Bom dia,
todos nós, orientados pelo bom costume e por nossos pais sempre soubemos que
uma das formações do caráter se dá por nossos atos, pela honestidade e pela
verdade, isto nos leva a conquista da confiança com que nossa vida tomará em seu
convívio social. Sabe-se agora, pouco divulgado, que o Sr. Ethevaldo Siqueira,
especialista em privatizações escreveu um artigo, que transcrevo abaixo, onde afirmou
com seu conhecimento e estudos que tudo que falam os petistas e seus maiores líderes é mentira, e
que graças à privatização da telefonia, que se diga, rendeu ao governo uma
fortuna incomensurável e rende até hoje, podemos ter em nossas mãos celulares e
telefone fixo disponível a toda população de imediato e por preços sem
precedentes comparados aos praticados pela estatal de telefonia da época,
apesar de ainda caros devido aos impostos cobrados, podemos hoje ter a
facilidade de acessos telefônicos nos mais longínquos recantos deste imenso
Brasil. Portanto o Sr. Lula, a Sra. Dilma e o PT mentiram e mentem até hoje
sobre as privatizações feitas no governo FHC informando ao povo erroneamente
que foi entregue de graça à iniciativa privada um patrimônio incalculável do
Estado, mentira e mentira da grossa como se constará abaixo, volto depois;
Graças à “privataria tucana”, Brasil atinge marca de 1,3 celular por habitante
Ricardo Setti
O Brasil atinge marca
de 1,3 celular por habitante.
São 247,2 milhões de
linhas móveis ativas no país, segundo a Anatel.
Eram 800 mil, todas de
empresas estatais ineficientes, caras e atulhadas de diretores nomeados por
políticos, quando o presidente tucano Fernando Henrique Cardoso assumiu seu
primeiro mandato, em 1º de janeiro de 1995.
A privatização das
teles ocorreu em julho de 1998, com esses resultados anunciados pela Anatel.
A mentira sobre suposto “preço de banana” na privatização das teles: tudo somado, governo embolsou quase meio trilhão de reais
Ricardo Setti
Um dos
maiores mitos – na verdade, uma grossa mentira — sobre
as privatizações em geral, e em especial das telecomunicações, reza, sobretudo segundo a cartilha do lulalato, que o
governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) vendeu as teles “a
preço de banana”.
Pois
bem, um dos jornalistas mais sérios e respeitados do país nessa área —
Ethevaldo Siqueira, que conhece o setor como a palma da mão porque o cobre
profissionalmente há quatro décadas – demoliu essa mentira em artigo publicado
no Estadão do dia 30
de janeiro de 2011.
E o fez de
forma tão tranquila e ao mesmo tempo veemente – com a força dos números – que
julguei útil republicá-lo no blog, já que um número não pequeno de leitores
vinham quando publiquei o texto pela primeira vez, e continuam manifestando a
mesma opinião equivocada sobre o “preço de banana”.
A coisa
esquentou novamente com os comentários
que fiz, acima, diante do fabuloso número de celulares que o Brasil
atingiu, segundo a Anatel — 1,3 por habitante –, quando outros leitores
voltaram a bater na mesma velha tecla.
O título do
artigo de Ethevaldo é “Preço de banana, ministro?”, os trechos em negrito são por conta do blog.
Em entrevista à TV Brasil no
dia 12 de janeiro, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que “as
estatais de telecomunicações foram vendidas a preço de banana”. Desculpe-me,
ministro, mas, por maior respeito que tenha pelo senhor, tenho que ficar com a
verdade. Um ministro das Comunicações, com seu nível de cultura, deveria
informar-se com maior profundidade sobre um tema diretamente ligado à sua
pasta.
E não se trata de ser a favor
ou contra a privatização, mas de respeitar
a verdade dos fatos e dos números, pois eles desmentem todos os que insistem no
chavão do “preço de banana”.
Recordemos o que ocorreu na
privatização. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o governo federal só
detinha 19% das ações da Telebrás, já que a grande maioria das ações da empresa
havia sido pulverizada nas mãos de milhões de acionistas privados.
Foi essa a parcela vendida no
leilão de 29 de julho de 1998 e pela qual o governo recebeu R$ 22,2 bilhões (ou
US$ 19 bilhões ao câmbio daquela data). É claro que se o governo federal fosse
dono de 100% das ações ordinárias e preferenciais, poderia tê-las vendido por
R$ 100 bilhões da época. Ou mais. Mas só tinha 19% das ações.
O “preço de banana” mencionado pelo
ministro foi, segundo publicações especializadas, o maior preço pago por uma
empresa de telecomunicações no mundo, nos anos 1990.
MAIS NÚMEROS
Além dos R$ 22,2 bilhões recebidos pela
privatização da Telebrás, o governo brasileiro recebeu mais R$ 45 bilhões com a
simples venda de licenças às diversas operadoras, de 1996 até hoje. Ou seja, “o
País vendeu ar” por R$ 45 bilhões, como dizia o ex-ministro Sérgio Motta. O “preço de banana” já subiu para R$ 67,2 bilhões.
Uma árvore deve ser julgada
por seus frutos, diz a Bíblia. O primeiro benefício da privatização para o
Brasil foi a universalização do telefone, fruto de investimentos diretos na
infraestrutura setorial, da ordem de R$ 190 bilhões, de 1998 até hoje.
O Brasil praticamente não tinha telefone em
1998. Nesses 12 anos e meio, o País saltou da média franciscana de 14 acessos
telefônicos por 100 habitantes para 130, em 12 anos.
Em números absolutos: o País saltou de 24,5
milhões de acessos para 230 milhões. Dá para discutir?
Até 1997, tínhamos que
pagar de US$ 1.000 a US$ 3.000 para obter uma linha telefônica pelo velho plano
de expansão. E o telefone só era instalado cerca de 24 meses depois (ou até 48
ou 60 meses).
ASSALTO DUPLO
E como se comporta o governo
federal diante das telecomunicações? Os presidentes Lula e FHC fecharam os
olhos para a questão tributária. Com uma das alíquotas mais altas do mundo
(43%) incidindo sobre o valor dos serviços, os tributos que pagamos em nossas contas telefônicas canalizam hoje
mais de R$ 40 bilhões anuais para os cofres públicos.
São alíquotas mais elevadas
do que as cobradas sobre artigos de luxo importados. Ao longo dos últimos 10 anos, esses tributos já
carrearam mais de R$ 330 bilhões aos governos estaduais e à União.
Some mais essa fortuna ao “o preço de banana” da privatização, ministro, e
serão R$ 397,2 bilhões.
Além desse verdadeiro assalto, temos o confisco de R$
32 bilhões dos três fundos setoriais nos últimos 10 anos: Fundo de
Universalização das Telecomunicações (Fust), o Fundo de Fiscalização das
Telecomunicações (Fistel) e o Fundo de Tecnologia das Telecomunicações
(Funttel). Total do “preço de banana”: R$ 429,2 bilhões.
Imagine, leitor, se o
Brasil tivesse investido apenas esses R$ 32 bilhões confiscados dos fundos num
projeto de banda larga, em benefício do usuário final?
VISÃO DE POLÍTICO
Por que a maioria dos
políticos deturpa e distorce a realidade para favorecer a ideologia e os
interesses político-partidários?
Se avaliasse com objetividade
e isenção os resultados da privatização, o governo federal deveria, sim,
aplaudir o novo modelo e lutar por seu aprimoramento constante – com a
formulação de políticas públicas ambiciosas e, em especial, com cumprimento de
sua obrigação de fiscalizar com rigor a qualidade do atendimento e da prestação
dos serviços.
OMISSÃO
Nunca afirmamos que tudo vai
bem na área de telecomunicações nem que estejamos satisfeitos com a qualidade
dos serviços e os padrões de atendimento, ministro. Aliás, é bom dizer que os
serviços não são melhores exatamente por omissão do governo federal. Nem FHC nem Lula cumpriram essa obrigação fundamental.
Nesse quadro, se uma operadora privada
presta bons serviços, tudo bem. Se não o faz, o governo vem a público criticar
a privatização, como se ele nada tivesse a ver com o problema. É muito cinismo.
O governo federal nunca fiscalizou nada com seriedade – até porque, ele mesmo,
é mau prestador de serviços.
Mais um argumento. Em
2004, seis anos depois da privatização, tivemos um indicador precioso do
verdadeiro valor das empresas do Sistema Telebrás, quando a americana MCI
vendeu a Embratel à mexicana Telmex pela metade do preço que havia pago no
leilão de privatização.
Ora, se a Embratel tivesse
sido privatizada “a preço de banana” – seria de se esperar que, numa segunda
venda, em negociação transparente, puramente de mercado, entre empresas
privadas, alcançasse preço muito maior.
Voltei
Se houverem
pesquisas sobre as falácias que os petistas falam, vão ser encontradas verdades
como a citada neste artigo genial. Como já escrevi diversas vezes, se o
Presidente FHC não houvesse tido a coragem de fazer as privatizações, até hoje
estaríamos pedindo de “joelhos” as estatais do setor para conseguirmos uma
linha telefônica, isto depois de a termos pago e por preços exorbitantes, como
também já citei, os petistas mentem descaradamente ao falarem de verdades que
não são por eles ditas, usam e abusam do Brasil das Maravilhas para iludir o
povo, assim é com o que de bom foi deixado como legado por
presidentes e políticos a nós brasileiros, agora estão tentando voltar ao tempo
das carroças como escrevi no blog, ao implementar esta política protecionista
vão nos levar a bancarrota, abra os olhos se você quiser deixar aos seus filhos
e netos um país verdadeiro ou se vai permitir este engodo que eles estão
contando, o Brasil Maravilha!
Até amanhã.
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