sábado, 23 de junho de 2012

BRASIL SE METE ONDE NÃO DEVE OUTRA VEZ - LULA +20 - UNE, VERGONHA DE UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA -


Bom dia, como sempre a diplomacia orientada pelo PT “enfiou os pés pelas mãos” ao se meterem na soberania de outro país. Se a Constituição paraguaia permitiu ao Parlamento agir da maneira que agiu, não são países, sejam quais forem, que tem que emitir opinião desabonando atitudes tomadas por um país soberano. Nossa diplomacia mais uma vez nos cobre de vergonhas ao agirem apoiando gente como Hugo Chavez, Evo Morales, Cristina Kirchner entre outros ditadorzinhos escondidos pela capa de “democracia” em seus países, será que nosso governo tão cioso de cuidar do “galinheiro” vizinho não olha para o seu onde a corrupção está explícita em cada balcão de negócios que se transformou em parceiro de negociatas e roubo do dinheiro pertencente ao povo brasileiro, a atitude tomada para proteger Zelaia anteriormente que também queria meter a mão na Constituição para se candidatar outra vez já que não era permitido, assim como o fez Chavez na Venezuela e o governo petista aplaudiu, é deveras bisonha esta atitude, inclusive da Sra. Dilma que enche a “boca” mandando a diplomacia brasileira ser enérgica e dura (?) sob o argumento esdrúxulo de que Lugo não teve tempo de se defender, ora, ora, ora, se o Parlamento tinha este poder dado pela Constituição Paraguaia, nada mais fizeram seus congressistas do que seguir à letra da Lei do País, tínhamos que ter estes poderes por aqui, assim poderíamos mandar esta cambada petista e aliados toda para o lixo pela vergonha que nos fazem passar perante as nações do mundo sempre que “pisamos na bola”,. Para vocês se inteirarem melhor, abaixo texto de Reinaldo Azevedo sobre o assunto, vale a pela lê-lo assim como a reportagem veiculada no jornal O Globo, leiam ;
Juarez Capaverde


BRASIL OUTRA VEZ SE UNE AOS DITADORES DA AMÉRICA LATINA



Destituição de Lugo é constitucional e democrática; diplomacia brasileira, mais uma vez, dá vexame

Posso começar este novo artigo sobre a crise do Paraguai com o Artigo 225 da Constituição do país, que trata justamente do impedimento do presidente por mau desempenho? Vamos a ele:

El Presidente de la República, el Vicepresidente, los ministros del Poder Ejecutivo, los ministros de la Corte Suprema de Justicia, el Fiscal General del Estado, el Defensor del Pueblo, el Contralor General de la República, el Subcontralor y los integrantes del Tribunal Superior de Justicia Electoral, sólo podrán ser sometidos a juicio político por mal desempeño de sus funciones, por delitos cometidos en el ejercicio de sus cargos o por delitos comunes.

La acusación será formulada por la Cámara de Diputados, por mayoría de dos tercios. Corresponderá a la Cámara de Senadores, por mayoría absoluta de dos tercios, juzgar en juicio público a los acusados por la Cámara de Diputados y, en caso, declararlos culpables, al sólo efecto de separarlos de sus cargos, En los casos de supuesta comisión de delitos, se pasarán los antecedentes a la justicia ordinaria.

O resultado, como sabem, foi bem superior a dois terços. Na Câmara, a denúncia foi acolhida por 73 votos a 1; no Senado, sua deposição foi decidida por 39 votos a 4. Isso é sinal de que o presidente, com o seu governo sem eixo, em franca colaboração com forças criminosas, havia perdido apoio parlamentar. Foi destituído de acordo com a Constituição democrática do país. Se não apelar para o vale-tudo, transfere o poder para seu vice, Federico Franco, e pronto. Em abril de 2013, estão previstas as eleições gerais.

Não adiantou a pressão da Unasul, com destaque para o papel equivocado de sempre da diplomacia brasileira, que tentou intimidar o Parlamento paraguaio. Escrevi hoje um post sobre um entendimento muito particular que as esquerdas latino-americanas passaram a ter do seja “golpe”. Se o sistema não lhes dá licença para transgredir as leis, então elas gritam: “golpe!” Uma ova!

No Paraguai, triunfou a lei. É tão evidente a vinculação de Fernando Lugo com os ditos sem-terra, convertidos em força terrorista, que os dias a mais  para a defesa não fariam diferença no mérito. No máximo, esticariam o tempo do impasse e dariam tempo para a articulação das tentações, estas sim, antidemocráticas que buscariam manter Lugo no poder na base do grito.

O melhor que este ex-bispo fazedor de filhos tem a fazer é cair fora sem resistência. O sistema democrático pode sobreviver sem ele. E que o novo presidente tenha coragem e força para apurar as circunstâncias do confronto que resultou na morte de 17 pessoas.

O resultado da votação na Câmara e no Senado é muito expressivo. Os parlamentares não se deixaram intimidar pela pressão de governos do subcontinente ideologicamente alinhados com Lugo.

Eles deveria ter-se lembrado — espero que o Itamaraty tenha feito a devida advertência a Dilma — que o Venezuela ainda não faz parte do Mercosul justamente porque o Senado paraguaio se nega a aceitar a companhia do Beiçola de Caracas.

Governos latino-americanos tentaram criar uma nova “Honduras”. Lembram-se da novela sobre a deposição do chapeludo Manuel Zelaya e da confusão armada por Celso Amorim? Pois é… Também naquele caso, um presidente eleito tentou atropelar a Constituição que o elegeu. E mereceu a devida resposta do Parlamento. Parlamento, reitero, que também representa a vontade do  povo.

Cumpre aos governos latino-americanos — ao do Brasil, em especial, em razão de sua natural liderança — apoiar o novo governo do Paraguai, que se constitui segundo as leis. E a diplomacia brasileira recebe mais uma lição depois de um novo vexame: é preciso pensar um pouco antes de sair atirando. Ficamos sabendo que Dilma considerava “golpe” a ação legal contra Lugo. E agora?

Um governo que não sabe distinguir legalismo de golpismo chama de golpe o que é legal e acaba sendo obrigado a declarar legal o que acha ser golpe.
Por Reinaldo Azevedo




Candidatos a ditadores são os mais exaltados contra o que chamam “golpe” no Paraguai

 

Por Flávio Freire, Maria Lima e Eliane Oliveira, no Globo:

O primeiro foi o presidente do Equador, Rafael Correa, que anunciou nesta sexta-feira que seu país não reconhece o novo governo do Paraguai. Logo vieram a líder argentina Cristina Kirchner e o boliviano Evo Morales. Mais cedo, evitando o tom de ameaça, a presidente Dilma já citava possibilidades de sanção como a expulsão do Paraguai de órgãos multilaterais como a Unasul, presidida por Lugo, e também do Mercosul.

Em um processo que durou dois dias, Lugo foi considerado culpado de não cumprir suas funções ao deixar que crescesse um conflito social no Paraguai. Poucos minutos após a destituição, o então vice-presidente Federico Franco jurou como novo chefe de Estado.

Logo após tomar posso, o novo presidente do Paraguai, Federico Franco, pediu aos líderes dos países vizinhos, em especial a Argentina, Brasil e Uruguai, membros do Mercosul, que entendam a situação no país e que “fará o maior dos esforços para que isso se normalize”.

Dentre os líderes da América do Sul, o equatoriano Rafael Correa foi o mais enfático. Dilma, por sua vez, evitou falar especificamente do caso ou dizer se a reunião do Mercosul marcada para os dias 28 e 29, em Mendoza, na Argentina, já poderia analisar a expulsão do Paraguai.

Mas deixou claro que alguma sanção pode ser tomada. ” Os 12 países signatários aqui reunidos avaliamos que a situação no Paraguai era muito complicada. Achamos que devíamos cuidar para que houvesse respeito aos princípios do direito de defesa e manutenção da ordem democrática. Por isso mandamos os chanceleres.”

Dilma evitou responder se o rito sumário do impeachment de Lugo poderia ser interpretado como golpe de Estado, mas disse que, para o Brasil, que já passou por um processo doloroso de golpe e retomada democrática, o valor da democracia é muito importante.

O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou que a falta de vontade política dos setores contrários a Lugo configura desrespeito não só às normas da organização, como ao Mercosul. “Infelizmente, as respostas que tivemos foram silêncio e indiferença”, criticou.

Em entrevista a emissora do Equador, o presidente Rafael Correa disse considerar ilegítimo o processo de julgamento político feito pelo Congresso paraguaio, que resultou no impeachment de Fernando Lugo. “A decisão do governo equatoriano é de não reconhecer o novo governo paraguaio. O que aconteceu é absolutamente ilegítimo”, disse Correa a uma emissora.

No mesmo tom, a presidente argentina Cristina Kirchner assegurou que o país “não vai aceitar o golpe de Estado que acaba de acontecer no Paraguai. ” Essa situação vai além de Lugo, este é um ataque à democracia paraguaia. Vamos ter uma ação conjunta com Brasil e Uruguai.”

Para o líder boliviano, Evo Morales, o país “não pode reconhecer um governo que não surja das urnas e do mandato do povo”. Morales condenou o “golpe do Congresso” aplicado contra Fernando Lugo, segundo a agência oficial ABI.

Brasil evita tom de ameaça

Evitando o tom de ameaça mais cedo, a presidente Dilma já citava possibilidades de sanção como a expulsão do Paraguai de órgãos multilaterais como a Unasul e o Mercosul. O governo brasileiro teme um confronto ou uma guerra civil com a aprovação do impeachment a nove meses do fim do mandato de Lugo.

Dilma afirmou que o protocolo de criação da Unasul, assinado pelo Paraguai e pelos outros 11 países da América do Sul, prevê o desligamento do signatário deste organismo se for constatada ação de ruptura ou ameaça de ruptura democrática. O mesmo se aplica ao Mercosul.

Ao ser informado de que as tentativas de ajuda da Unasul foram rejeitadas pelo Senado, o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, se mostrou apreensivo. “Estão optando pela dureza. Podem estar caminhando para uma guerra civil”,  disse.

Segundo um interlocutor da presidente Dilma, o impeachment de Lugo pode representar a ruptura de um ciclo democrático na América Latina. O governo brasileiro acredita que somente o clamor popular poderá salvar o agora ex-presidente. Havendo a constatação de que houve ruptura dos princípios democráticos no Paraguai, um dos caminhos é a evocação da cláusula democrática do Protocolo de Ushuaia, cujo efeito é o isolamento do país na região.

 

II- LULA+20 POR RUY FABIANO

Sempre que leio um texto escrito pelo jornalista Ruy Fabiano, logo penso em transcrevê-lo a vocês, sua coerência e articulação nos leva a entender muito do assunto ao qual ele relata em seus textos. Mais uma vez passo a vocês, este, enviado por ele sobre as ultimas de Lula o Sujo, que são atitudes até certo ponto coerentes à forma como Lula sempre agiu, assim como o disseram diversos historiadores de nosso país, a demência de Lula já é antiga e se tornou permanente e mais latente com o passar dos anos, Lula e o PT pensam e agem da mesma forma em muitos dos episódios importantes de nosso país, sempre contra os interesses do povo brasileiro, porem, infelizmente, aprenderam a agir mais recentemente de forma sutil para não tornarem visíveis suas atitudes antidemocráticas conseguindo assim novamente enganar ao povo deste país, hoje Lula tirou a capa que havia vestido e novamente se mostra como é realmente, nada mais que LIXO, e LIXO fétido como sempre o foi. Leiam;

Juarez Capaverde




Enviado por Ruy Fabiano -
23.6.2012
| 12h02m
Política

Lula + 20, por Ruy Fabiano


Há vinte anos, pouco depois da Eco-92, Luiza Erundina era expulsa do PT sob o argumento de que teria firmado uma aliança política espúria. Seu pecado: aceitara ser ministra da Administração do recém-empossado presidente Itamar Franco.

Na ótica do PT de então, que participara intensamente da deposição de Fernando Collor, ao lado dos demais partidos de oposição, Itamar Franco não estava moralmente à altura do partido. Era um político à velha moda, o que o tornava incompatível com a mensagem redentora para o país, de que o PT era portador.

O mesmo PT já havia expulsado, em 1984, três parlamentares que haviam cometido idêntica transgressão ao votar em Tancredo Neves no colégio eleitoral, contra Paulo Maluf.

Em 1988, o partido, mais uma vez se colocando acima do bem e do mal, recusara a “Constituição burguesa”, somente firmando-a sob protesto.

Em 1989, quando do segundo turno entre Lula e Fernando Collor, recusou o apoio de Ulysses Guimarães, desprezando o seu passado de líder maior na luta contra a ditadura.

Para o PT de então, a política, em seu conjunto, era uma coisa só, deletéria e perversa. E não hesitava em misturar no mesmo saco Paulo Maluf e Tancredo Neves, José Sarney e Ulysses Guimarães, Fernando Collor e Itamar Franco.

O partido não se cansava de repetir que era possível – e indispensável - um novo mundo e que a receita era monopólio seu. Mesmo líderes esquerdistas como Leonel Brizola e Miguel Arraes eram vistos como indesejáveis na construção do Paraíso pelo simples fato de que pertenciam a uma tradição que precisava ser banida. O partido deixava claro que era preciso refundar o país.

Duas décadas depois, Lula, supremo comandante da legião redentora, deixa-se fotografar num efusivo aperto mão no jardim da casa de Paulo Maluf, ao lado de seu candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.

O simbolismo da fotografia, estampada com destaque nos telejornais, jornais e na internet, colocou-o numa situação que, em política, é um desastre: precisou explicar-se. Pior: não conseguiu.

Erundina, hoje no PSB, aproveitou a deixa para uma saída triunfal, um acerto de contas com o que lhe fizeram no passado. Mas não deixou de trair certa cumplicidade com a lambança.

Disse que havia aceitado a coligação na expectativa de alguma discrição. Seria uma aliança com forças conservadoras, sem foco em nenhuma personalidade, muito menos Paulo Maluf, que se tornou um arquétipo do mal na política brasileira, ainda que, sob alguns aspectos já tenha sido ultrapassado por uma penca de discípulos mais jovens.

A política tradicional, que o PT e Erundina abominavam, previa esse tipo de parceria circunstancial, entre contrários. Erundina topara a ela se associar, mas, diante da foto, ficou também sem explicações a dar. Preferiu faturar o episódio.

Entre a rejeição a Tancredo e Ulysses, a chegada ao poder e o abraço em Maluf, o PT mostrou-se, nas palavras do próprio Lula, uma metamorfose ambulante. O detalhe é que se metamorfoseou sempre naquilo que considerava o mal.

O governo Lula seria condenado pelo Lula dos anos 80 e 90. Manteve a política econômica que considerava lesiva ao país e exibiu práticas que o próprio Maluf não teria a audácia de fazê-lo.

De Waldomiro Diniz aos aloprados, passando pelo Mensalão, tem-se um corolário inédito de ataques ao erário, a princípio discretos, depois escrachados. Também aí houve uma transição.

Ao tomar posse, Lula recusou uma aliança formal com o PMDB, proposta por José Dirceu. Optou pelo que Erundina chamaria de aliança discreta com forças conservadoras. O PMDB seria (e foi) como a amante, que se frequenta pela porta dos fundos.

No segundo governo, o partido já optara claramente pelo fim da encenação. Se com Mensalão e tudo Lula fora reeleito, que vergonha poderia ter do PMDB? O partido de Sarney e Renan Calheiros, impedido de casar na igreja, atraiu o PT para um casamento no Bataclan da política.

Lula, sentindo-se um orixá, não teme coisa alguma, mesmo quando o tiro lhe sai pela culatra. Escalou o ministério de Dilma e preparou-se para continuar governando por controle remoto, mas, em seis meses, seis dos ministros que indicara haviam sido demitidos por corrupção.

Concebeu uma CPI para, simultaneamente, vingar-se da oposição e criar uma cortina de fumaça para o Mensalão, que queria fora de pauta este ano.

Não conseguiu, mesmo assediando ministros do STF. O efeito negativo da foto com Maluf, porém, oferece a síntese mortal de desconstrução de um discurso que, na prática, em vez de levar ao Paraíso, confirmou o inferno como instância real (e tradicional) da política brasileira.

Ruy Fabiano é jornalista




III-UNE, VERGONHA DE UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA


A foto e o texto nos mostram quem é quem neste planeta, e a vergonha que nos impingiu ontem a UNE, tão decantada União Nacional de Estudantes, de outra época tão combativa contra os males do país, hoje, transformada em nada mais do que capacho do governo petista por suas benesses lhes irrigando de verba pública tão necessária a sua sobrevivência corrupta de hoje. Agora mais uma vez encheram de vergonha o povo decente deste país, presenteando um dos maiores inimigos da humanidade Sr. Ahmanidejadh com seu símbolo máximo, sua bandeira, o pavilhão de suas glórias passadas foi entregue a este criminoso que perambula pela humanidade impávido, sem medo, levando sua fala de destruição aos povos decentes deste planeta. Isto é para ficar na mente de nossa população honesta e temente a Deus, e que não deve ficar esquecido, atitudes como esta dos líderes da UNE não é coerente com o pensamento do povo cristão de nosso país. Leiam;
Juarez Capaverde







Quando a bandeira na UNE não cobre a malversação de dinheiro público, está endossando a repressão, a violência e a morte. Faz sentido
Vejam esta foto.


No post anterior, vocês leram que um grupo de esquerdistas foi tomar café da manhã com Mahmoud Ahmadinjead, o ditador terrorista e sanguinário (parece caricatura do Casseta & Planeta, mas é tudo verdade). Ele ganhou até uma bandeira da UNE de presente.

A partir de agora, o símbolo da entidade estudantil brasileira foi convertido na corda que enforca os esquerdistas iranianos, os cristãos iranianos, os democratas iranianos, os homossexuais iranianos, todos aqueles, enfim, que o regime mandou e manda ainda para a morte em nome daquele “Deus Único” que o ditador exaltou em seu discurso na “Rio+20″.

Um delinquente que toca um programa nuclear secreto e que tem o declarado intuito de varrer um outro país do mapa ser convidado para um evento como esse diz muito, lamento, da seriedade do encontro. Sigamos.

Que estranho mundo este, não é mesmo? Posts abaixo, publico duas fotos da manifestação que pastores evangélicos organizaram contra a presença de Admadinejad no Brasil. Eles cobram do presidente do Irã a libertação de Yousef Nadarkhani, condenado à morte por ter-se convertido ao cristianismo.

A iniciativa é do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, atacado por certos “progressistas” porque crítico da tal PL 122, a lei que pune a homofobia. Não porque pregue discriminação contra homossexuais, é evidente, mas porque entende o óbvio: o texto pratica uma espécie de discriminação às avessas (não vou entrar nesse mérito agora porque já escrevi bastante a respeito).

No Irã, homossexuais são enforcados em praça pública. Seus corpos são pendurados em guindastes para servir de exemplo. É o que se vê na foto lá do alto. Oficialmente, e Ahmadinjad declara isso, não há gays no país — a não ser aqueles que se deixam seduzir pelas ideias erradas do… Ocidente! Entenderam? Também não há comunistas.

A revolução islâmica os liquidou a todos. A esquerda iraniana ajudou a depor o xá Reza Pahlevi e foi parte ativa da revolução islâmica, mas seus representantes lideraram a fila das execuções.

A tara dos esquerdistas pela tirania religiosa iraniana é antiga. Um delinquente intelectual muito influente como Michel Foucault, ainda apreciado na periferia intelectual do complexo PUCUSP, cantou as glórias de aiatolá Khomeini e seus bravos de maneira miserável.

Se vocês quiserem detalhes, leiam o livro “Foucault e a Revolução Iraniana”, de Janet Afary e Kevin B. Andersonh, publicado no Brasil pela editora “É Realizações”. O livro reproduz trechos de uma entrevista que ele concedeu a dois jornalistas franceses do Libération. Num dado momento, tomado do que costumo chamar de “estupidez dialética”, observou sobre a revolução islâmica:


“Havia demonstrações, verbais pelo menos, de um antissemitismo virulento. Havia demonstrações de xenofobia, e não apenas contra os americanos, mas também contra trabalhadores estrangeiros que tinham ido trabalhar no Irã. O que dá ao movimento iraniano sua intensidade tem sido um registro duplo. De um lado, uma vontade coletiva que tem sido muito fortemente expressada politicamente, e, de outro, o desejo de uma mudança radical na vida comum. Mas essa afirmação dupla só pode ser baseada nas tradições, instituições que carregam uma carga de chauvinismo, nacionalismo, exclusivismo, que eram uma atração muito poderosa para os indivíduos”.

Viram só? Foucault, o homem que estudou a microfísica do poder”, o pensador que buscava decupar as estruturas autoritárias vigentes no regime democrático burguês, via com olhos mais do que benevolentes — verdadeiramente entusiasmados — as balizas reacionárias da revolução iraniana. Foucault (1926-1984) era gay, o que nunca admitiu claramente, e morreu de AIDS em 1984.

No Irã, teria morrido muito antes, vítima da “revolução” cujas glórias cantou. Não foi o único cretino ocidental a se encantar com a tirania religiosa, mas foi o mais festivo, o mais entusiasmado, o mais ousado na estupidez.

Os bastardos brasileiros que foram ouvir o ditador e que lhe fizeram salamaleques pertencem, de algum modo, à mesma cadeia de equívocos que foi integrada por Foucault. Veem em Ahmadinejad o líder de um país que, oh!!!, teria ousado enfrentar o imperialismo e, quem sabe?, os “preconceitos da razão” do mundo ocidental. Também eles devem achar que do antissemitismo, do chauvinismo e da xenofobia se pode fazer algo de interessante…

Vergonha

Sinto por esses caras a vergonha que eles não têm. Tivesse um mínimo de pudor, essa gente estaria protestando contra a perseguição a que Ahmadinejad submete a esquerda em seu país.

O PT não promoveria tal ato porque parceiro do asqueroso, mas cadê os “psois” da vida? Onde estão os movimentos de homossexuais do Brasil para se juntar a Malafaia — sim, junta-se a Malafaia nesse caso! — para protestar contra a brutalidade de que são vítimas seus iguais no Irã? Cadê o buliçoso deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)?

Cadê a manifestação dos oposicionistas brasileiros, tucanos e democratas especialmente, que têm o dever moral de expressar seu repúdio, dada a intimidade do petismo com o facinoroso? Nada!

Quanto à UNE, que deu uma bandeira de presente a Ahmadinejad, dizer o quê? Quando aquele pano não está cobrindo a malversação de dinheiro público, está endossando a repressão, a violência e a morte. Alguém esperaria muito mais, ou menos, dessa gente?
Por Reinaldo Azevedo



FRASE DO DIA

“Não acredito que o Brasil aplicará sanções, pois os mais afetados seriam os empresários brasileiros que investem no Paraguai, principalmente, em Ciudad del Este”, disse. “Eu descarto [o risco de sanções]. Sou uma pessoa otimista. Há muitos empresários brasileiros investindo hoje no Paraguai”, disse o presidente empossado na sexta.

Palavras do Vice que foi empossado como Presidente no Paraguai de acordo com a Constituição Sr. Frederico Franco.





Isto é o que todos os brasileiros decentes também esperam, que o Brasil não se junte a súcia ditatorial de alguns países vizinhos e haja de acordo com os princípios democráticos que convivemos, não houve golpe como querem fazer crer muitos destes ditadorzinhos e o pior o Brasil está se aliando a estes sujeitos comunista-fascistas que lideram na Venezuela, Bolívia, Argentina, Equador entre outros. Devemos respeitar nossa Constituição assim como devemos respeitar a de outro país soberano.
Juarez Capaverde




Até amanhã








As fotos inseridas o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde

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