constituinte rejeitou o texto da nova Constituição.

Em 1989, derrotados no primeiro turno da eleição presidencial, Ulysses Guimarães, candidato do PMDB, e Mário Covas, do PSDB, declararam que ficariam ao lado de Lula na batalha final contra Fernando Collor. Imediatamente recusado, o apoio acabou aceito por insistência dos parceiros repudiados. Num comício em frente do estádio do Pacaembu, Ulysses e Covas apareceram no palanque ao lado do candidato do PT. Foram vaiados pela plateia companheira.

Em 1993, a ex-prefeita Luiza Erundina, uma das fundadoras do partido, aceitou o convite do presidente Itamar Franco para assumir o comando de um ministério. Foi expulsa. Em 1994, ainda no governo de Itamar Franco, os parlamentares do PT lutaram com ferocidade para impedir a aprovação do Plano Real. No mesmo ano, transformaram a revogação da providencial mudança de rota na economia numa das bandeiras da campanha presidencial.
Entre o começo 
de janeiro de 1995 e o fim de dezembro de 2002, a bancada do PT votou contra todos os projetos, medidas e ideias encaminhados ao Legislativo pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Todos, sem exceção. Uma das propostas mais intensamente combatidas foi a que instituiu a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em janeiro de 1999, mal iniciado o segundo mandato de Fernando Henrique, o deputado Tarso Genro, em nome do PT, propôs a deposição do presidente reeleito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. O lançamento da campanha com o mote “Fora FHC!” foi justificado por acusações, desacompanhadas de provas, que Tarso enfeixou num artigo publicado pela Folha de S. Paulo. Trecho: Hoje, acrescento que o presidente está pessoalmente responsabilizado por amparar um grupo fora da lei, que controla as finanças do Estado e subordina o trabalho e o capital do país ao enriquecimento ilegítimo de uns poucos. Alguns bancos lucraram em janeiro (evidentemente, por ter informações privilegiadas) US$ 1,3 bilhão, valor que não lucraram em todo o ano passado! 

O que diriam Tarso, Lula e o resto da companheirada se tal acusação, perfeitamente aplicável ao atual chefe de governo, fosse subscrita por alguém do PSDB, do DEM ou do PPS? Coisa de traidor da pátria, inimigo da nação, gente que aposta no quanto pior, melhor, estariam berrando todos. “Tem gente que torce pra que tudo dê errado”, retomaria Lula a ladainha entoada há quase sete anos.

Faz sentido. Desde a ressurreição da democracia brasileira, a ação do PT oposicionista foi permanentemente orientada por sentimentos menores, miúdos, mesquinhos. É compreensível que os Altos Companheiros acreditem que todos os políticos são movidos pelo mesmo combustível de baixíssima qualidade.

Desfigurado pela metamorfose nauseante, o chefe de governo não teria sossego se o intratável chefe da oposição ainda existisse. O condutor do rebanho não tem semelhanças com o Lula do século passado, mas continua ouvindo o som dos balidos aprovadores. O caçador de gatunos hoje é padroeiro da quadrilha federal. O parlamentar que recusou a conciliação proposta por Tancredo é o presidente que se reconcilia com qualquer abjeção desfrutável. O moralizador da República presidiu e abafou o escândalo incomparável do mensalão.

Mas não admite sequer criticas formuladas sem aspereza pelo antecessor que atacava com virulência. É inveja, Lula deu de gritar agora. O espelho reflete o contrário. Nenhum homem culto prefere ser ignorante, nenhum homem educado sonha com a grosseria, gente honrada não quer conversa com delinquentes.

Lula não esquece que foi derrotado por FHC duas vezes, ambas no primeiro turno. E sabe que o vencedor nunca inveja o vencido.  

Voltei,
Ficaram bem explícitos quem eram e são petistas no texto do Sr. Augusto, como sempre escrevo, o objetivo principal do PT é implantar neste país a “Democracia Disfarçada” cujos maiores mentores são o Zé Chefe de Quadrilha Dirceu e o Marco Aurélio Garcia que até hoje está no poder como figura principal no aconselhamento a Sra. Dilma.

Mais uma deles:

O grande Tarso Genro, outro petista raivoso, amigo de bandidos internacionais foi um dos maiores defensores do Piso Nacional do Magistério para os professores brasileiros, hoje como ilustre governador do Rio Grande do Sul, não está cumprindo a Lei que ele ajudou e lutou para criar dando um monte de desculpas furadas, leiam abaixo;

                        

Uma vez mais reproduzo algumas notas da coluna do jornalista Carlos Brickmann publicada em cinco jornais. O título original da coluna é o de abaixo:

EDUCAR É PRECISO
    
Educação em primeiro lugar, dizem todos os governantes, de todos os partidos, em todos os cargos administrativos.

1 – O governador gaúcho Tarso Genro, do PT, se recusou a pagar o Piso Nacional do Magistério. Deu 9,84% a partir de maio, 6,08% em novembro, 6% em fevereiro do ano que vem, mais algumas suaves parcelas.

De acordo com o Piso Nacional do Magistério, o menor salário que pode ser pago a um professor, a partir de janeiro último, é de R$ 1.451,00 mensais.

De acordo com o Governo gaúcho, o professor vai ganhar menos que o piso atual, chegando a apenas R$ 1.260,00, e apenas daqui a mais de dois anos, em novembro de 2014.

Agora, o detalhe curioso: quando Tarso Genro era chefe da Casa Civil do presidente Lula, em 2008, comemorou a criação do Piso Nacional do Magistério, esse que agora se recusa a obedecer, e em entrevistas sucessivas disse que todos os governantes seriam obrigados a cumprir a lei – o que ele agora não quer fazer, dizendo que não é obrigado.

Afinal, ele é otoridade e a Justiça que não se meta.

No Brasil, há pelo menos duas coisas que não dão futuro: uma é ser professor, outra é acreditar em palavra de político.

Outra sacada genial do Carlos
            
Descanso contra a crise
Quando o presidente Itamar Franco estava fora do país, dizia-se que a crise tinha viajado.

A crise atual também viaja (nesta semana, a presidente Dilma e o vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB rebelado, ficam no exterior). E, depois, todo mundo descansa, que ninguém é de ferro.

Quando Dilma e Temer voltarem, entrará em pauta a Semana Santa.

Após a Páscoa, lá por 11 de abril, recomeça a lenga-lenga sobre o Código Florestal e a Lei Geral do Copo (antigamente chamada de Lei Geral da Copa, que acabou virando um debate sobre bebida alcoólica nos estádios).

Ou seja, haverá uns dias sem crise.

O fundo é mais fundo

Descontente com o governo? Dilma viaja para a Índia, Michel Temer está na Coreia, e quem assume a Presidência da República é Marco Maia, do PT gaúcho, presidente da Câmara.


Ao contrário do que dizia Tiririca, pior do que está fica, sim, senhor.


Dizer mais o que? Até amanhã.

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