quarta-feira, 6 de junho de 2012

LULA, O DITADOR DE BANÂNIAS - PT PARTIDO FASCISTA ENFIA GOELA ABAIXO O QUE O LÍDER QUER - GILMAR MENDES ESTÁ UMA FERA COM PT E LULA - O PIBINHO COMEÇA A ASSUSTAR - NEM DEBÓCHENES NEM A TURMA DO GUARDANAPO - DILMA A GERENTE FRACASSADA -


Bom dia, abaixo textos referentes à como o PT é de fato um partido dirigido por um ditador, Lula “Ditador das Banânias” está a impor suas indicações para disputas em governos municipais do país onde julga que seu aval será o suficiente para eleger os indicados, após determinar que o candidato em SPaulo seria o ex-Ministro Trapalhão Fernando Haddad em detrimento da candidata natural a Senadora Marta Suplicy, está levando o “troco” por sua burrada, seu candidato não está bem nas pesquisas, ou melhor está muito mal, e a Senadora que poderia ajudar por ser conhecida da população paulista sentiu que estava na hora de demonstrar seu descontentamento não tendo ido participar do lançamento da campanha de Haddad, e, provavelmente não participará como queria o PT ativamente da mesma, o grande líder está enfiando os “pés pelas mãos”, não acerta uma, também por desejo de Lula está encaminhando em Recife, apesar das prévias partidárias a candidatura de Humberto Costa para o cargo, mesmo tendo vencido as prévias o prefeito João Costa não vai levar, esta é a democracia petista, para que todos saibam que também não passa de falácias tão decantada democracia, o PT como um todo é ditatorial e fascista, e deve fazer a vontade do líder supremo Lula o Sujo, é bom para que o povo que idolatra este cretino, tome conhecimento quem é ele de fato, um ditadorzinho criado pela mídia aliada e que vive as custas do dinheiro público. Leiam;
Juarez Capaverde





Marta Suplicy é caso exemplar de vassalagem a Lula paga com ingratidão




A hoje senadora Marta Suplicy foi, desde os primórdios do PT, uma incondicional de Lula.

Esteve presente nos palanques de Lula e empenhou-se a fundo por ele em todas suas fracassadas campanhas presidenciais – 1989, 1994 e 1998 –, esteve com ele nas vitoriosas campanhas da eleição, em 2002, e da reeleição, em 2006, bem como fez tudo o que pôde pela presidente Dilma Rousseff, candidata sacada do colete de Lula para disputar (e vencer) a corrida pelo Planalto em 2010.

Cansou de elogiar, ao longo de décadas, as qualidades do operário que se tornou político e chegou ao cume: inteligente, genial, político habilíssimo, alguém que dava nó em intelectuais, homem sensível aos desejos do povo, filho da massa pobre e sofrida. Se fôssemos fazer um levantamento das frases elogiosas, em que Marta babava de entusiasmo por seu líder – dizer que foi o melhor presidente da História do Brasil é pouco, quase nada –, seria até constrangedor.

Pois bem, Marta Suplicy era a favorita dentro do PT paulistano para concorrer à Prefeitura da maior cidade do Brasil. Não só isso: nas pesquisas de intenção de voto realizadas desde o ano passado, ocupava invariavelmente o primeiro lugar, sozinha, ou o disputava com o tucano José Serra, que ainda vivia a fase sou-não-sou-candidato.

Mais: Lula, com a pretensão de “passar a limpo” a política brasileira e seus métodos, quando fundou o PT, foi o idealizador da realização de prévias dentro do partido para a escolha de seus candidatos. (Prévias, por sinal, que quase nunca o partido realiza). Os candidatos seriam, então, o resultado da vontade dos militantes, e não a consequência do “dedaço” dos caciques.

(Embora a coisa tenha começado mal: o maior líder do PT quase perdeu as estribeiras e precisou conter sua notória, incontrolável loquacidade quando, querendo jogar o que era a regra do jogo, o senador Eduardo Suplicy ousou insistir em disputar as primárias para concorrer ao Planalto, com o próprio Lula, em 2002. Concorreu, e ficou com apenas 20% dos votos.)

Aí, então, o PT iria realizar primárias para escolher seu candidato a prefeito de São Paulo, cargo que perdeu há oito anos, com a própria Marta sendo derrotada por Serra.

Marta, evidentemente, era candidata.

MAGOOU -- Tratorada por Lula na sucessão em SP, a altiva Marta não reagiu -- tudo o que faz agora é beicinho e não trabalhar para Haddad (Fotos: veja.abril.com.br)

Pois eis senão quando entra Lula em cena. Como os velhos, autoritários e carcomidos caciques da velha política, que ele condenava e pretendia “refundar”, o ex-presidente mela as primárias e, não contente com isso, resolve impor um candidato de sua cabeça e de sua escolha – que não é Marta, é o ministro da Educação, Fernando Haddad, que nunca disputou cargo eletivo antes.

Qual a reação da altiva, muitas vezes petulante e não raro agressiva Marta? Reagiu, furiosa? Insistiu na disputa democrática das primárias? Criticou duramente a intromissão de Lula?

Nada disso. Engoliu, é verdade que não sem esforço, a decisão do chefe. Não rebelar-se, de todo modo, não deixou de ser mais um ato de vassalagem. A partir daí, tudo o que esboçou de reação foi fazer beicinho, não levantar um dedo pela eleição de Haddad, faltar a compromissos como o de sábado passado, quando o PT finalmente lançou em caráter oficial a candidatura do companheiro petista.

E ainda sofreu a humilhação de virtualmente ser considerada velha e superada por Lula, na sua tristemente famosa entrevista ao Programa do Ratinho, do SBT. (Leia post de Reinaldo Azevedo).

Anos de idolatria e vassalagem ao chefe enfim sendo pagos com ingratidão.



II-


Isolamento em SP alerta PT, que tenta enquadrar Marta 

Haddad não consegue adesões que garantam mais tempo de TV e nos bastidores ex-presidente Lula se irrita com ausência de senadora

05 de junho de 2012 | 3h 36
Vera Rosa, Daiene Cardoso, Fernando Gallo e Lauriberto Braga

No dia em que o PR anunciou apoio ao candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em cena para tirar a campanha de Fernando Haddad (PT) do isolamento. Irritado com a senadora Marta Suplicy (SP), que boicotou o ato de lançamento de Haddad, no sábado, Lula escalou o presidente do PT, Rui Falcão, para enquadrar a petista e determinou "intervenção branca" do partido para impor a candidatura do senador Humberto Costa no Recife.

A solução do impasse na capital pernambucana é agora a única condição imposta pelo PSB para anunciar a aliança com Haddad. Com esse diagnóstico, o ex-presidente tentou amenizar o aval do PR a Serra, mas acusou o golpe e intensificou os esforços para acelerar a adesão do PSB e do PC do B a Haddad.

"É um pouco estranho o apoio do PR a Serra porque o partido está no governo federal", provocou Lula, nessa segunda-feira, 4. "Agora, me parece que entrou no governo estadual. Mas o fato de a direção do PR ter feito acordo com o PSDB não significa que todos os vereadores e militantes vão trabalhar para eles." Desde julho do ano passado, porém, quando Alfredo Nascimento foi defenestrado do Ministério dos Transportes, a sigla vive às turras com a presidente Dilma Rousseff.

Intervenção. Na tentativa de alavancar a campanha de Haddad, a Executiva Nacional do PT se reúne nesta terça-feira, 5, em São Paulo, e vai limpar o caminho para o PSB apoiá-lo. Apesar da vigília prometida pelo prefeito do Recife, João da Costa (PT), que quer disputar a reeleição, Lula já acertou tudo com o PSB para tirá-lo do páreo. Por exigência do governador Eduardo Campos - que é presidente do PSB e virou desafeto do prefeito -, o PT imporá nesta terça a candidatura de Humberto Costa.

No outro front, o ex-presidente ainda tenta atrair Marta e pediu a Falcão, que foi secretário de Governo quando ela era prefeita, para conversar com a senadora. Depois de boicotar o ato de lançamento da candidatura de Haddad, no sábado, Marta se recusou ontem a atender companheiros do PT e manteve os celulares desligados. Ela está magoada com Lula, que a obrigou a desistir em favor de Haddad, hoje empacado nas pesquisas.

"Deve ter acontecido algum problema com a Marta. Ela não é de falhar", desconversou o ex-presidente, após tomar vacina contra a gripe. "Tenho certeza de que ela estará presente na campanha, com o mesmo carinho com que eu vou participar."

Embora as declarações públicas sejam de compreensão, nos bastidores dirigentes do PT estão furiosos com Marta. A assessoria da senadora divulgou nota de duas linhas, ontem, informando que um impedimento "de caráter privado" a impossibilitou de ir ao encontro do PT.

A nota foi recebida com preocupação. As críticas internas entre grupos do PT agravaram-se depois que o deputado Edinho Silva, presidente do PT paulista, disse ao Estado que Marta está cometendo grave erro político ao se ausentar da campanha. Contrariado com as estocadas de Silva, Rui Falcão afirmou que a senadora "é a maior liderança de São Paulo e vai saber participar da campanha quando for mais útil".
                                           EDINHO SILVA DEPUTADO ESTADUAL PT
Valorizando o passe do PC do B, o ex-ministro do Esporte Orlando Silva afirmou que a base aliada precisa ficar mais atenta porque Serra tem projeto nacional e está de olho no Planalto. "Espero que essa movimentação do PR sirva para que os partidos da base da presidente Dilma estejam alerta em São Paulo, onde o campo adversário se fortalece cada vez mais."




O coletivo, teoria e prática

06 de junho de 2012 | 6h 39

O Estado de S.Paulo
Batendo cabeça na campanha municipal paulistana, os petistas, que gostam de se ver como os únicos representantes legítimos do povo, deveriam levar em conta o dito popular: pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto. Todo mundo sabe que a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo foi imposta, de modo imperial, pelo chefão do partido, o ex-presidente Lula, à aspirante natural à posição, Marta Suplicy. Esta jamais engoliu a decisão autoritária e deu a prova definitiva disso ao "peitar" Lula, não comparecendo ao ato de lançamento oficial do candidato e justificando sua ausência com uma lacônica nota que eloquentemente omitiu o nome do ungido. Foi publicamente repreendida pelo presidente do PT paulista, Edinho Araújo, para quem ela erra ao não levar em conta que ela própria "é também fruto de um projeto coletivo chamado Partido dos Trabalhadores". "Projeto coletivo" como o da imposição da candidatura Haddad? Diante dessa gritante contradição entre o que o PT prega e o que faz, desentortar o pau será tarefa desafiadora até para os superpoderes de que Lula se julga possuidor.

Qualquer previsão, feita a quatro meses do pleito, é arriscado exercício de futurologia. Mas a candidatura Haddad tem tudo para se revelar um retumbante fracasso, pelo simples fato - admitido por lideranças municipais do partido - de que a militância petista, habituada às "discussões de base", tem grande dificuldade para aceitar o fato de que foi marginalizada no processo em curso. Inclusive porque a intervenção autoritária de Lula foi feita em prejuízo da forte liderança de Marta na periferia da cidade, onde o PT tem seus redutos mais importantes. Diante do argumento de que, se conseguiu persuadir o partido a aceitar Dilma, Lula também logrará viabilizar Haddad, lideranças petistas inconformadas com a situação ponderam que o ex-presidente teve o tempo a seu favor, três anos para "trabalhar", diuturnamente, dentro e fora do partido, a imagem daquela que viria a ser sua sucessora. Agora, corre-se contra o relógio.

Nessas circunstâncias, Marta Suplicy, como é de esperar de seu temperamento voluntarioso, dificilmente se disporá a prestar ao chefão a vassalagem que Haddad não se constrangeu de praticar quando, criticando-a veladamente pela ausência no evento partidário, afirmou que "quem não compareceu" perdeu a oportunidade de "estar com a militância do PT e, sobretudo, com o presidente Lula". Fica fácil de entender por que a ex-prefeita preferiu não dar o ar de sua graça.

Da mesma forma perdeu uma oportunidade para ficar calado Edinho Silva, que em entrevista ao Estado (4/6), chamou Marta de "mulher inteligentíssima, extremamente capaz"; garantiu que o PT nunca abrirá mão "da participação (dela) por tudo o que ela representa"; classificou-a como "uma liderança de primeira grandeza" e "a melhor prefeita da cidade de São Paulo". Só não explicou por que, diante de tantas e tão exuberantes qualificações, o PT preferiu optar pelo "novo", representado por uma figura sem a menor expressão eleitoral e tradição de liderança partidária, cuja passagem pelo Ministério da Educação foi pontilhada por polêmicas e lambanças.

É possível que daqui a quatro meses a cúpula petista tenha que se dedicar ao doloroso exercício de descobrir - ou admitir - onde errou no pleito paulistano. Mas, para Edinho Silva, no momento está claro que quem erra é Marta: "Poucas vezes na minha vida dentro do PT vi uma liderança política cometer erros tão graves do ponto de vista da formulação política". E explorou o discurso do faça-o-que-digo-não-o-que-faço: "O PT representa um projeto coletivo. (...) Esse projeto é construído desde as nossas lideranças de maior grandeza até os militantes de base, que estão lá no diretório zonal defendendo a bandeira do PT. Evidente que a Marta faz muita falta nesse processo. (...) Se ela entrar, a candidatura do Haddad ganha outra musculatura. Mas se ela infelizmente não entrar, por mais que fiquemos sentidos, vamos buscar a superação disso na força do projeto coletivo". Estranho esse projeto coletivo, que se resume à vontade intransigente de um homem.











III-

PT impõe candidatura de Humberto Costa no Recife

Senador era o preferido do governador Eduardo Campos, que condicionava à indicação o apoio do PSB a Haddad


Thais Arbex

Humberto Costa: “Eu fui várias vezes provocado, não iria deixar de me manifestar" (Waldemir Barreto / Agência Senado )
A Executiva Nacional do PT decidiu intervir no diretório regional do Recife para impor a candidatura do senador Humberto Costa à prefeito. A informação foi dada pelo atual prefeito, João da Costa, que postulava o direito de disputar a reeleição. João da Costa disse que antes do início da reunião, que acontece em São Paulo, foi informado pelo deputado Rui Falcão de que seria preterido na escolha. Por isso, decidiu deixar o encontro e comunicou o fato aos jornalistas.

João da Costa havia sido escolhido pelos militantes para disputar a reeleição em prévias contra o Maurício Rands, atual secretário de Governo do estado de Pernambuco. Sua indicação, porém, foi suspensa quando o governador do estado, Eduardo Campos, manifestou preferência pelo nome do senador Humberto Costa. Presidente do PSB, Campos condicionava à escolha o apoio de seu partido ao candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.

A reunião mal tinha começado quando João da Costa e cerca de dez aliados deixaram a sala. “Não fazia sentido eu participar de uma reunião que já tinha uma decisão prévia tomada. Não faria sentido argumentar”, disse o prefeito. “A decisão da executiva nacional é uma decisão política. Todos nós que militamos no partido há muito tempo saímos tristes e indignados em sabe que a decisão da base, feita de forma democrática, foi cancelada.”

João da Costa disse que a única alternativa caso não acatasse a decisão seria sair do PT, mas, em seguida, afirmou que não tomaria nenhuma decisão com a cabeça quente, sem antes consultar sua base partidária, em Recife. “Essa é uma decisão inusitada no Brasil e na história do PT.”

Questionado se apoiaria Humberto Costa durante a disputa eleitoral, o prefeito mostrou ressentimento. “Não sei se Humberto quer meu apoio. Depois desse processo todo, em que se falou tanto mal do governo e do prefeito, que sou centralizador, que não gosto da política e do diálogo, talvez ele nem precise do meu apoio.”

Francisco Rocha da Silva, coordenador da Construindo um Novo Brasil, corrente majoritária do PT e que trabalha pela candidatura de Humberto Costa, rebateu os argumentos de João da Costa: "Trata-se de uma decisão política, não tem intervenção." Uma hora antes do início da reunião da executiva, José Dirceu, chefe da quadrilha do mensalão, esteve no prédio. Ele passou vinte minutos com a diretoria do partido e foi embora sem participar do encontro oficial.


IV-
Ainda não acabou o impasse entre o Ministro Gilmar Mendes e o Ditador de Banânias Lula da Silva, quanto mais dias passam mais o Ministro fica furioso com as revelações que vão aparecendo, e com toda a razão, deveria era mandar prender este sujeito cretino e chantagista por suas atitudes desrespeitosas com um Ministro da Suprema Corte, também deveria acionar o partido na justiça já que são intimamente responsáveis pelo grande líder, membros da Câmara e do Senado Nacional pertencentes ao PT também estão de conchavos contra o Ministro em declarações onde duvidam da verdade contada pelo mesmo, é uma vergonha num país que se diz democrático atitudes como estas não serem punidas na forma da Lei, devemos estar atentos aos acontecimentos, caso contrário poderemos ter uma revolução comunista/fascista patrocinada por este grupo infecto que se instalou no governo e nas instituições deste país, vamos, como se diz na gíria, “ficar de olhos bem abertos” a todos os lances que eles patrocinam, é um acinte as aspirações do povo brasileiro que não coaduna com estas artimanhas e desejos, cuidado. Leiam;
Juarez Capaverde

Nova explosão de ira de Gilmar contra o PT, por Ilimar Franco

Ilimar Franco, O Globo

Reação do ministro Gilmar Mendes (STF) ao documento da assessoria do PT sobre os citados na investigação da PF:

“Não é um fato normal. É coisa de canalha, de gângster mesmo. Passar isso (o conteúdo das escutas da PF) para a mídia é coisa de fascistas. Eles (os petistas) estavam extorquindo o Toffoli e o Fux (ministros do STF). Oprimindo os dois. Estou indignado com essa estória de Berlim. Não vamos tratar como normal o que não é normal. Estamos lidando com bandidos.”


V-
Abaixo transcrevo texto da página de política/econômica escrita por dois grandes nomes deste país com respeito a o que está se passando nos bastidores do poder com respeito a nossa economia, e o que significam as atitudes do governo nos rumos de nossa economia. Leiam;



**Francisco Petros é economista e pós-graduado em finanças (IBMEC).

* José Marcio Mendonça - Jornalista e comentarista político

O PIB e o capital político do governo

O PIB é conceito incompreensível para a imensa maioria da população brasileira, uma abstração que não entra no seu estômago nem no seu bolso, assim como outros conceitos tais como superávit primário, metas de inflação... O que interessa, popularmente, é a conta final, o que vai para sua algibeira para pagar suas contas. Portanto, na frigideira de tantas discussões sobre o que se quer saber é o seguinte : qual o efeito de tudo isso no emprego e na renda do brasileiro ? É possível manter os dois em alta, com o horizonte que se tem pela frente ? O capital político a presidente Dilma é este : a paz social que isto proporciona.

Crescer pelo consumo ?
Pensem nesses números...
1. A classe média no Brasil, segundo os últimos estudos da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência da República, é formada pelas famílias com renda per capita de R$ 291 a R$ 1.019.
2. O PIB per capita dos brasileiros é de US$ 11,6 mil.
3. Cerca de 10 milhões de famílias no Brasil já estão com mais de 30% de sua renda comprometida com pagamento de dívidas.
Agora respondam : ainda é possível sustentar o crescimento da economia brasileira por muito mais tempo com simples estímulos ao consumo ?

Medidas adicionais de estímulo

É questão de dias – muito mais para poucos dias – o governo anunciar que vai reduzir a meta de superávit primário deste ano, estabelecida na lei de Diretrizes Orçamentárias em cerca de 3,1% (o valor real é R$ 139 bilhões) para permitir mais investimentos públicos na luta para elevar o PIB. Vai utilizar-se da facilidade concedida pela própria LDO de abater do superávit parte dos gastos com obras do PAC. Vale tudo para não deixar o PIB ficar abaixo dos 3%. Aliás, desde a revelação do PIBinho de 0,2% no primeiro trimestre, passou-se a especular em Brasília, em informações de "cocheira" ou balões de ensaio, sobre o "arsenal" que o ministro Mantega tem para elevar o ritmo de crescimento da economia : (1) mais desonerações da contribuição patronal para a Previdência Social; (2) unificação na cobrança do PIS e da Cofins; (3) ampliação dos investimentos das estatais; (4) liberação da Petrobras da obrigação de compras com um mínimo de 65% de conteúdo nacional; (5) queda da Selic em agosto para menos de 8%; (6) redução dos juros do BNDES; (7) redução dos impostos para diminuir as tarifas de energia e transporte; (8) aceleração das concessões de serviços públicos; (9) novos incentivos pontuais, com os recentemente dados a setores como o automobilístico, de motos, de ar condicionado; (10) mais liberação de crédito e novos recursos para os bancos públicos; (11) eliminação de alguns entraves à entrada de capitais externos aplicados tempos atrás. É pagar para ver.




VI-
Carlos Brickmann como sempre, nos diz em seus textos de muita inteligência e em palavras de fácil entendimento os meandros da política em Brasília e nos bastidores do poder, abaixo mais um destes textos que valem à leitura. Leiam
Juarez Capaverde






Carlos Brickmann: O grande problema não é “Debóchenes” nem a Turma do Guardanapo, é o mau comportamento da economia



O “X” DO PROBLEMA
A CPI do Cachoeira ameaça terminar em patadas, o senador em risco articula faltas em massa à votação que decidirá o destino de seu mandato (com isso, fica muito mais difícil conseguir os 41 votos pela cassação), e se arrisca, no excelente achado de Joelmir Beting, a ser chamado de Debóchenes.

Mas todos esses são problemas policiais, cuja solução não muda o destino do país.

O problema mais sério que o Brasil enfrenta não é Debóchenes, nem a Turma do Guardanapo: é o comportamento da economia.

Os juros baixaram, o crédito cresceu, houve incentivos à indústria automobilística, o ministro Mantega determinou que o país se desenvolvesse, mas no primeiro trimestre o crescimento total foi de 0,8% – menos que Rússia, Índia, China e África do Sul, os outros Brics.

Nem pensemos na China: a Índia, mais parecida conosco, cresceu 5,3%. O Chile, com muito menos recursos naturais e pertinho do Brasil, cresceu 1,4%.


Nem Debóchenes, nem a Turma do Guardanapo: "É a economia, estúpido"

E os números se referem à economia inteira do Brasil, agricultura e mineração incluídas. A indústria se comportou muito pior: caiu 2,8% de janeiro a abril, apesar dos incentivos, apesar da queda dos juros, apesar do aumento do crédito, apesar das ordens que Mantega, sempre duplicando os “erres”, deu ao PIB.

A produção de bens de capital, aqueles que erguem a infraestrutura do país, caiu 9,8% em um ano. Criação de empregos, geração de renda? Talvez mais tarde.

O caro leitor que gosta de política deve lembrar-se da notável frase do marqueteiro James Carville: “É a economia, estúpido”. A economia decide eleições.

Queda para cima

Sabe os juros que baixaram? Uma assídua leitora mostrou sua conta de cartão de crédito, recebida nesta semana: juros de 14,5% ao mês, 419,36% ao ano.

Sabe esses carros sem IPI e com preços mais baixos? Antes deste benefício, gastava-se determinada quantia na troca. Com este benefício, caiu o preço do carro novo – e também o dos carros usados. Paga-se bem mais na hora da troca.

Ratinho que ruge

Como no Facebook, façamos a linha do tempo: depois que o Banco Panamericano recebeu aquele oportuno socorro, o SBT colocou no ar um filme muito bem editado mostrando que José Serra, candidato tucano à Presidência, tinha levado na cabeça apenas uma bolinha de papel (que deixou marca até na tomografia).


Lula e Haddad no "Programa do Ratinho": só faltou dizer que o candidato do PT a prefeito de SP é bom de organizar Enem (Foto: JF Diório / AE)

Agora escolheu um de seus destaques de maior audiência, o Programa do Ratinho, para que o ex-presidente Lula fizesse propaganda antecipada de seu candidato à Prefeitura paulistana.

O candidato, com corte de cabelo assinado por Celso Kamura – cabeleireiro que atende Marta Suplicy e Mariza Letícia, esposa de Lula – entrou como parte da plateia mas foi logo chamado para o palco, onde o animador e o patrocinador só faltaram dizer que ele é bom de organizar Enem.




FRASE DO DIA

"Tudo está sendo totalmente revisto porque 100 % dos projetos têm problemas. Está tudo errado. Tudo o que encontrei até hoje aqui é passivo".


Do general Jorge Fraxe, Diretor-Geral do DNIT:



Como leram acima, o atual Diretor do DNIT disse textualmente que nada do que foi feito até agora no departamento é aproveitável, como a Sra. Dilma sendo a Gerente do PAC ainda não tinha percebido tanta coisa errada num setor de tamanha importância para o governo e para o país, mesmo após se tornar Presidente manteve a mesma estrutura só a desmanchando por denuncias de roubos escandalosos divulgados pela imprensa, já escrevi aqui que de gerente ela não tem nada, e agora muito menos como Presidente, a gerente inventada pelo grande líder Lula o Sujo e pela publicidade está mostrando sua cara, uma INCAPAZ, sim com letras maiúscula tão gritante são as provas desta constatação.





Até amanhã.









As fotos inseridas o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde

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