Bom dia, abaixo
textos referentes à como o PT é de fato um partido dirigido por um ditador, Lula
“Ditador das Banânias” está a impor suas indicações para disputas em governos
municipais do país onde julga que seu aval será o suficiente para eleger os
indicados, após determinar que o candidato em SPaulo seria o ex-Ministro
Trapalhão Fernando Haddad em detrimento da candidata natural a Senadora Marta
Suplicy, está levando o “troco” por sua burrada, seu candidato não está bem nas
pesquisas, ou melhor está muito mal, e a Senadora que poderia ajudar por ser
conhecida da população paulista sentiu que estava na hora de demonstrar seu descontentamento
não tendo ido participar do lançamento da campanha de Haddad, e, provavelmente
não participará como queria o PT ativamente da mesma, o grande líder está
enfiando os “pés pelas mãos”, não acerta uma, também por desejo de Lula está
encaminhando em Recife, apesar das prévias partidárias a candidatura de
Humberto Costa para o cargo, mesmo tendo vencido as prévias o prefeito João
Costa não vai levar, esta é a democracia petista, para que todos saibam que também
não passa de falácias tão decantada democracia, o PT como um todo é ditatorial
e fascista, e deve fazer a vontade do líder supremo Lula o Sujo, é bom para que
o povo que idolatra este cretino, tome conhecimento quem é ele de fato, um
ditadorzinho criado pela mídia aliada e que vive as custas do dinheiro público.
Leiam;
Juarez Capaverde
Marta Suplicy é caso exemplar de vassalagem a Lula paga com ingratidão
A hoje senadora Marta Suplicy foi, desde os
primórdios do PT, uma incondicional de Lula.
Esteve presente nos palanques de Lula e empenhou-se a
fundo por ele em todas suas fracassadas campanhas presidenciais – 1989, 1994 e
1998 –, esteve com ele nas vitoriosas campanhas da eleição, em 2002, e da
reeleição, em 2006, bem como fez tudo o que pôde pela presidente Dilma
Rousseff, candidata sacada do colete de Lula para disputar (e vencer) a corrida
pelo Planalto em 2010.
Cansou de elogiar, ao longo de décadas, as
qualidades do operário que se tornou político e chegou ao cume: inteligente,
genial, político habilíssimo, alguém que dava nó em intelectuais, homem
sensível aos desejos do povo, filho da massa pobre e sofrida. Se fôssemos fazer
um levantamento das frases elogiosas, em que Marta babava de entusiasmo por seu
líder – dizer que foi o melhor presidente da História do Brasil é pouco, quase
nada –, seria até constrangedor.
Pois bem, Marta Suplicy era a favorita dentro do PT
paulistano para concorrer à Prefeitura da maior cidade do Brasil. Não só isso:
nas pesquisas de intenção de voto realizadas desde o ano passado, ocupava
invariavelmente o primeiro lugar, sozinha, ou o disputava com o tucano José
Serra, que ainda vivia a fase sou-não-sou-candidato.
Mais: Lula, com a pretensão de “passar a limpo” a
política brasileira e seus métodos, quando fundou o PT, foi o idealizador da
realização de prévias dentro do partido para a escolha de seus candidatos.
(Prévias, por sinal, que quase nunca o partido realiza). Os candidatos seriam,
então, o resultado da vontade dos militantes, e não a consequência do “dedaço”
dos caciques.
(Embora a coisa tenha começado mal: o maior líder do
PT quase perdeu as estribeiras e precisou conter sua notória, incontrolável
loquacidade quando, querendo jogar o que era a regra do jogo, o senador Eduardo
Suplicy ousou insistir em disputar as primárias para concorrer ao Planalto, com
o próprio Lula, em 2002. Concorreu, e ficou com apenas 20% dos votos.)
Aí, então, o PT iria realizar primárias para escolher
seu candidato a prefeito de São Paulo, cargo que perdeu há oito anos, com a
própria Marta sendo derrotada por Serra.
Marta, evidentemente, era candidata.
Pois eis senão quando entra Lula em cena. Como os
velhos, autoritários e carcomidos caciques da velha política, que ele condenava
e pretendia “refundar”, o ex-presidente mela as primárias e, não contente com
isso, resolve impor um candidato de sua cabeça e de sua escolha – que não é
Marta, é o ministro da Educação, Fernando Haddad, que nunca disputou cargo
eletivo antes.
Qual a reação da altiva, muitas vezes petulante e não
raro agressiva Marta? Reagiu, furiosa? Insistiu na disputa democrática das
primárias? Criticou duramente a intromissão de Lula?
Nada disso. Engoliu, é verdade que não sem esforço, a
decisão do chefe. Não rebelar-se, de todo modo, não deixou de ser mais um ato
de vassalagem. A partir daí, tudo o que esboçou de reação foi fazer beicinho,
não levantar um dedo pela eleição de Haddad, faltar a compromissos como o de
sábado passado, quando o PT finalmente lançou em caráter oficial a candidatura
do companheiro petista.
E ainda sofreu a humilhação de virtualmente ser
considerada velha e superada por Lula, na sua tristemente famosa entrevista ao Programa do Ratinho, do SBT. (Leia
post de Reinaldo Azevedo).
Anos de idolatria e vassalagem ao chefe enfim sendo
pagos com ingratidão.
II-
Isolamento em SP alerta PT, que tenta enquadrar Marta
Haddad não consegue adesões que garantam mais tempo de TV e nos bastidores ex-presidente Lula se irrita com ausência de senadora
05 de junho
de 2012 | 3h 36
Vera Rosa, Daiene Cardoso, Fernando Gallo e
Lauriberto Braga
No dia em que o PR anunciou apoio ao candidato do
PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva entrou em cena para tirar a campanha de Fernando Haddad (PT) do
isolamento. Irritado com a senadora Marta Suplicy (SP), que boicotou o ato de
lançamento de Haddad, no sábado, Lula escalou o presidente do PT, Rui Falcão,
para enquadrar a petista e determinou "intervenção branca" do partido
para impor a candidatura do senador Humberto Costa no Recife.
A solução do impasse na capital pernambucana é agora
a única condição imposta pelo PSB para anunciar a aliança com Haddad. Com esse
diagnóstico, o ex-presidente tentou amenizar o aval do PR a Serra, mas
acusou o golpe e intensificou os esforços para acelerar a adesão do PSB e do PC
do B a Haddad.
"É um pouco estranho o apoio do PR a Serra
porque o partido está no governo federal", provocou Lula, nessa segunda-feira,
4. "Agora, me parece que entrou no governo estadual. Mas o fato de a
direção do PR ter feito acordo com o PSDB não significa que todos os vereadores
e militantes vão trabalhar para eles." Desde julho do ano passado, porém,
quando Alfredo Nascimento foi defenestrado do Ministério dos Transportes, a
sigla vive às turras com a presidente Dilma Rousseff.
Intervenção. Na
tentativa de alavancar a campanha de Haddad, a Executiva Nacional do PT se
reúne nesta terça-feira, 5, em São Paulo, e vai limpar o caminho para o PSB
apoiá-lo. Apesar da vigília prometida pelo prefeito do Recife, João da Costa
(PT), que quer disputar a reeleição, Lula já acertou tudo com o PSB para
tirá-lo do páreo. Por exigência do governador Eduardo Campos - que é presidente
do PSB e virou desafeto do prefeito -, o PT imporá nesta terça a
candidatura de Humberto Costa.
No outro front, o ex-presidente ainda tenta atrair
Marta e pediu a Falcão, que foi secretário de Governo quando ela era prefeita,
para conversar com a senadora. Depois de boicotar o ato de lançamento da
candidatura de Haddad, no sábado, Marta se recusou ontem a atender companheiros
do PT e manteve os celulares desligados. Ela está magoada com Lula, que a
obrigou a desistir em favor de Haddad, hoje empacado nas pesquisas.
"Deve ter acontecido algum problema com a Marta.
Ela não é de falhar", desconversou o ex-presidente, após tomar vacina
contra a gripe. "Tenho certeza de que ela estará presente na campanha, com
o mesmo carinho com que eu vou participar."
Embora as declarações públicas sejam de compreensão,
nos bastidores dirigentes do PT estão furiosos com Marta. A assessoria da
senadora divulgou nota de duas linhas, ontem, informando que um impedimento
"de caráter privado" a impossibilitou de ir ao encontro do PT.
A nota foi recebida com preocupação. As críticas
internas entre grupos do PT agravaram-se depois que o deputado Edinho Silva,
presidente do PT paulista, disse ao Estado que Marta está cometendo grave erro
político ao se ausentar da campanha. Contrariado com as estocadas de Silva, Rui
Falcão afirmou que a senadora "é a maior liderança de São Paulo e vai
saber participar da campanha quando for mais útil".
EDINHO SILVA DEPUTADO ESTADUAL PT
Valorizando o passe do PC do B, o ex-ministro do
Esporte Orlando Silva afirmou que a base aliada precisa ficar mais atenta
porque Serra tem projeto nacional e está de olho no Planalto. "Espero que
essa movimentação do PR sirva para que os partidos da base da presidente Dilma
estejam alerta em São Paulo, onde o campo adversário se fortalece cada vez
mais."
O coletivo, teoria e prática
O Estado de S.Paulo
Batendo cabeça na campanha municipal paulistana, os
petistas, que gostam de se ver como os únicos representantes legítimos do povo,
deveriam levar em conta o dito popular: pau que nasce torto, não tem jeito,
morre torto. Todo mundo sabe que a candidatura de
Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo foi imposta, de modo imperial, pelo
chefão do partido, o ex-presidente Lula, à aspirante natural à posição, Marta
Suplicy. Esta jamais engoliu a decisão autoritária e deu a prova definitiva
disso ao "peitar" Lula, não comparecendo ao ato de lançamento oficial
do candidato e justificando sua ausência com uma lacônica nota que eloquentemente
omitiu o nome do ungido. Foi publicamente repreendida pelo presidente do
PT paulista, Edinho Araújo, para quem ela erra ao não levar em conta que ela
própria "é também fruto de um projeto coletivo chamado Partido dos
Trabalhadores". "Projeto coletivo" como o da imposição da
candidatura Haddad? Diante dessa gritante contradição entre o que o PT prega e
o que faz, desentortar o pau será tarefa desafiadora até para os superpoderes
de que Lula se julga possuidor.
Qualquer previsão, feita a quatro meses do
pleito, é arriscado exercício de futurologia. Mas a candidatura Haddad tem tudo
para se revelar um retumbante fracasso, pelo simples fato - admitido por
lideranças municipais do partido - de que a militância petista, habituada às
"discussões de base", tem grande dificuldade para aceitar o fato de
que foi marginalizada no processo em curso. Inclusive porque a intervenção
autoritária de Lula foi feita em prejuízo da forte liderança de Marta na
periferia da cidade, onde o PT tem seus redutos mais importantes. Diante do
argumento de que, se conseguiu persuadir o partido a aceitar Dilma, Lula também
logrará viabilizar Haddad, lideranças petistas inconformadas com a situação
ponderam que o ex-presidente teve o tempo a seu favor, três anos para
"trabalhar", diuturnamente, dentro e fora do partido, a imagem
daquela que viria a ser sua sucessora. Agora, corre-se contra o relógio.
Nessas circunstâncias, Marta Suplicy, como é de
esperar de seu temperamento voluntarioso, dificilmente se disporá a prestar ao
chefão a vassalagem que Haddad não se constrangeu de praticar quando,
criticando-a veladamente pela ausência no evento partidário, afirmou que
"quem não compareceu" perdeu a oportunidade de "estar com a
militância do PT e, sobretudo, com o presidente Lula". Fica fácil de
entender por que a ex-prefeita preferiu não dar o ar de sua graça.
Da mesma forma perdeu uma oportunidade para
ficar calado Edinho Silva, que em entrevista ao Estado (4/6), chamou Marta de
"mulher inteligentíssima, extremamente capaz"; garantiu que o PT
nunca abrirá mão "da participação (dela) por tudo o que ela
representa"; classificou-a como "uma liderança de primeira
grandeza" e "a melhor prefeita da cidade de São Paulo". Só não
explicou por que, diante de tantas e tão exuberantes qualificações, o PT
preferiu optar pelo "novo", representado por uma figura sem a menor
expressão eleitoral e tradição de liderança partidária, cuja passagem pelo
Ministério da Educação foi pontilhada por polêmicas e lambanças.
É possível que daqui a quatro meses a cúpula petista
tenha que se dedicar ao doloroso exercício de descobrir - ou admitir - onde
errou no pleito paulistano. Mas, para Edinho Silva, no
momento está claro que quem erra é Marta: "Poucas vezes na minha vida
dentro do PT vi uma liderança política cometer erros tão graves do ponto de
vista da formulação política". E explorou o discurso do
faça-o-que-digo-não-o-que-faço: "O PT representa
um projeto coletivo. (...) Esse projeto é construído desde as nossas lideranças
de maior grandeza até os militantes de base, que estão lá no diretório zonal
defendendo a bandeira do PT. Evidente que a Marta faz muita falta nesse
processo. (...) Se ela entrar, a candidatura do Haddad ganha outra musculatura.
Mas se ela infelizmente não entrar, por mais que fiquemos sentidos, vamos
buscar a superação disso na força do projeto coletivo". Estranho esse projeto coletivo, que se resume à vontade
intransigente de um homem.
III-
PT impõe
candidatura de Humberto Costa no Recife
Senador era o preferido do governador Eduardo Campos, que condicionava à indicação o apoio do PSB a Haddad
Thais Arbex
Humberto Costa: “Eu fui várias vezes provocado, não
iria deixar de me manifestar" (Waldemir Barreto / Agência Senado )
A Executiva Nacional do PT decidiu intervir no
diretório regional do Recife para impor a candidatura do senador Humberto Costa
à prefeito. A informação foi dada pelo atual prefeito, João da Costa, que
postulava o direito de disputar a reeleição. João da Costa disse que antes do
início da reunião, que acontece em São Paulo, foi informado pelo deputado Rui
Falcão de que seria preterido na escolha. Por isso, decidiu deixar o encontro e
comunicou o fato aos jornalistas.
João da Costa havia sido escolhido pelos militantes
para disputar a reeleição em prévias contra o Maurício Rands, atual secretário
de Governo do estado de Pernambuco. Sua indicação, porém, foi suspensa quando o
governador do estado, Eduardo Campos, manifestou preferência pelo nome do
senador Humberto Costa. Presidente do PSB, Campos condicionava à escolha o
apoio de seu partido ao candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando
Haddad.
A reunião mal tinha começado quando João da Costa e
cerca de dez aliados deixaram a sala. “Não fazia sentido eu participar de uma
reunião que já tinha uma decisão prévia tomada. Não faria sentido argumentar”,
disse o prefeito. “A decisão da executiva nacional é uma decisão política.
Todos nós que militamos no partido há muito tempo saímos tristes e indignados
em sabe que a decisão da base, feita de forma democrática, foi cancelada.”
João da Costa disse que a única alternativa caso não
acatasse a decisão seria sair do PT, mas, em seguida, afirmou que não tomaria
nenhuma decisão com a cabeça quente, sem antes consultar sua base partidária,
em Recife. “Essa é uma decisão inusitada no Brasil e na história do PT.”
Questionado se apoiaria Humberto Costa durante a
disputa eleitoral, o prefeito mostrou ressentimento. “Não sei se Humberto quer
meu apoio. Depois desse processo todo, em que se falou tanto mal do governo e
do prefeito, que sou centralizador, que não gosto da política e do diálogo,
talvez ele nem precise do meu apoio.”
Francisco Rocha da Silva, coordenador da Construindo
um Novo Brasil, corrente majoritária do PT e que trabalha pela candidatura de
Humberto Costa, rebateu os argumentos de João da Costa: "Trata-se de uma
decisão política, não tem intervenção." Uma hora antes do início da
reunião da executiva, José Dirceu, chefe da quadrilha do mensalão, esteve no
prédio. Ele passou vinte minutos com a diretoria do partido e foi embora sem
participar do encontro oficial.
IV-
Ainda não acabou o impasse entre o
Ministro Gilmar Mendes e o Ditador de Banânias Lula da Silva, quanto mais dias
passam mais o Ministro fica furioso com as revelações que vão aparecendo, e com
toda a razão, deveria era mandar prender este sujeito cretino e chantagista por
suas atitudes desrespeitosas com um Ministro da Suprema Corte, também deveria
acionar o partido na justiça já que são intimamente responsáveis pelo grande líder,
membros da Câmara e do Senado Nacional pertencentes ao PT também estão de
conchavos contra o Ministro em declarações onde duvidam da verdade contada pelo
mesmo, é uma vergonha num país que se diz democrático atitudes como estas não
serem punidas na forma da Lei, devemos estar atentos aos acontecimentos, caso
contrário poderemos ter uma revolução comunista/fascista patrocinada por este
grupo infecto que se instalou no governo e nas instituições deste país, vamos,
como se diz na gíria, “ficar de olhos bem abertos” a todos os lances que eles
patrocinam, é um acinte as aspirações do povo brasileiro que não coaduna com
estas artimanhas e desejos, cuidado. Leiam;
Juarez
Capaverde
Nova explosão de ira de Gilmar contra o PT, por Ilimar Franco
Ilimar
Franco, O Globo
Reação do ministro Gilmar Mendes (STF) ao documento
da assessoria do PT sobre os citados na investigação da PF:
“Não é um fato normal. É coisa de canalha, de
gângster mesmo. Passar isso (o conteúdo das escutas da PF) para a mídia é coisa
de fascistas. Eles (os petistas) estavam extorquindo o Toffoli e o Fux
(ministros do STF). Oprimindo os dois. Estou indignado com essa estória de
Berlim. Não vamos tratar como normal o que não é normal. Estamos lidando com
bandidos.”
V-
Abaixo transcrevo texto da
página de política/econômica escrita por dois grandes nomes deste país com
respeito a o que está se passando nos bastidores do poder com respeito a nossa
economia, e o que significam as atitudes do governo nos rumos de nossa
economia. Leiam;
**Francisco Petros é economista e pós-graduado em finanças (IBMEC).
* José Marcio Mendonça - Jornalista e comentarista político
O PIB e o capital político do governo
O PIB é conceito incompreensível para a imensa
maioria da população brasileira, uma abstração que não entra no seu estômago
nem no seu bolso, assim como outros conceitos tais como superávit primário,
metas de inflação... O que interessa, popularmente, é a conta final, o que vai
para sua algibeira para pagar suas contas. Portanto, na frigideira de tantas
discussões sobre o que se quer saber é o seguinte : qual o efeito de tudo isso
no emprego e na renda do brasileiro ? É possível manter os dois em alta, com o
horizonte que se tem pela frente ? O capital político a presidente Dilma é este
: a paz social que isto proporciona.
Crescer pelo consumo ?
Pensem nesses números...
1. A classe média no Brasil, segundo os
últimos estudos da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência da
República, é formada pelas famílias com renda per capita de R$ 291 a R$ 1.019.
2. O PIB per capita dos brasileiros é de
US$ 11,6 mil.
3. Cerca de 10 milhões de famílias no
Brasil já estão com mais de 30% de sua renda comprometida com pagamento de
dívidas.
Agora respondam : ainda é possível
sustentar o crescimento da economia brasileira por muito mais tempo com simples
estímulos ao consumo ?
Medidas adicionais de
estímulo
É questão de dias – muito mais para
poucos dias – o governo anunciar que vai reduzir a meta de superávit primário
deste ano, estabelecida na lei de Diretrizes Orçamentárias em cerca de 3,1% (o
valor real é R$ 139 bilhões) para permitir mais investimentos públicos na luta
para elevar o PIB. Vai utilizar-se da facilidade concedida pela própria LDO de
abater do superávit parte dos gastos com obras do PAC. Vale tudo para não
deixar o PIB ficar abaixo dos 3%. Aliás, desde a revelação do PIBinho de 0,2%
no primeiro trimestre, passou-se a especular em Brasília, em informações de
"cocheira" ou balões de ensaio, sobre o "arsenal" que o
ministro Mantega tem para elevar o ritmo de crescimento da economia : (1) mais
desonerações da contribuição patronal para a Previdência Social; (2) unificação
na cobrança do PIS e da Cofins; (3) ampliação dos investimentos das estatais;
(4) liberação da Petrobras da obrigação de compras com um mínimo de 65% de
conteúdo nacional; (5) queda da Selic em agosto para menos de 8%; (6) redução
dos juros do BNDES; (7) redução dos impostos para diminuir as tarifas de
energia e transporte; (8) aceleração das concessões de serviços públicos; (9)
novos incentivos pontuais, com os recentemente dados a setores como o
automobilístico, de motos, de ar condicionado; (10) mais liberação de crédito e
novos recursos para os bancos públicos; (11) eliminação de alguns entraves à
entrada de capitais externos aplicados tempos atrás. É pagar para ver.
VI-
Carlos Brickmann como
sempre, nos diz em seus textos de muita inteligência e em palavras de fácil entendimento
os meandros da política em Brasília e nos bastidores do poder, abaixo mais um
destes textos que valem à leitura. Leiam
Juarez Capaverde
Carlos Brickmann: O grande problema não é “Debóchenes” nem a Turma do Guardanapo, é o mau comportamento da economia
O “X” DO
PROBLEMA
A CPI do Cachoeira ameaça terminar em patadas, o
senador em risco articula faltas em massa à votação que decidirá o destino de
seu mandato (com isso, fica muito mais difícil conseguir os 41 votos pela
cassação), e se arrisca, no excelente achado de Joelmir Beting, a ser chamado
de Debóchenes.
Mas todos esses são problemas policiais, cuja solução
não muda o destino do país.
O problema mais sério que o Brasil enfrenta não é
Debóchenes, nem a Turma do Guardanapo: é o comportamento da economia.
Os juros baixaram, o crédito cresceu, houve
incentivos à indústria automobilística, o ministro Mantega determinou que o
país se desenvolvesse, mas no primeiro trimestre o crescimento total foi de
0,8% – menos que Rússia, Índia, China e África do Sul, os outros Brics.
Nem pensemos na China: a Índia, mais parecida
conosco, cresceu 5,3%. O Chile, com muito menos recursos naturais e pertinho do
Brasil, cresceu 1,4%.
E os números se referem à economia inteira do Brasil,
agricultura e mineração incluídas. A indústria se comportou muito pior: caiu
2,8% de janeiro a abril, apesar dos incentivos, apesar da queda dos juros,
apesar do aumento do crédito, apesar das ordens que Mantega, sempre duplicando
os “erres”, deu ao PIB.
A produção de bens de capital, aqueles que erguem a
infraestrutura do país, caiu 9,8% em um ano. Criação de empregos, geração de
renda? Talvez mais tarde.
O caro leitor que gosta de política deve lembrar-se
da notável frase do marqueteiro James Carville: “É a economia, estúpido”. A
economia decide eleições.
Queda
para cima
Sabe os juros que baixaram? Uma assídua leitora
mostrou sua conta de cartão de crédito, recebida nesta semana: juros de 14,5%
ao mês, 419,36% ao ano.
Sabe esses carros sem IPI e com preços mais baixos?
Antes deste benefício, gastava-se determinada quantia na troca. Com este
benefício, caiu o preço do carro novo – e também o dos carros usados. Paga-se
bem mais na hora da troca.
Ratinho
que ruge
Como no Facebook, façamos a linha do tempo: depois
que o Banco Panamericano recebeu aquele oportuno socorro, o SBT colocou no ar
um filme muito bem editado mostrando que José Serra, candidato tucano à
Presidência, tinha levado na cabeça apenas uma bolinha de papel (que deixou
marca até na tomografia).
Agora escolheu um de seus destaques de maior
audiência, o Programa do Ratinho,
para que o ex-presidente Lula fizesse propaganda antecipada de seu
candidato à Prefeitura paulistana.
O candidato, com corte de cabelo assinado por Celso
Kamura – cabeleireiro que atende Marta Suplicy e Mariza Letícia, esposa de Lula
– entrou como parte da plateia mas foi logo chamado para o palco, onde o
animador e o patrocinador só faltaram dizer que ele é bom de organizar Enem.
FRASE DO DIA
"Tudo está sendo totalmente revisto porque 100 % dos projetos têm
problemas. Está tudo errado. Tudo o que encontrei até hoje aqui é passivo".
Do general
Jorge Fraxe, Diretor-Geral do DNIT:
Como leram acima, o atual Diretor do
DNIT disse textualmente que nada do que foi feito até agora no departamento é aproveitável,
como a Sra. Dilma sendo a Gerente do PAC ainda não tinha percebido tanta coisa
errada num setor de tamanha importância para o governo e para o país, mesmo após
se tornar Presidente manteve a mesma estrutura só a desmanchando por denuncias
de roubos escandalosos divulgados pela imprensa, já escrevi aqui que de gerente
ela não tem nada, e agora muito menos como Presidente, a gerente inventada pelo
grande líder Lula o Sujo e pela publicidade está mostrando sua cara, uma
INCAPAZ, sim com letras maiúscula tão gritante são as provas desta constatação.
Até amanhã.
As fotos inseridas o foram pelo
blogueiro. Juarez Capaverde
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