Bom dia, irei transcrever abaixo um texto, como o disse bem Augusto Nunes, um post antológico de Celso Arnaldo, nele leremos e compreenderemos quem de fato é Dilma Roussef Presidente, uma caricatura inventada pelo Grande Lula e que infelizmente a maioria do povo brasileiro não se deu conta de quem de fato era a Sra. Dilma candidata, empurrada pela publicidade governamental e pela fala embromatória do Sr. Lula levou o Brasil a ter como mandante supremo uma Sra. que não sabe nem mesmo falar português com uma mínima demonstração de correção. Quando a Sra. Dilma tenta sair do que lhe é escrito para seus pronunciamentos públicos vem à catástrofe, vê-se então a figura fabricada dentro da mente diabólica do Sr. Lula e passada ao povo como a, como diz Celso Arnaldo, supergerente de seu governo, a mulher que tocava suas obras (a maioria fantasiosas) que nunca saíram do papel ou do discurso, em seus pronunciamentos temos ouvidos quem de fato é a Sra. Dilma, mas leiam abaixo e compreenderão;
Num post antológico, Celso Arnaldo lembra as origens do dilmês e desmonta o pior discurso de todos os tempos
MINHA CASA, MINHA DILMA: NAS MORADIAS DE PAPEL CONSTRUÍDAS PELA SUPERGERENTE, NENHUMA IDEIA FICA DE PÉ
Celso Arnaldo Araújo
Trazida à superexposição de uma improvável candidatura a presidente,
sem escalas, direto dos subterrâneos da Casa Civil, onde a supergerente de
lendária eficiência comunicava-se apenas por interjeições, imprecações e pitos
sumários, ela acusou o choque quando pisou o primeiro palanque e enfrentou o
primeiro microfone.
Convidada a revelar aos brasileiros sua visão dos problemas nacionais,
o espanto que se ouviu, na fala de Dilma Roussef, está fartamente documentado
nos arquivos desta coluna. Fosse num palanque improvisado no sertão do Piauí ou
no estúdio high-tech do Jornal Nacional no Jardim Botânico, a candidata de Lula
se expressava em língua estranha, espécie de patois brasileiro, incomum em
pessoa de formação universitária, investida de funções dessa importância e
apresentada ao país como a primeira possibilidade de uma presidente mulher.
Começando pela dificuldade extrema em fazer uma mera saudação aos
presentes ou aos ouvintes (“Oi, internautas), qualquer manifestação sua, sobre
qualquer assunto, dos estritamente pessoais aos temas técnicos de apregoado
domínio, esbarrava em raciocínios embotados por graves problemas de
concatenação de ideias, redundância e desinformação, conseguindo reunir na
mesma oração um tratado de vícios de linguagem: barbarismos, ambiguidades,
cacofonias, vulgarismos, solecismos, obscuridades, apedeutismos. O dilmês
causou um susto nos brasileiros que ouvem e pensam – só nesses, é claro.
Não pela oratória em si. Há pessoas preparadíssimas que não se
expressam bem – preferíveis, por sinal, às que dão um show de palavreado para
camuflar a falta de conteúdo. Mas o problema de Dilma parecia mais complexo. A
forma primitiva da fala da candidata traía – o que era evidente, pela repetição
sistemática – o primarismo do pensamento e um despreparo generalizado. Dilma
não apenas falava mal – mas parecia não saber do que falava.
Eleita presidente assim mesmo, e no cargo há mais de um ano, já deveria
a esta altura ter se beneficiado de um dos apanágios do cérebro humano: o
aprimoramento pela repetição. Dilma, no entanto, piora a cada dia – e a
desarticulação de seu governo talvez seja produto de sua incapacidade de pensar
e verbalizar o Brasil. Quando fala, Dilma invariavelmente é um triste
espetáculo de pensamentos rudimentares, expressos por uma combinação de
palavras que desafiaria estudiosos da neurolinguística em aborígenes australianos.
Mas o discurso que fez semana passada, por ocasião da entrega de 480
unidades do Minha Casa Minha Vida em Recife, é de longe o “state of the art” do
dilmês, talvez o pior discurso de todos os tempos – dela e em escala mundial,
em nível presidencial. Saísse de Obama, Santorum já poderia preparar seu
altarzinho na Sala Oval da Casa Branca. De Sarkozy, e Dominique Strauss-Khan
estaria autorizado a ir ao Palácio do Eliseu e ali montar uma suíte pare
receber a camareira guineana como sua primeira-dama.
‘EU QUERIA
CUMEÇÁ COMPRIMENTANDO’
O assunto do dia: a casa própria. Ou própia, segundo Dilma. O Minha Casa Minha vida é uma das meninas dos olhos vesgos de seu governo e, desde a campanha, um terreno minado para os limites do dilmês. Ela não vai sossegar enquanto não conseguir convencer todo brasileiro de que é melhor morar numa casa própria do que debaixo da ponte e que uma casa é mais do que uma casa. De discursos de campanha, guardei este trecho:
– Porque não é a casa. É o que tem dentro da casa, são as pessoas, né,
o significado pra você duquequié tê uma casa e eu acho que é isso que faz com
que a gente tem força prá continuá brigano, prá continuá, é, fazendo acontecê
aquilo que a gente qué, que é que esse país cresça. É isso que eu acho que a
gente qué.
Desde então, ela vem trabalhando o conceito. Em Recife, chegou perto da
perfeição, já a partir do introito em legítimo dilmês:
“Eu queria cumeçá (sic) comprimentando (sic) as mulheres aqui
presentes”.
Como se nota, promessa de um discurso UÓ.
Mas a média troncha feita com as mulheres merece complemento:
“Eu comprimento também nossos companheiros, queridos, nossos
companheiros homens”.
Sente necessidade de explicar porque a mulher foi “comprimentada”
primeiro:
“Estou cumeçando pela mulher porque aqui hoje nós tamos falando de
casa. Quando a gente fala de casa, a gente fala de mulher e de criança, de
família. Por isso, o meu abraço a cada uma das mães e também dos nossos pais
aqui presentes”.
A imprensa comeu mosca: Peter Roussev estava na plateia e não foi
notado.
Em seguida, bela puxada no governador Eduardo Campos e no prefeito de
Recife e uma definição estapafúrdia sobre a palavra oportunidade – mas releve.
Nosso assunto é a casa própria e agora ela se refere a uma das moradoras que
haviam há pouco recebido a chave.
“A Márcia fala aquilo que toda a mulher fala quando se trata de defendê
sua família”.
Eleitoras de Dilma são assim: quem fala é toda a mulher, a mulher
inteira, corpo e alma integrados.
Mas fala o quê? Vejamos:
“O quequié que uma mulher qué? A mulher qué uma casa para morar e criar
seus filhos, criá com sigurança seus filhos”,
Não é à toa que o lulismo descobriu o Brasil. Só neste governo “além do
emprego, que é fundamental pra se mantê as famílias (…), a outra coisa
fundamental é a casa própia (sic)”. Não ficou claro? Dilma explica:
“É onde morar”.
Mas isso parece tão óbvio. Porque ninguém pensou em casa própria antes,
presidente? O Brasil era um país de aluguel?
“Naquela época, falar no Brasil que a gente ia fazer um programa da
casa própia (sic) para a população brasileira era um verdadeiro escândalo.
Primeiro, uma parte dizia que era impossível, que a gente não ia fazer. A outra
parte dizia que não ia dar certo”.
‘O GOVERNO
TEM DE PARTICIPA’
Ou seja: as duas partes diziam a mesma coisa. Por isso, os 22 anos de atuação do Banco Nacional da Habitação e os 25 anos seguintes em que a Caixa Econômica Federal financiou imóveis populares foram despejados da história pelos senhorios do Minha Casa Minha Vida. Um escândalo.
O que mudou com o MCMV? Dilma explica, tão clara como cristal:
“O quequié que a nossa sensibilidade política determinou? Que era para
que o povo pudesse ter casa, o governo tinha de ajudá. Um simples raciocínio: é
impossível, com o preço das casas, o pessoal comprá casa sozinho. Então, o
governo tem de participá”.
Como ninguém pensou nisso antes? E mudou também a mecânica de
financiamento, presidente? Bidu.
“É o governo passando dinheiro não para quem constrói a casa, mas para
quem compra a casa. O dinheiro sai da Caixa Econômica e vai direto pra aquele
que compra a casa”.
Quer dizer que os felizardos do Minha Casa Minha Vida ficam com a casa
e levam também um bônus equivalente em dinheiro? É isso? Não é à toa que , como
disse Dilma no histórico discurso do Recife, “iniciamos com um milhão de
moradias, passamos pra dois milhões de moradias e necessariamente passaremos
pra mais moradias”.
Nunca se gastou tanto papel ofício em Brasília.
PIORES
MOMENTOS DO ÚLTIMO CAPÍTULO
Mas não é só. Não perca, a seguir, em “Minha Casa, Minha Dilma II, a missão”:
*A política do “se virem”, segundo Dilma: “Aquela política que entrega
pro povo o problema que ele não pode resolvê”
*A cidade é uma coisa fundamental: ”Nós não podemos abandonar, não
podemos deixá as nossas cidades degringolarem, que aonde a gente more não tenha
aquele cuidado que a gente coloca na casa da gente”
*Dúvida cruel da presidente: “Cumé que sai de casa e vai trabalhá, cumé
que sai de casa e vai passeá?”
*A frase do século: “O Brasil não pode pará”.
Voltei,
O que lemos acima é apenas o começo, para
deixar um gostinho de quero mais, amanhã volto com a segunda parte deste texto
sensacional, mostrando até onde pode chegar o português riquíssimo da Sra. Dilma
Presidente do Brasil.
Até amanhã.
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