Bom dia, como sempre a
diplomacia orientada pelo PT “enfiou os pés pelas mãos” ao se meterem na
soberania de outro país. Se a Constituição paraguaia permitiu ao Parlamento
agir da maneira que agiu, não são países, sejam quais forem, que tem que emitir
opinião desabonando atitudes tomadas por um país soberano. Nossa diplomacia
mais uma vez nos cobre de vergonhas ao agirem apoiando gente como Hugo Chavez,
Evo Morales, Cristina Kirchner entre outros ditadorzinhos escondidos pela capa
de “democracia” em seus países, será que nosso governo tão cioso de cuidar do “galinheiro”
vizinho não olha para o seu onde a corrupção está explícita em cada balcão de
negócios que se transformou em parceiro de negociatas e roubo do dinheiro
pertencente ao povo brasileiro, a atitude tomada para proteger Zelaia
anteriormente que também queria meter a mão na Constituição para se candidatar
outra vez já que não era permitido, assim como o fez Chavez na Venezuela e o
governo petista aplaudiu, é deveras bisonha esta atitude, inclusive da Sra. Dilma
que enche a “boca” mandando a diplomacia brasileira ser enérgica e dura (?) sob
o argumento esdrúxulo de que Lugo não teve tempo de se defender, ora, ora, ora,
se o Parlamento tinha este poder dado pela Constituição Paraguaia, nada mais
fizeram seus congressistas do que seguir à letra da Lei do País, tínhamos que
ter estes poderes por aqui, assim poderíamos mandar esta cambada petista e
aliados toda para o lixo pela vergonha que nos fazem passar perante as nações
do mundo sempre que “pisamos na bola”,. Para vocês se inteirarem melhor, abaixo
texto de Reinaldo Azevedo sobre o assunto, vale a pela lê-lo assim como a
reportagem veiculada no jornal O Globo, leiam ;
Juarez Capaverde
BRASIL OUTRA VEZ SE UNE AOS
DITADORES DA AMÉRICA LATINA
Destituição de Lugo é constitucional e democrática; diplomacia brasileira, mais uma vez, dá vexame
Posso começar este novo artigo sobre a
crise do Paraguai com o Artigo 225 da Constituição
do país, que trata justamente do impedimento do presidente por mau desempenho?
Vamos a ele:
El Presidente de la República, el
Vicepresidente, los ministros del Poder Ejecutivo, los ministros de la Corte
Suprema de Justicia, el Fiscal General del Estado, el Defensor del Pueblo, el
Contralor General de la República, el Subcontralor y los integrantes del
Tribunal Superior de Justicia Electoral, sólo podrán ser sometidos a juicio
político por mal desempeño de sus funciones, por delitos cometidos en el
ejercicio de sus cargos o por delitos comunes.
La acusación será formulada por la Cámara de Diputados, por mayoría de dos tercios. Corresponderá a la Cámara de Senadores, por mayoría absoluta de dos tercios, juzgar en juicio público a los acusados por la Cámara de Diputados y, en caso, declararlos culpables, al sólo efecto de separarlos de sus cargos, En los casos de supuesta comisión de delitos, se pasarán los antecedentes a la justicia ordinaria.
O resultado, como sabem, foi bem superior
a dois terços. Na Câmara, a denúncia foi acolhida por 73
votos a 1; no Senado, sua deposição foi
decidida por 39 votos a 4. Isso é sinal de que o presidente, com o
seu governo sem eixo, em franca colaboração com forças criminosas, havia
perdido apoio parlamentar. Foi destituído de acordo com a Constituição
democrática do país. Se não apelar para o vale-tudo, transfere o poder para seu
vice, Federico Franco, e pronto. Em abril de 2013, estão previstas as eleições
gerais.
Não adiantou a pressão da Unasul, com
destaque para o papel equivocado de sempre da diplomacia brasileira, que tentou
intimidar o Parlamento paraguaio. Escrevi hoje um post sobre um entendimento
muito particular que as esquerdas latino-americanas passaram a ter do seja
“golpe”. Se o sistema não lhes dá licença para transgredir as leis, então elas
gritam: “golpe!” Uma ova!
No Paraguai, triunfou a lei. É tão
evidente a vinculação de Fernando Lugo com os ditos sem-terra, convertidos em
força terrorista, que os dias a mais para a defesa não fariam diferença
no mérito. No máximo, esticariam o tempo do impasse e dariam tempo para a
articulação das tentações, estas sim, antidemocráticas que buscariam manter
Lugo no poder na base do grito.
O melhor que este ex-bispo fazedor de
filhos tem a fazer é cair fora sem resistência. O sistema democrático pode
sobreviver sem ele. E que o novo presidente tenha coragem e força para apurar
as circunstâncias do confronto que resultou na morte de 17 pessoas.
O resultado da votação na Câmara e no
Senado é muito expressivo. Os parlamentares não se deixaram intimidar pela
pressão de governos do subcontinente ideologicamente alinhados com Lugo.
Eles deveria ter-se lembrado — espero que
o Itamaraty tenha feito a devida advertência a Dilma — que o Venezuela ainda
não faz parte do Mercosul justamente porque o Senado paraguaio se nega a
aceitar a companhia do Beiçola de Caracas.
Governos latino-americanos tentaram criar
uma nova “Honduras”. Lembram-se da novela sobre a deposição do chapeludo Manuel
Zelaya e da confusão armada por Celso Amorim? Pois é… Também naquele caso, um
presidente eleito tentou atropelar a Constituição que o elegeu. E mereceu a
devida resposta do Parlamento. Parlamento, reitero, que também representa a
vontade do povo.
Cumpre aos governos latino-americanos —
ao do Brasil, em especial, em razão de sua natural liderança — apoiar o novo
governo do Paraguai, que se constitui segundo as leis. E a diplomacia
brasileira recebe mais uma lição depois de um novo vexame: é preciso pensar um
pouco antes de sair atirando. Ficamos sabendo que Dilma considerava “golpe” a
ação legal contra Lugo. E agora?
Um governo que não sabe distinguir
legalismo de golpismo chama de golpe o que é legal e acaba sendo obrigado a
declarar legal o que acha ser golpe.
Por Reinaldo Azevedo
Candidatos a ditadores são os mais exaltados contra o que chamam “golpe” no Paraguai
Por Flávio Freire, Maria Lima e Eliane Oliveira, no
Globo:
O primeiro foi o presidente do Equador, Rafael Correa, que anunciou nesta sexta-feira que seu país não reconhece o novo governo do Paraguai. Logo vieram a líder argentina Cristina Kirchner e o boliviano Evo Morales. Mais cedo, evitando o tom de ameaça, a presidente Dilma já citava possibilidades de sanção como a expulsão do Paraguai de órgãos multilaterais como a Unasul, presidida por Lugo, e também do Mercosul.
Em um processo que durou dois dias, Lugo
foi considerado culpado de não cumprir suas funções ao deixar que crescesse um
conflito social no Paraguai. Poucos minutos após a destituição, o então
vice-presidente Federico Franco jurou como novo chefe de Estado.
Logo após tomar posso, o novo presidente
do Paraguai, Federico Franco, pediu aos líderes dos países vizinhos, em
especial a Argentina, Brasil e Uruguai, membros do Mercosul, que entendam a
situação no país e que “fará o maior dos esforços para que isso se normalize”.
Dentre os líderes da América do Sul, o
equatoriano Rafael Correa foi o mais enfático. Dilma, por sua vez, evitou falar
especificamente do caso ou dizer se a reunião do Mercosul marcada para os dias
28 e 29, em Mendoza, na Argentina, já poderia analisar a expulsão do Paraguai.
Mas deixou claro que alguma sanção pode
ser tomada. ” Os 12 países signatários aqui reunidos avaliamos que a situação
no Paraguai era muito complicada. Achamos que devíamos cuidar para que houvesse
respeito aos princípios do direito de defesa e manutenção da ordem democrática.
Por isso mandamos os chanceleres.”
Dilma evitou responder se o rito sumário
do impeachment de Lugo poderia ser interpretado como golpe de Estado, mas disse
que, para o Brasil, que já passou por um processo doloroso de golpe e retomada
democrática, o valor da democracia é muito importante.
O ministro de Relações Exteriores da
Venezuela, Nicolás Maduro, destacou que a falta de vontade política dos setores
contrários a Lugo configura desrespeito não só às normas da organização, como
ao Mercosul. “Infelizmente, as respostas que tivemos foram silêncio e
indiferença”, criticou.
Em entrevista a emissora do Equador, o
presidente Rafael Correa disse considerar ilegítimo o processo de julgamento
político feito pelo Congresso paraguaio, que resultou no impeachment de Fernando
Lugo. “A decisão do governo equatoriano é de não reconhecer o novo governo
paraguaio. O que aconteceu é absolutamente ilegítimo”, disse Correa a uma
emissora.
No mesmo tom, a presidente argentina
Cristina Kirchner assegurou que o país “não vai aceitar o golpe de Estado que
acaba de acontecer no Paraguai. ” Essa situação vai além de Lugo, este é um
ataque à democracia paraguaia. Vamos ter uma ação conjunta com Brasil e
Uruguai.”
Para o líder boliviano, Evo Morales, o
país “não pode reconhecer um governo que não surja das urnas e do mandato do
povo”. Morales condenou o “golpe do Congresso” aplicado contra Fernando Lugo,
segundo a agência oficial ABI.
Brasil evita tom de ameaça
Evitando o tom de ameaça mais cedo, a presidente Dilma já citava possibilidades de sanção como a expulsão do Paraguai de órgãos multilaterais como a Unasul e o Mercosul. O governo brasileiro teme um confronto ou uma guerra civil com a aprovação do impeachment a nove meses do fim do mandato de Lugo.
Dilma afirmou que o protocolo de criação
da Unasul, assinado pelo Paraguai e pelos outros 11 países da América do Sul,
prevê o desligamento do signatário deste organismo se for constatada ação de
ruptura ou ameaça de ruptura democrática. O mesmo se aplica ao Mercosul.
Ao ser informado de que as tentativas de
ajuda da Unasul foram rejeitadas pelo Senado, o ministro chefe da Secretaria
Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, se mostrou apreensivo. “Estão optando
pela dureza. Podem estar caminhando para uma guerra civil”, disse.
Segundo um interlocutor da presidente
Dilma, o impeachment de Lugo pode representar a ruptura de um ciclo democrático
na América Latina. O governo brasileiro acredita que somente o clamor popular
poderá salvar o agora ex-presidente. Havendo a constatação de que houve ruptura
dos princípios democráticos no Paraguai, um dos caminhos é a evocação da
cláusula democrática do Protocolo de Ushuaia, cujo efeito é o isolamento do
país na região.
II- LULA+20 POR RUY FABIANO
Sempre que leio um texto escrito pelo jornalista Ruy Fabiano, logo penso em transcrevê-lo a vocês, sua coerência e articulação nos leva a entender muito do assunto ao qual ele relata em seus textos. Mais uma vez passo a vocês, este, enviado por ele sobre as ultimas de Lula o Sujo, que são atitudes até certo ponto coerentes à forma como Lula sempre agiu, assim como o disseram diversos historiadores de nosso país, a demência de Lula já é antiga e se tornou permanente e mais latente com o passar dos anos, Lula e o PT pensam e agem da mesma forma em muitos dos episódios importantes de nosso país, sempre contra os interesses do povo brasileiro, porem, infelizmente, aprenderam a agir mais recentemente de forma sutil para não tornarem visíveis suas atitudes antidemocráticas conseguindo assim novamente enganar ao povo deste país, hoje Lula tirou a capa que havia vestido e novamente se mostra como é realmente, nada mais que LIXO, e LIXO fétido como sempre o foi. Leiam;
Juarez Capaverde
Enviado
por Ruy Fabiano -
23.6.2012
| 12h02m
Política
Lula + 20, por Ruy Fabiano
Há vinte anos, pouco depois da Eco-92, Luiza Erundina
era expulsa do PT sob o argumento de que teria firmado uma aliança política
espúria. Seu pecado: aceitara ser ministra da Administração do recém-empossado
presidente Itamar Franco.
Na ótica do PT de então, que participara intensamente
da deposição de Fernando Collor, ao lado dos demais partidos de oposição,
Itamar Franco não estava moralmente à altura do partido. Era um político à
velha moda, o que o tornava incompatível com a mensagem redentora para o país,
de que o PT era portador.
O mesmo PT já havia expulsado, em 1984, três
parlamentares que haviam cometido idêntica transgressão ao votar em Tancredo
Neves no colégio eleitoral, contra Paulo Maluf.
Em 1988, o partido, mais uma vez se colocando acima
do bem e do mal, recusara a “Constituição burguesa”, somente firmando-a sob
protesto.
Em 1989, quando do segundo turno entre Lula e
Fernando Collor, recusou o apoio de Ulysses Guimarães, desprezando o seu
passado de líder maior na luta contra a ditadura.
Para o PT de então, a política, em seu conjunto, era
uma coisa só, deletéria e perversa. E não hesitava em misturar no mesmo saco
Paulo Maluf e Tancredo Neves, José Sarney e Ulysses Guimarães, Fernando Collor
e Itamar Franco.
O partido não se cansava de repetir que era possível
– e indispensável - um novo mundo e que a receita era monopólio seu. Mesmo
líderes esquerdistas como Leonel Brizola e Miguel Arraes eram vistos como
indesejáveis na construção do Paraíso pelo simples fato de que pertenciam a uma
tradição que precisava ser banida. O partido deixava claro que era preciso
refundar o país.
Duas décadas depois, Lula, supremo comandante da
legião redentora, deixa-se fotografar num efusivo aperto mão no jardim da casa
de Paulo Maluf, ao lado de seu candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando
Haddad.
O simbolismo da fotografia, estampada com destaque
nos telejornais, jornais e na internet, colocou-o numa situação que, em
política, é um desastre: precisou explicar-se. Pior: não conseguiu.
Erundina, hoje no PSB, aproveitou a deixa para uma
saída triunfal, um acerto de contas com o que lhe fizeram no passado. Mas não
deixou de trair certa cumplicidade com a lambança.
Disse que havia aceitado a coligação na expectativa
de alguma discrição. Seria uma aliança com forças conservadoras, sem foco em
nenhuma personalidade, muito menos Paulo Maluf, que se tornou um arquétipo do
mal na política brasileira, ainda que, sob alguns aspectos já tenha sido
ultrapassado por uma penca de discípulos mais jovens.
A política tradicional, que o PT e Erundina
abominavam, previa esse tipo de parceria circunstancial, entre contrários.
Erundina topara a ela se associar, mas, diante da foto, ficou também sem explicações
a dar. Preferiu faturar o episódio.
Entre a rejeição a Tancredo e Ulysses, a chegada ao
poder e o abraço em Maluf, o PT mostrou-se, nas palavras do próprio Lula, uma
metamorfose ambulante. O detalhe é que se metamorfoseou sempre naquilo que
considerava o mal.
O governo Lula seria condenado pelo Lula dos anos 80
e 90. Manteve a política econômica que considerava lesiva ao país e exibiu
práticas que o próprio Maluf não teria a audácia de fazê-lo.
De Waldomiro Diniz aos aloprados, passando pelo
Mensalão, tem-se um corolário inédito de ataques ao erário, a princípio
discretos, depois escrachados. Também aí houve uma transição.
Ao tomar posse, Lula recusou uma aliança formal com o
PMDB, proposta por José Dirceu. Optou pelo que Erundina chamaria de aliança
discreta com forças conservadoras. O PMDB seria (e foi) como a amante, que se
frequenta pela porta dos fundos.
No segundo governo, o partido já optara claramente
pelo fim da encenação. Se com Mensalão e tudo Lula fora reeleito, que vergonha
poderia ter do PMDB? O partido de Sarney e Renan Calheiros, impedido de casar
na igreja, atraiu o PT para um casamento no Bataclan da política.
Lula, sentindo-se um orixá, não teme coisa alguma,
mesmo quando o tiro lhe sai pela culatra. Escalou o ministério de Dilma e preparou-se
para continuar governando por controle remoto, mas, em seis meses, seis dos
ministros que indicara haviam sido demitidos por corrupção.
Concebeu uma CPI para, simultaneamente, vingar-se da
oposição e criar uma cortina de fumaça para o Mensalão, que queria fora de
pauta este ano.
Não conseguiu, mesmo assediando ministros do STF. O
efeito negativo da foto com Maluf, porém, oferece a síntese mortal de
desconstrução de um discurso que, na prática, em vez de levar ao Paraíso,
confirmou o inferno como instância real (e tradicional) da política brasileira.
Ruy
Fabiano é jornalista
III-UNE, VERGONHA DE UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA
A foto e o texto nos mostram quem é
quem neste planeta, e a vergonha que nos impingiu ontem a UNE, tão decantada
União Nacional de Estudantes, de outra época tão combativa contra os males do
país, hoje, transformada em nada mais do que capacho do governo petista por
suas benesses lhes irrigando de verba pública tão necessária a sua sobrevivência
corrupta de hoje. Agora mais uma vez encheram de vergonha o povo decente deste
país, presenteando um dos maiores inimigos da humanidade Sr. Ahmanidejadh com
seu símbolo máximo, sua bandeira, o pavilhão de suas glórias passadas foi
entregue a este criminoso que perambula pela humanidade impávido, sem medo,
levando sua fala de destruição aos povos decentes deste planeta. Isto é para
ficar na mente de nossa população honesta e temente a Deus, e que não deve
ficar esquecido, atitudes como esta dos líderes da UNE não é coerente com o
pensamento do povo cristão de nosso país. Leiam;
Juarez
Capaverde
Quando a
bandeira na UNE não cobre a malversação de dinheiro público, está endossando a
repressão, a violência e a morte. Faz sentido
Vejam esta foto.
No post anterior, vocês leram que um
grupo de esquerdistas foi tomar café da manhã com Mahmoud Ahmadinjead, o
ditador terrorista e sanguinário (parece caricatura do Casseta & Planeta,
mas é tudo verdade). Ele ganhou até uma bandeira da UNE de presente.
A partir de agora, o símbolo da entidade
estudantil brasileira foi convertido na corda que enforca os esquerdistas
iranianos, os cristãos iranianos, os democratas iranianos, os homossexuais
iranianos, todos aqueles, enfim, que o regime mandou e manda ainda para a morte
em nome daquele “Deus Único” que o ditador exaltou em seu discurso na “Rio+20″.
Um delinquente que toca um programa
nuclear secreto e que tem o declarado intuito de varrer um outro país do mapa
ser convidado para um evento como esse diz muito, lamento, da seriedade do
encontro. Sigamos.
Que estranho mundo este, não é mesmo?
Posts abaixo, publico duas fotos da manifestação que pastores evangélicos
organizaram contra a presença de Admadinejad no Brasil. Eles cobram do
presidente do Irã a libertação de Yousef Nadarkhani, condenado à morte por
ter-se convertido ao cristianismo.
A iniciativa é do pastor Silas Malafaia,
da Assembleia de Deus, atacado por certos “progressistas” porque crítico da tal
PL 122, a lei que pune a homofobia. Não porque pregue discriminação contra
homossexuais, é evidente, mas porque entende o óbvio: o texto pratica uma
espécie de discriminação às avessas (não vou entrar nesse mérito agora porque
já escrevi bastante a respeito).
No Irã, homossexuais são enforcados em
praça pública. Seus corpos são pendurados em guindastes para servir de exemplo.
É o que se vê na foto lá do alto. Oficialmente, e Ahmadinjad declara isso, não
há gays no país — a não ser aqueles que se deixam seduzir pelas ideias erradas
do… Ocidente! Entenderam? Também não há comunistas.
A revolução islâmica os liquidou a todos.
A esquerda iraniana ajudou a depor o xá Reza Pahlevi e foi parte ativa da
revolução islâmica, mas seus representantes lideraram a fila das execuções.
A tara dos esquerdistas pela tirania
religiosa iraniana é antiga. Um delinquente intelectual muito influente como
Michel Foucault, ainda apreciado na periferia intelectual do complexo
PUCUSP, cantou as glórias de aiatolá Khomeini e seus bravos de maneira
miserável.
Se vocês quiserem detalhes, leiam o livro
“Foucault e a Revolução Iraniana”, de Janet Afary e Kevin B. Andersonh,
publicado no Brasil pela editora “É Realizações”. O livro reproduz trechos de
uma entrevista que ele concedeu a dois jornalistas franceses do Libération. Num
dado momento, tomado do que costumo chamar de “estupidez dialética”, observou
sobre a revolução islâmica:
“Havia demonstrações, verbais pelo menos, de um antissemitismo virulento. Havia demonstrações de xenofobia, e não apenas contra os americanos, mas também contra trabalhadores estrangeiros que tinham ido trabalhar no Irã. O que dá ao movimento iraniano sua intensidade tem sido um registro duplo. De um lado, uma vontade coletiva que tem sido muito fortemente expressada politicamente, e, de outro, o desejo de uma mudança radical na vida comum. Mas essa afirmação dupla só pode ser baseada nas tradições, instituições que carregam uma carga de chauvinismo, nacionalismo, exclusivismo, que eram uma atração muito poderosa para os indivíduos”.
Viram só? Foucault, o homem que estudou a
microfísica do poder”, o pensador que buscava decupar as estruturas
autoritárias vigentes no regime democrático burguês, via com olhos mais do que
benevolentes — verdadeiramente entusiasmados — as balizas reacionárias da
revolução iraniana. Foucault (1926-1984) era gay, o que nunca admitiu
claramente, e morreu de AIDS em 1984.
No Irã, teria morrido muito antes, vítima
da “revolução” cujas glórias cantou. Não foi o único cretino ocidental a se
encantar com a tirania religiosa, mas foi o mais festivo, o mais entusiasmado,
o mais ousado na estupidez.
Os bastardos brasileiros que foram ouvir
o ditador e que lhe fizeram salamaleques pertencem, de algum modo, à mesma
cadeia de equívocos que foi integrada por Foucault. Veem em Ahmadinejad o líder
de um país que, oh!!!, teria ousado enfrentar o imperialismo e, quem sabe?, os
“preconceitos da razão” do mundo ocidental. Também eles devem achar que do
antissemitismo, do chauvinismo e da xenofobia se pode fazer algo de
interessante…
Vergonha
Sinto por esses caras a vergonha que eles não têm. Tivesse um mínimo de pudor, essa gente estaria protestando contra a perseguição a que Ahmadinejad submete a esquerda em seu país.
O PT não promoveria tal ato porque
parceiro do asqueroso, mas cadê os “psois” da vida? Onde estão os movimentos de
homossexuais do Brasil para se juntar a Malafaia — sim, junta-se a Malafaia
nesse caso! — para protestar contra a brutalidade de que são vítimas seus iguais
no Irã? Cadê o buliçoso deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)?
Cadê a manifestação dos oposicionistas
brasileiros, tucanos e democratas especialmente, que têm o dever moral de
expressar seu repúdio, dada a intimidade do petismo com o facinoroso? Nada!
Quanto à UNE, que deu uma bandeira de
presente a Ahmadinejad, dizer o quê? Quando aquele pano não está cobrindo a
malversação de dinheiro público, está endossando a repressão, a violência e a
morte. Alguém esperaria muito mais, ou menos, dessa gente?
Por Reinaldo Azevedo
FRASE DO DIA
“Não acredito que o
Brasil aplicará sanções, pois os mais afetados seriam os empresários
brasileiros que investem no Paraguai, principalmente, em Ciudad del Este”,
disse. “Eu descarto [o risco de sanções]. Sou uma pessoa otimista. Há muitos
empresários brasileiros investindo hoje no Paraguai”, disse o presidente
empossado na sexta.
Palavras do Vice que
foi empossado como Presidente no Paraguai de acordo com a Constituição Sr.
Frederico Franco.
Isto é o que todos os brasileiros
decentes também esperam, que o Brasil não se junte a súcia ditatorial de alguns
países vizinhos e haja de acordo com os princípios democráticos que convivemos,
não houve golpe como querem fazer crer muitos destes ditadorzinhos e o pior o
Brasil está se aliando a estes sujeitos comunista-fascistas que lideram na
Venezuela, Bolívia, Argentina, Equador entre outros. Devemos respeitar nossa Constituição
assim como devemos respeitar a de outro país soberano.
Juarez
Capaverde
Até
amanhã
As
fotos inseridas o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde
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