Bom dia, o Chefe de
Quadrilha José Dirceu está entrando em desespero, já foi avisado por seus
advogados que pode ser preso logo após o julgamento do mensalão, suas atitudes
dos últimos dias nos mostram que de fato o cara está de “calças na mão” sabendo
que as provas em poder do STF encaminhadas pela Procuradoria Geral da União são
consistentes, alem dos testemunhos do Sr. Roberto Jefferson e do publicitário
Duda Mendonça, por este motivo está tentando nas mídias orquestradas pelo
governo com verba pública, se fazer de inocente e joga a culpa na imprensa
livre que não está sob o jugo governamental e do PT. Abaixo textos e editoriais
de empresas distintas que tratam do assunto sempre com a mesma certeza que o
Chefe de Quadrilha é de fato culpado pelas provas anexadas ao processo,
inclusive advogados de outros réus já dão declarações que a atitude de Zé
Dirceu pode prejudicar ainda mais todos os acusados. Tenta o Chefe de Quadrilha insuflar o povo
para defendê-lo, como se fosse inocente, contando com a ajuda do chefe supremo
Lula o Chantagista, usa de tudo ao seu alcance para desvirtuar o julgamento, está
forçando uma pressão sobre o STF com as mídias amestradas como se o povo
estivesse a seu lado, vai “quebrar a cara”, lugar de bandido todo brasileiro
honesto sabe é na cadeia, e o Sr. José Dirceu é um bandido dos piores, pois
rouba do povo pobre deste país que paga impostos altíssimos para manter este
governo podre do PT e sua cambada de aproveitadores. Leiam;
Juarez Capaverde
13/06/2012
Um ato de desespero de José Dirceu
Leia editorial do Estadão:
A partir de 1.º de agosto, o ex-presidente do PT,
ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu será julgado pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha e corrupção ativa.
Pelo primeiro delito, poderá ser condenado a até três anos de prisão. Pelo
segundo, a até 12. O então procurador-geral da República que o denunciou ao
Supremo em 2005, Antonio Fernando de Souza, apontou Dirceu como “chefe da
quadrilha” ou da “sofisticada organização criminosa” que produziu o mensalão, a
compra sistemática de apoio de deputados federais ao governo Lula.
A denúncia ao STF foi aceita por unanimidade. No ano
passado, o atual procurador, Roberto Gurgel, ratificou o pedido de condenação
de Dirceu e de 35 outros réus (dos 40 citados da primeira vez, 1 faleceu e
outro fez acordo para ser excluído do processo; para 2 outros, um dos quais,
Luiz Gushiken, colega de Dirceu no Ministério, Gurgel pediu a absolvição.
Dirceu alega inocência e se diz alvo
histórico do “monopólio da mídia”. A imprensa desejaria vê-lo destruído não
pelos seus atos no governo Lula, mas pelo que decerto ele considera ser o
conjunto da sua obra como o maior líder revolucionário socialista do Brasil
contemporâneo, uma espécie atípica de Che Guevara que não fez guerrilha,
escapou de ser eliminado e chegou ao poder graças à democracia burguesa. O julgamento
que o aguarda, disse dias atrás aos cerca de mil estudantes presentes ao 16.º
Congresso Nacional da União da Juventude Socialista, ligada ao PC do B, no Rio,
será a “batalha final”.
Desde os tempos da militância estudantil,
ele sempre se teve em alta conta. “Batalha final” é não só uma expressão
encharcada de heroísmo, que pode ser usada da extrema direita à extrema
esquerda, mas é consanguínea da “luta final” dos “famélicos da terra”, nas
estrofes da Internacional, o célebre hino revolucionário francês de 1871.
Do alto de sua autoestima e na vestimenta
de vítima que enverga, até que faria sentido ele propagar que o julgamento no
STF representará o momento culminante do confronto de proporções épicas que
nunca se furtou a travar em defesa de seus ideais. Mas a arena que ele tem em
mente é outra - e outros também os combatentes.
“Essa batalha deve ser travada nas ruas
também”, conclamou, “se não a gente só vai ouvir uma voz pedindo a condenação,
mesmo sem provas (a dos veículos de comunicação).” Em outras palavras, se a
Justiça está sob pressão da mídia para condená-lo, que fique também sob pressão
do que seria a vanguarda dos movimentos sociais para absolvê-lo. Se der certo,
a voz do povo falou mais alto. Se não der, o veredicto da Corte está desde logo
coberto de ilegitimidade, como se emanasse de um tribunal de exceção.
Em 2000, dois anos antes da primeira
eleição de Lula, Dirceu conclamou o professorado paulista a “mais e mais
mobilização, mais e mais greve, mais e mais movimento de rua”, porque eles - os
tucanos como o governador Mário Covas - “têm de apanhar nas ruas e nas urnas”.
Pouco depois, no dia 1.º de junho, o
governador, já debilitado pelo câncer que o mataria no ano seguinte, foi
covardemente agredido por manifestantes diante da Secretaria da Educação, no
centro de São Paulo.
Depois, Dirceu quis fazer crer que não
incentivara o ataque: foi tudo “força de expressão”. Não há, portanto, motivo
para surpresa quando ele torna a invocar “as ruas”. Na sua mentalidade
ditatorial - em privado, desafetos petistas já o qualificaram de “stalinista
irrecuperável” -, ele se esquece até do dito marxista de que a história se
repete como farsa.
Como já se lembrou, o então presidente
Collor conclamou a população a protestar contra a tentativa de destituí-lo. A
população, especialmente os jovens, aproveitou para pedir o seu impeachment.
Como também já se lembrou, hoje em dia os
jovens nem sequer saem de casa em defesa de bandeiras mais nobres, a começar
pelo repúdio à impunidade dos corruptos, que dirá para assediar o STF no caso
do principal réu de um caso de corrupção comparável apenas, talvez, aos dos
escândalos da República de Alagoas. Mas é óbvio que a tentativa rudimentar de
intimidação repercutirá no tribunal. Se Dirceu não se deu conta disso é porque,
como Lula já disse, ele está mesmo “desesperado”.
às 16:29 \ Direto ao Ponto
Augusto Nunes de Veja
A Marcha pela Impunidade dos Bandidos pode mostrar o tamanho da tropa de Dirceu
Vencido pelo padeiro de Ibiúna em 1968, paralisado
pelo medo nos anos 70, debilitado pela arrogância crescente nas décadas
seguintes, José Dirceu foi definitivamente derrotado pelo tamanho do prontuário
em 2005, quando se descobriu que o chefe da Casa Civil do governo Lula também
chefiava a quadrilha do mensalão. Mas o revolucionário de araque está sempre
pronto para perder mais uma, constatou o post publicado neste espaço em junho
de 2010.
Continua o mesmo, avisa a discurseira beligerante no
congresso nacional de uma certa União da Juventude Socialista. Assustado com a
aproximação de 1° de agosto, quando o Supremo Tribunal Federal começará a
decidir o destino dos mensaleiros, Dirceu pediu à plateia, como Fernando Collor
às vésperas da queda, que não o deixe só. “Todos sabem que este julgamento é
uma batalha política”, fantasiou o réu soterrado por provas que permitem
condená-lo por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Depois de tirar do armário o trabuco imaginário,
declarou-se pronto para a guerra. “Essa batalha deve ser travada nas ruas
também, porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação,
mesmo sem provas”, caprichou Dirceu na pose de inocente injustiçado. “É a voz
do monopólio da mídia. Eu preciso do apoio de vocês”. O combatente que nunca
lidou com balas de chumbo não se emenda. Ele vive reprisando o blefe que
inaugurou em 2005, logo depois de perder o emprego por excesso de patifarias.
”Vou percorrer o país para mobilizar militantes do
PT, dos sindicatos e dos movimentos sociais”, preveniu o então deputado federal
num encontro do partido em São Paulo. ”Temos de defender o governo de esquerda
do presidente Lula do golpe branco tramado pela elite e por conservadores do
PSDB e do PFL”. Passou as semanas seguintes mendigando socorro até aos
contínuos da Câmara, teve o mandato cassado em dezembro e deixou o Congresso
chamando o porteiro de “Vossa Excelência”.
Passados sete anos, o sessentão que finge perseguir o
socialismo enquanto caça capitalistas com negócios a facilitar assumiu
formalmente o comando do regimento de mensaleiros que luta para livrar-se da
cadeia. Sempre dedilhando a lira do delírio, promete liderar mais uma ofensiva
do que chama de “forças progressistas e movimentos populares”, codinome que
abrange os pelegos da União Nacional dos Estudantes Amestrados, os vigaristas
das centrais sindicais, os blogueiros estatizados e outras aberrações que só
esbanjam competência no assalto aos cofres públicos.
E que ninguém se atreva a acionar os instrumentos de
defesa do Estado de Direito, previne. Como informa a novilíngua do stalinismo
farofeiro, usar a polícia para conter badernas é “repressão política”. Lembrar
que, por determinação constitucional, figura entre as atribuições das Forças
Armadas a neutralização de ameaças à ordem democrática é coisa de golpista. No
país que Lula inventou, a corrupção institucionalizada só existe na imaginação
da mídia golpista.
Nesse Brasil Maravilha, Erenice Guerra é uma dama de
reputação ilibada, Antonio Palocci prosperou honestamente, Dilma Rousseff é uma
pensadora, Lula é o gênio da raça e o partido segue honrando a frase que Dirceu
declamava fantasiado de vestal: “O PT não róba nem deixa robá”. O
mensalão, claro, é uma farsa montada pela imprensa. E os que ousam defender a
lei não sabem com quem estão falando.
“Como se trata de uma batalha política, mostraremos
nossa força”, blefou de novo o guerrilheiro que nunca lidou com balas de
chumbo. O mais recente surto do mitômano sem cura reafirma que, para ele, o
País do Carnaval não consegue enxerrgar diferenças entre fato e fantasia. Como
não para de repetir-se, faço questão de repetir-me: um ataque de tropas
comandadas por um Zé Dirceu só consegue matar de rir.
Qualquer torcida organizada de time de futebol
mobiliza mais militantes que o PT. As assembleias sindicais são tão concorridas
quanto uma reunião de condomínio. Sem as duplas sertanejas, os brindes e a
comida de graça, as comemorações do 1° de Maio juntariam menos gente que
quermesse de lugarejo. Os movimentos sociais morreriam de inanição uma semana
depois de suprimida a mesada federal.
“Guerreiro do povo brasileiro!”, berram algumas
dezenas de milicianos durante os palavrórios do general da banda podre. Estão
todos convidados a exibir seu poder de fogo com um desfile paramilitar na
Avenida Paulista, aberto pelo revolucionário de festim e engrossado por todos
os integrantes do exército fora-da-lei. Seria a primeira Marcha pela Impunidade
dos Bandidos desde o Dia da Criação.
Augusto Nunes
Política
Pressão de Dirceu ao STF é erro, dizem advogados
Advogados de réus do processo do mensalão discordam
da iniciativa do ex-ministro José Dirceu de convocar lideranças estudantis e
movimentos sociais a irem para as ruas em defesa do grupo acusado de
envolvimento no principal escândalo de corrupção do governo do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com os defensores ouvidos pelo Grupo
Estado, a hora é de enfrentar o julgamento marcado para começar no Supremo
Tribunal Federal (STF) em 1º. de agosto e não de incentivar a pressão popular
contra os ministros. Um dos advogados disse que a defesa de José Dirceu deveria
aconselhá-lo a não falar mais sobre o julgamento.
A expectativa é de que o STF demore pelo menos um mês
para julgar o processo que tem 38 réus. Se isso se confirmar, o veredicto
deverá sair em setembro, às vésperas da eleição municipal de outubro. Para o
presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, a população aceitou a marcação do
julgamento para esse período. As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
Volta a farsa do ‘golpe do mensalão’ (Editorial)
O Globo Editorial
A proximidade do julgamento do mensalão agita os
espíritos militantes e passionais, mesmo aqueles mais sofisticados, revestidos
de uma camada de educação e fineza.
Já houve a atrapalhada intervenção do ex-presidente
Lula no encontro indevido com o ministro do Supremo Gilmar Mendes, um dos
juízes do processo, intermediado pelo também ex-presidente da Corte Nelson
Jobim. Artilharia no próprio pé, pois a iniciativa deve ter levado o STF a
acelerar o calendário do julgamento.
Passou, também, o gesto infanto-juvenil do mensaleiro
José Dirceu de conclamar estudantes a ir às ruas, no estilo “Cinelândia 1968”,
para defendê-lo perante os 11 magistrados do Supremo. Teatral e inócuo, por
óbvio.
No fim de semana, foi a vez de o ex-ministro da
Justiça no primeiro governo Lula, Marcio Thomaz Bastos, no programa “Ponto a
Ponto”, da TV Bandeirantes, entrar em ação, de forma mais sutil, ao seu estilo.
Ministro quando explodiu o escândalo, em 2005, e hoje
advogado de um dos réus, José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural,
instituição acusada de participar da operação de lavagem daquele dinheiro,
Thomaz Bastos explora um tema caro a certos petistas: a suposta interferência
da imprensa profissional no caso.
Teme o advogado o que chama de “publicidade
opressiva” dos meios de comunicação independentes contra os réus. De forma
elegante, até oblíqua, o advogado repõe em circulação a tese surrada e risível
de que uma “imprensa golpista” inventara o mensalão e, em seguida, tratara de
prejulgar os denunciados pelo Ministério Público. A tese até recebeu a unção de
uma certa intelligentzia petista.
Agora, na visão de Thomaz Bastos, influenciáveis
ministros do STF, sufocados por uma “publicidade opressiva”, se preparam para
executar a condenação orquestrada.
Ora, quem denunciou o mensalão foi um dos
participantes dele, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), da base do
governo.
O esquema de desvio de dinheiro público e privado
para comprar apoio parlamentar ao governo não surgiu de qualquer laboratório de
maquiavelismos oculto em alguma redação. Foi escancarado numa entrevista de
Jefferson à “Folha de S.Paulo”.
Lula não iria fazer um pedido público de desculpas à população
por algo inexistente (embora tenha aderido depois à tese conspiratória). Tanto
que os maiores desdobramentos políticos do caso foram a cassação dos mandatos
de Roberto Jefferson e do principal denunciado, José Dirceu, deputado pelo PT
paulista.
Impossível mascarar a verdade de que a imprensa
profissional é movida por fatos. Já a opinião sobre eles é exposta de maneira
translúcida no espaço dos editoriais.
E é fato, por exemplo, que, em 2006, o então
procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, ofereceu denúncia
contra os mensaleiros ao Supremo.
Outro fato: no ano seguinte, os ministros
consideraram consistentes os argumentos do MP para abrir o processo, no qual
Dirceu é tachado de chefe de uma “organização criminosa”.
E serão fatos condenações e absolvições a serem
decididas no julgamento que se inicia em agosto. Nada mais nem menos do que
isto.
II-
A vergonha que iremos
passar nesta Rio + 20 está explicitada numa das bazofias do líder máximo Lula,
o Enganador contadas ainda em tempo que era Presidente deste país, tentou o
grande sábio através do Etanol de Cana nos tornar auto-suficientes em combustível
e no seu grande potencial energético estavam resolvidos nossos problemas, como
tudo que o Sr. Lula criou no Brasil das Maravilha, mais uma de suas espertezas
para a publicidade do governo, está indo por “água abaixo”, ou melhor, já foi,
hoje ao invés de sermos exportadores, estamos é importando etanol (um milagre
de Lula) dos americanos, com muita mais propriedade o artigo do Professor Marco
Favas Neves da USP nos esclarece o que aconteceu e o que está por vir com a
ineficiência do governo, como em todos os setores o está acontecendo, também neste,
a “mão” do governo só nos trará prejuízos. Leiam;
Juarez Capaverde
O naufrágio do etanol de cana é a maior vergonha do Brasil na Rio + 20, que começa amanhã
A Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 será realizada a
partir de amanhã, dia 13, até o dia 22 de junho, no Rio de Janeiro. A
Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92).
A propósito, publico artigo de Marcos Fava Neves,
professor titular de planejamento e estratégia na Faculdade de Economia e
Administração da USP (Campus Ribeirão Preto), consultor e autor de livros sobre
a indústria sucro-alcooleira.
O NAUFRÁGIO DO ETANOL DE CANA É A MAIOR VERGONHA DO BRASIL NA RIO+20
Um dos nossos negócios mais promissores, o
sucro-energético, vem naufragando nos últimos anos, numa tragédia amplamente
anunciada, com visíveis prejuízos à sociedade brasileira. Aqui não trarei os
números existentes para todas estas colocações, mas os fatos que levaram ao
naufrágio.
A cana foi reconhecida por cientistas como uma das
plantas mais aptas para transformar a energia do sol em energia renovável. De
seu processamento gera-se o açúcar, o etanol, a eletricidade, o plástico, além
de muitos outros produtos. Via engenharia genética de levedura, gera-se o
diesel, o querosene e a gasolina, tudo renovável para a demandante sociedade
mundial. Este setor energético traz poder e conforto ao Brasil, milhões de
empregos, grandes exportações e reduz importações, num claro beneficio à
sociedade.
Grandes investimentos foram feitos por
empresas de Petróleo, tradings americanas, europeias e asiáticas, cooperativas
de produtores agrícolas franceses, grupos nacionais, entre outros que
acreditaram na cana e no etanol. Apesar de fundamentos fortemente favoráveis,
hoje estes ativos não apresentam rentabilidade, o setor não cresce mais e
investidores estão arrumando as malas, o que gera um prejuízo, também de imagem
e credibilidade.
A falta de rentabilidade é consequência de
preços não remuneradores e custos de produção elevados, advindas de três
conjuntos de fatores. Os primeiros dois, ineficiências do setor produtivo e
fatores de mercado (principalmente os preços internacionais do açúcar) têm um
terço de responsabilidade e serão tema de outro artigo. O terceiro, com dois
terços de responsabilidade, é a equivocada política do governo brasileiro,
principalmente o federal.
Erros do governo — e o que poderia fazer imediatamente
Exigências e ineficiências do governo geraram
sensíveis aumentos de custos, o etanol de cana recebe quase o mesmo elevado
tributo que a poluente gasolina e a energia elétrica limpa e renovável advinda
da cana tem a mesma falta de reconhecimento. Com isto, o governo não privilegia
fontes renováveis e limpas.
O governo controla o preço da gasolina e
coloca um teto no preço do etanol. É um claro processo de dumping feito pela
Petrobras, obrigada a importar gasolina e vender no mercado interno a um preço
menor que o pago, com prejuízo à empresa, à seus acionistas e ao setor de cana,
onde também é acionista.
Duas rápidas ações do governo, que vêm sendo
solicitadas há anos, trariam efeito imediato: um ligeiro aumento no preço da
gasolina e uma redução tributária do etanol e da eletricidade da cana.
E nos tornamos compradores de álcool dos EUA!
Ao mesmo tempo, nos EUA, o programa de
combustíveis renováveis usando o etanol de milho, visivelmente menos
competitivo que o etanol de cana, cumpriu o seu papel. Lá existe uma política
pública clara, estratégica e bem desenhada.
Ganhou a sociedade americana, que com o
etanol de milho, gerou trabalho e produção, interiorizou desenvolvimento, criou
empregos e tributos, produziu internamente combustível renovável, reduziu sua
dependência de importação de petróleo, reduziu emissões de carbono e por fim,
ganhou um produto exportável.
Por mais incrível que possa parecer, os EUA
encontraram no Brasil, o seu antigo parceiro das lutas em favor do
fortalecimento do etanol como commodity mundial, um grande comprador do seu
etanol.
A expansão da cana poderia ser feita com desmatamento zero
É interessante observar que o etanol de cana é um
combustível limpo e renovável, de emissão praticamente zero, quando considerada
toda sua cadeia produtiva. Seus competidores são altamente poluentes.
Pesquisa divulgada na revista Nature comprovou que a cana esfria a
temperatura nas regiões onde está sendo produzida. É uma planta que, com
inovação, pode produzir três vezes mais na mesma área. Sua grande expansão no
Brasil envolveria desmatamento zero.
Porém, apesar de todos os benefícios ambientais,
sociais e econômicos que sua produção e uso trás, a cana não desperta os interesses
destes mobilizados brasileiros e estrangeiros das ONGs, cartunistas e artistas
que aderiram à competentemente orquestrada campanha “Veta Tudo Dilma”, feita
para o Código Florestal. Fica aqui lançada a sugestão para que esta gente
possa, com a mesma força e mobilização, criar o movimento “Veta Gasolina,
Presidente Dilma”. Seria um importante e coerente apoio.
Lula alardeou os benefícios do etanol de cana e a
“autossuficiência” em petróleo: hoje, importamos petróleo, gasolina e etanol
norte-americano.
Há muito tempo, e mais fortemente desde a
crise do final de 2008, em discursos, entrevistas e textos clamamos por uma
política pública, por uma estratégia de médio e longo prazo que privilegie no
Brasil as fontes renováveis de energia. Faltou sensibilidade econômica,
ambiental e social no governo.
Nosso comunicativo ex-presidente fez o
elogiável trabalho de alardear ao mundo os benefícios ambientais, econômicos e
sociais do etanol de cana, prometendo que seriamos grandes produtores e
exportadores, e também a imagem de sua mão suja de petróleo no dia do anúncio
da “autossuficiência” do Brasil circulou por todos os lugares.
Pouco tempo após, somos importadores de
petróleo, de gasolina, de etanol norte-americano, o etanol de cana perdeu
participação no mercado interno e perdemos espaço no mercado mundial de açúcar.
Políticas públicas coerentes, se vierem, virão tarde: o
estrago já foi feito
Prejuízo geral para nossa sociedade, mais um caso
evidente de discurso desalinhado com a prática. Muitos tem memória curta,
alguns não.
Políticas públicas coerentes precisam vir e
se sabe quais são as necessárias. Mas já virão tarde.
O estrago já foi feito, o prejuízo à
sociedade e aos empresários do setor é quantificável e aumenta ano a ano.
É difícil recuperar rápido este apagão de quatro
anos, muitos postos de trabalho já foram perdidos, impostos deixaram de ser
coletados, exportações minguaram, importações já foram consumidas e a luta
contra a inflação perdeu um aliado.
Fica registrado no
currículo de quem esteve à frente neste período da gestão, o naufrágio do
etanol de cana, a maior vergonha do Brasil na Rio+ 20.
FRASE DO DIA
“Nunca imaginei na minha vida que um
aviso iria gerar tanto ódio e tanta perseguição.”
Governador Marconi
Perillo (GO), sobre o aviso a Lula da existência do mensalão, em 2004
E a cada dia mais vamos conhecendo este governo que é o mais mentiroso
e corrupto que já tivemos neste Brasil de tantas belezas e de tantos homens públicos
de imenso valor, estamos passando por dias que ficarão na história, como dias
sujos e infectos, e sabemos que o pior é que ainda teremos que agüentar mais
quase 3 anos desta incompetência administrativa sem igual, e com o roubo
constante do dinheiro público através de maracutais orquestradas pelo partido
no poder o PT, espero tenhamos tempo de ainda podermos reverter este quadro, e
que, possamos mandar esta cambada para a cadeia onde é o lugar que deveriam
estar.
Juarez Capaverde
Até amanhã
As fotos inseridas nos textos o foram
pelo blogueiro. Juarez Capaverde
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