Bom dia, Darth Vader Maluf,
o vilão de Guerra nas Estrelas, se uniu enfim, a chamado do Imperador Lula, ao
lado Negro da Força mostrando assim de que “barro” é feito Lula, como disse em
seu comentário Reinaldo BH que transcrevi para vocês. Lula demonstrou que está
junto dos maiores vilões da história política brasileira, não se importando com
mais nada a não ser vencer e vencer, o “barro” de Lula é dos mais fétidos,
repugnantes daqueles só encontrados nas fossas mais sujas que se pode
encontrar. Este sujeito não pode continuar assim, a enganar o povo brasileiro,
já que não tem mais nada de honesto, não tem mais nada que possa oferecer ao
povo deste país, a não ser sujeiras, falcatruas, roubalheiras e tudo o mais que
se acostumaram a fazer. Junto com seu líder o PT naufragou, caiu a máscara de
sua ideologia de ética e honestidade, como sempre tive a certeza desta premissa
não ser verdadeira não estou surpreso, agora o povo poderá julgar este partido
tão fétido como seu maior líder. Leiam;
Juarez Capaverde
O lado sombrio da força subjugou Darth Vader
Quarta-feira, 20 de Junho de 2012 –
19:08 hs
Corre na rede a imagem acima, onde Paulo Maluf foi
substituído na foto com Lula pela imagem de Darth Vader, vilão da série Star
Wars. Ao que parece, não só Erundina foi tomada de surpresa pela aliança
firmada entre o PT de São Paulo e Paulo Maluf. Geeks e nerds
estão igualmente espantados.
Fernando Haddad também corre. O candidato petista
está atrás de um vice para substituir Erundina. Nettinho de Paula,
pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PC do B, já avisou no Twitter que
não quer e que acredita que o PC do B não o ‘rifaria’.
Agora, o mais cotado a vice de Haddad é
Paulinho da Força, do PDT.
II-
LULA CONFIRMA SUA DEMÊNCIA
20/06/2012
às 18:30 \ Direto ao Ponto
A lenda do intuitivo genial foi enterrada em cova rasa no jardim da mansão de Maluf
O intuitivo genial, reverenciado pela seita lulopetista
desde a vitória na eleição de 2002, jaz desde segunda-feira numa cova rasa no
jardim da mansão de Paulo Maluf.
Ansioso por garantir o apoio do dono do PP à
candidatura de Fernando Haddad, como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA,
Lula caiu na armadilha montada pelo parceiro mais esperto por ter esquecido
duas velhas lições. A primeira ensina que, quando dois políticos se encontram na
casa de um deles, o anfitrião está sempre em vantagem: é sempre o visitante
quem está querendo alguma coisa.
Não se vai atrás de alguém para oferecer, mas para
pedir.
A segunda lição, formulada no dia da invenção da
fotografia, avisa que certas imagens valem mais que mil palavras. Se a aliança
repulsiva fosse consumada no Palácio do Planalto, numa audiência concedida pelo
presidente Lula ao deputado federal Paulo Maluf (e sem jornalistas por perto),
Haddad não estaria hoje caçando algum substituto para Luiza Erundina. Se a
reunião tivesse ocorrido no apartamento do ex-presidente em São Bernardo (longe
da imprensa), os danos seriam menores.
Os estragos começaram a adquirir dimensões
formidáveis quando Maluf exigiu que o casamento fosse celebrado em sua casa,
avisou que só diria sim se Lula
estivesse presente e decidiu convidar a imprensa para testemunhar a cerimônia.
Deu no que deu.
As imagens da turma no jardim documentam a rendição
do chefão do PT ao homem que passou a vida chamando de “ladrão” ─ e que o
acusou mais de uma vez de agir como ave de rapina.
Aos olhos da multidão, Lula foi lá para pedir
desculpas e pedir 1min35 no horário eleitoral gratuito. Foi perdoado e
atendido. Um se humilhou. Outro foi publicamente absolvido de todos os pecados
passados, presentes e futuros. O resto é conversa fiada, mas portadores da
Síndrome de Deus jamais admitem que erraram.
Neste momento, rodeado de devotos genuflexos, Lula
deve estar recitando que fez tudo certo, que quem errou foi Erundina, que a
imprensa superestima o episódio para prejudicar o PT, que tudo será esquecido e
que vai eleger Haddad. Em vez de contar-lhe que, por ter dado um passo maior
que a perna, deu outro tiro no pé, os áulicos buscam justificativas para o
inexplicável.
“Houve uma troca de cargos, como tem havido em
qualquer negociação. Não houve dinheiro”, derrapou duplamente Gilberto
Carvalho. Ao admitir que o Planalto autorizou a entrega de uma secretaria do
Ministério das Cidades a um afilhado de Maluf, o secretário-geral da
Presidência da República incorporou à trama obscena a presidente Dilma Rousseff:
ela própria garante que nada acontece por lá sem o amém da superexecutiva
onipresente.
Ao jurar que desta vez só ocorreu uma troca
de cargos, Gilberto Carvalho confessou que, em outras negociações, entrou
dinheiro vivo.
Perdido no shopping, Haddad declamou o que ordenaram
que decorasse: “Como já existe a aliança com o PP no plano nacional, é natural
que seja estendida às eleições municipais”. Tão natural quanto a aparição de
uma tartaruga no alto da árvore. Uma coisa é a aliança no plano federal com um
partido que muda de rosto conforme a região. Em Santa Catarina, por exemplo, o
PP tem a cara de Esperidião Amin.
No Rio, é parecido com Francisco Dornelles. Em São
Paulo, a sigla é mais um codinome de um político promovido a símbolo da
corrupção impune, do primitivismo eleitoreiro, do vale-tudo pelo poder, do
rouba mas faz.
Desta vez, Lula está proibido de balbuciar que não
sabia de nada e que todos são inocentes até a condenação formal. Se insistir na
lengalenga, será convidado a visitar o site da Interpol. Há dez dias, o post que enumerou os recentes tiros no pé desferidos pelo
ex-presidente lembrou que o SuperMacunaíma que engana todo mundo foi enganado
por Gilberto Kassab. Acaba de ser tapeado por Paulo Maluf.
Em 1984, o PT expulsou quatro deputados que
votaram em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. Foram punidos porque ajudaram a
derrotar Paulo Maluf, candidato à Presidência com o apoio do governo
militar.
No
fim do outono de 2012, Lula capitulou publicamente diante do filhote da
ditadura. Tancredo não estava à altura do PT. Passados 28 anos, o partido
subordinou-se às imposições de Maluf. O antigo adversário não mudou. Lula é que
removeu as diferenças que os separavam. Ficaram iguais.
Sorte de José Serra, convém registrar. O candidato do
PSDB, que sempre foi o maior adversário dele próprio, estava pronto para
consumar um acordo com Paulo Maluf quando o proprietário dos cobiçadíssimos 95
segundos na TV resolveu trocá-los pelo cofre no Ministério das Cidades e por
meia dúzia de fotos no jardim. Conjugadas, a ganância de Maluf e a soberba de
Lula acabaram poupando Serra de mais um naufrágio prematuro e voluntário.
Tomara que consiga entender o tamanho do desastre que quase protagonizou.
A reação dos brasileiros que pensam e prestam
atesta que incontáveis eleitores ainda sabem distinguir um acordo partidário de
uma barganha sórdida, e não confundem coligação eleitoral com formação de
quadrilha ou bando. Há limites para tudo. E há limites para todos. Até para
Lula. Até para o rebanho que desde o começo do século acompanha com
balidos servis a marcha da insensatez.
Augusto Nunes
III-
MALUF, LULA E O PT
Não
poderia deixar de colocar este artigo de Reinaldo Azevedo no post de hoje, sem
dúvida, como em todos seus post, Reinaldo nos esclarece as razões e os motivos
que estão levando Lula e o PT a esta série de, digamos, “furadas” junto ao seu
eleitorado. Leiam o texto, um pouco longo, mas necessário para que se possa
entender a visão correta dos caciques petistas sobre o assunto Maluf. Leiam
vale a pena;
Juarez Capaverde
É Maluf quem ajuda a “higienizar” o PT, não o contrário. Ou: Aliança com deputado do PP é parte da saga petista para se constituir como Partido Único
Ontem, eu lhes fiz um desafio: explicar por que Erundina está
errada ao dizer que o PT ajuda a “higienizar” a imagem de Maluf. Abaixo, num
daqueles textões (!), explico por que a aliança é absolutamente coerente e por
que é Maluf quem contribui para lavar a imagem do partido, que o utiliza como
instrumento na consolidação de seu projeto autoritário. Acho que ficou bacana.
Se gostarem, debatam e passem adiante.
*
Vocês perceberam, caros leitores, dada a aliança do PT com Maluf, o tom choroso, lacrimejante, funéreo, de muitos colunistas “isentos”, como se estivessem assistindo à queda de um puro ou à morte de uma utopia? Alguns chegaram mesmo a encomendar as exéquias do antigo “partido ético”, “diferente de tudo o que está aí”. Houve os que fizeram como José Saramago quando Fidel Castro mandou fuzilar, em 2003, sem julgamento, três dissidentes que haviam tentado fugir de Cuba: “Até aqui fui com Fidel, agora não mais”. Pô!!! O barbudo assassino já era responsável por 100 mil mortes, e Saramago tinha ido com ele “até ali”??? Aquelas três a mais, no entanto, mexeram com seu coração humanista… Assim fizeram certos analistas “isentos”: “Até aqui fui com o PT; agora não mais!”. Faço a eles pergunta semelhante à que fiz à época a Saramago: “Por quê? Tudo o que PT havia feito até então parecia pouco?”.
Luiza Erundina, que foi vice por dois
dias na chapa de Fernando Haddad, recorreu a uma imagem que vira emblema dessa
leitura torta sobre o PT: “Maluf quer aparecer em outra imagem, que não aquela de estar sendo
procurado pela Interpol. Ele se higieniza ao lado de forças que não têm nada a
ver com o malufismo. Somos do outro lado. Só quem ganha nisso é ele,
aparecendo, falando comemorando junto. É todo o significado que tem”.
Erundina está absurdamente errada porque,
e vou demonstrar isto aqui, o que se tem é justamente o contrário — e alguns
leitores acertaram na mosca: É O PT QUE
USA MALUF PARA SE HIGIENIZAR, DEPUTADA, NÃO O CONTRÁRIO! No
projeto de poder petista, quem, para ficar no paradigma vocabular escolhido,
“suja” o PT é Erundina; Maluf, ao contrário, ainda que a muitos pareça
incrível, ajuda a “lavar” o projeto hegemônico. Vou explicar tudo direitinho.
Antes, uma questão de natureza conceitual.
A questão conceitual
Um partido — e isto é teoria política, não paranoia, como acusaria aquele economista que tem de se conter para não cair de boca no Sonho de Valsa — está a caminho de construir a hegemonia quando determina até os critérios segundo os quais será criticado. Ou por outra: quando aqueles que se opõem a suas orientações o fazem segundo marcos que ele próprio estabeleceu. Eis o partido tornado, como queria o teórico comunista Antonio Gramsci, “um novo imperativo categórico”, um “laicismo moderno”, de sorte que tudo o que se pensa só faz sentido segundo o que é e o que não é útil a esse partido.
Ora, quando Maluf é contrastado com o
petismo, tomando-se o deputado do PP como símbolo de tudo o há de ruim na
política brasileira — e isso, em si, é verdade —, está-se partindo de um
pressuposto, PETISTA EM ESSÊNCIA, segundo o qual o PT é, então, a antítese de
Maluf. O erro é brutal e se dá em duas dimensões, uma mais rasa, revelada pelo
noticiário cotidiano, e outra mais profunda, que requer algumas especulações
além da notícia. Fixemo-nos primeiro na dimensão mais superficial do engano, e
demonstrá-la é tarefa simples. Pode alguém advogar a pureza ética, ora
supostamente conspurcada, do partido que fez o mensalão? Pode alguém advogar a
pureza ética, ora supostamente maculada, do partido que patrocinou o escândalo
dos aloprados? Pode alguém advogar a pureza ética, ora supostamente violada, do
partido capaz de criar uma CPI para perseguir adversários, tentando impedir que
uma central de escândalos como a Delta seja investigada?
Que pureza de lupanar é essa?
Calma aí, senhoras carpideiras, a
derramar cachoeiras de lamentos por causa dos descaminhos do partido puro! Em
que a moralidade de Paulo Maluf é essencialmente diferente da moralidade dos
petistas? Maluf é pior do que José Dirceu? Por quê? Lambanças acabam de
derrubar o presidente do Banco do Nordeste — sim, em razão de reportagens da
imprensa que os vigaristas chamam “golpista”. Ele era homem do deputado federal
José Nobre (PT-CE), chefe daquele pobre-coitado que foi flagrado, em 2005, com
a cueca cheia de dólares, notoriamente mero pau-mandado. Nobre, calculem, é
considerado figura em ascensão no partido.
É irmão de José Genoino, presidente do PT
quando estourou o escândalo do mensalão e um dos réus no processo que tramita
no STF. Ora, por que, afinal de contas, Maluf não pode se juntar com o PT?
Dólares ilegais na cueca, nas Ilhas Jersey ou num banco em Miami para pagar
Duda Mendonça pela campanha eleitoral de Lula, qual é a diferença? Eu lhes
conto qual é a diferença: Maluf há tempos é tratado, e com razão, como uma
figura detestável da política, e Lula, o chefe da organização petista, é
considerado um herói. Inclusive por esses que ficam derramando lágrimas. Será
que Maluf não pode se juntar com o governo que levou a Caixa Econômica Federal
a comprar o Panamericano, um banco quebrado?
Por que não?
Eis a dimensão que chamo mais rasa, que
pode ser percebida com uma simples pesquisa no Google. O elenco de malfeitos e
de operações suspeitas do petismo no governo federal — e, se quiserem, de
administrações estaduais e municipais — referenda uma observação que já fez
aqui: a diferença entre Maluf e o PT é aquela que existe em “Era Uma Vez no
Oeste” entre a pistolagem que chegava a cavalo — bruta, mas algo romântica — e
aquela que vinha de trem: não menos bruta, mas já profissional.
A dimensão profunda
Agora vamos à dimensão mais profunda, esta mais difícil de detectar porque requer algum aporte teórico para entender o projeto de poder petista. De saída, cumpre notar: os petistas não são socialistas à moda antiga, do tipo que ainda mandam flores… vermelhas para a camarada. Isso é uma bobagem — a rigor, nunca chegou a ser assim. O próprio Babalorixá de Banânia, como o jornalista José Nêumanne demonstra em detalhes no livro “O que sei de Lula”, jamais foi de esquerda. Ao contrário até: tem uma visão de mundo que as esquerdistas de antigamente chamariam “conservadora”. E sempre soube se orientar muito bem nos bastidores do poder. Tudo bem analisado, a sua ascensão no sindicalismo, leiam lá, se deveu a uma espécie de golpe desferido contra antigos “companheiros”. Muito bem, dito isso, vamos adiante.
Lula não é de esquerda, mas é
autoritário. Suas decisões recentes no partido o comprovam à larga. Esse
autoritarismo se estende também à sua concepção de poder. Influenciado pelas
esquerdas — sim, elas existiam — que ajudaram a criar o PT, o Apedeuta passou
um bom tempo fazendo um discurso com forte conteúdo classista, com sotaque
socializante, avesso a alianças com “partidos da burguesia” ou com “forças
conservadoras”. Na face indigna de sua história, o homem que agora vai à casa
de Paulo Maluf recusou o apoio de Ulysses Guimarães no segundo turno das
eleições de 1989, contra Fernando Collor. Escrevo de novo: o homem que repudiou
o apoio de Ulysses e que proibiu seu partido de participar do colégio eleitoral
que elegeu Tancredo Neves foi prestar homenagens a Maluf — nada menos do que o
adversário de Tancredo no Colégio Eleitoral!
Política de alianças
Num dado momento, o PT percebeu fragilidades e fissuras na política brasileira. ATENÇÃO PARA ISTO: em vez de corrigidas, pensaram os chefões, elas deveriam ser revertidas em ações benéficas à construção, consolidação e fortalecimento do partido. E decidiram, então, aderir às alianças políticas. Socialista à moda antiga o partido não era. Mas autoritário sempre foi e é. Desde que mudou a sua prática — E AQUI ESTÁ O BUSÍLIS PRINCIPAL DESTA ANÁLISE — e passou a fazer composições, os petistas buscam de modo obcecado forças antes ditas “conservadoras”. O objetivo é “lavar”, disfarçar, travestir o projeto político do partido, que continua o mesmo: constituir-se como Partido Único. “Ah, como Reinaldo é paranoico!”, diriam os comedores de bombons. “Isso é impossível no Brasil!” Não se trata, bobinhos, de partido único à moda cubana ou chinesa (bem que eles gostariam, mas sabem ser impossível). Trata-se de deter a hegemonia do processo político de tal sorte que as demais forças organizadas da sociedade se tornem irrelevantes. E não só as da política. Gilberto Carvalho, sempre ele!, alertou os petistas para a necessidade de começar a enfrentar os evangélicos, como vocês bem se lembram.
Em 2002, o PT escreveu a sua carta
de conversão ao capitalismo porque pesava ainda uma, em muitos aspectos,
injusta desconfiança sobre a adesão do partido à economia de mercado. Muito
modestamente, então no site e revista Primeira Leitura, escrevi algo assim:
“Vamos parar de besteira! O PT não é candidato a implementar o socialismo no Brasil;
ele é candidato a pôr a sua canga no capitalismo que temos”. Acho que acertei.
Cercado de desconfiança, o partido deu a potentados do capital financeiro e
industrial o que eles não teriam ousado pedir a um “partido de direita”.
Entenda o partido que a senhora ajudou a
criar e do qual teve de sair, deputada Erundina! O PT precisa de forças que ele
próprio chama “de direita” para tentar aniquilar qualquer um que lhe faça
oposição. Em 2002, quando buscava um vice, a única exigência era esta: tinha de
ser do campo conservador. E encontraram o então senador José Alencar. Ora, é
evidente que o PSDB ou José Serra estão à esquerda, respectivamente, de PP e
Paulo Maluf! Ocorre que esses dois não representam empecilho ao tal projeto
hegemônico — logo, são aliados. ASSIM, NÃO É MALUF QUE BUSCA O PT PARA SE
HIGIENIZAR. É O PT QUE BUSCA MALUF PARA, A UM SÓ TEMPO, EXIBIR A SUA FACE
SUPOSTAMENTE PLURAL, TOLERANTE E INCLUSIVA E PARA DAR PROSSEGUIMENTO AO PROJETO
DO PARTIDO ÚNICO.
Gilberto Carvalho confessou isso anteontem
com clareza inequívoca. Defendeu a aliança com Maluf deixando claro que o PT
está no comando. José Dirceu fez a mesma coisa. Quem não cabe nesse processo é
justamente Luia Erundina — não por acaso, pertencia ao partido e teve
deixá-lo. Ela já não cabe porque fala aquela linguagem do socialismo à moda
antiga — chegou até a evocar “a luta de classes”. Ela já não cabe porque
relembra aquele partido que queria se dirigir aos “oprimidos” (e o PT é hoje
uma força da ordem, que tem muita intimidade com os que a ex-prefeita considera
“opressores”). Ela já não cabe porque cria obstáculos à aliança com o capeta se
o capeta ajudar a vencer o único núcleo mais ou menos organizado que ainda pode
liderar uma resistência ao PT: os tucanos! A propósito: não foi Lula quem disse
que Jesus Cristo, se voltasse à terra, acabaria tendo de se aliar ao demônio? O
“cristo” de Lula, por óbvio, é uma criação à sua imagem e semelhança.
Não sei se o PT será bem ou malsucedido
ao se aliar a Maluf. O que sei é que a aliança é absolutamente coerente porque
não há entre eles diferença nenhuma de moralidade — a do deputado do PP leva
alguma vantagem porque ligeiramente menos cínica — e porque Maluf é mais um, vá
lá, “conservador” cooptado na saga para aniquilar o que resta de oposição no país.
Assim, ele é, a um só tempo, uma conquista e uma presa. E olhem, para citar
Lula, que o ex-prefeito, muito provavelmente, ainda não é o diabo. Imaginem
quando chegar a hora…
Por Reinaldo Azevedo
IV-A GERENTE QUE
NÃO É
A
gerente que não é. Como já por diversas vezes aqui falei sobre a Sra. Dilma e a
pretensão de ser a Super-Gerente, como a nominou o líder Lula o Mentiroso,
inclusive contei algumas historinhas que aconteceram com esta senhora quando
assumiu a Secretaria da Fazenda em Porto Alegre na gestão Olívio Dutra o
Cachaceiro, que se não fossem os funcionários concursados que havia na
Secretaria, Porto Alegre teria sucumbido a tanta incapacidade gerencial, mas,
no Brasil das Maravilhas criado pelo marqueteiro do partido, D.Dilma foi
transformada num dos maiores ícones do gerenciamento nacional. Trago para vocês
as conclusões do TCU sobre a gestão Lula e Dilma para que vocês apreciem e
tirem as conclusões que melhor lhes aprouver. Leiam;
Juarez Capaverde
Texto do TCU fulmina fama de gestora de Dilma
O Tribunal de Contas da União enviou ao Congresso um
relatório que aniquila a decantada fama de boa gestora atribuída a Dilma
Rousseff. O texto analisa as contas do governo referentes a 2011, primeiro ano
da administração da sucessora de Lula. Aponta problemas gerenciais em vários
setores do governo.
Graças à debilidade gerencial, apenas 20% das ações prioritárias previstas na Lei de Diretrizes
Orçamentárias foram efetivamente executadas. O texto foi entregue ao presidente
do Senado e do Congresso, José Sarney. Redigiu-o o ministro José Múcio
Monteiro.
O mesmo José Múcio que, antes de ser alçado a uma
poltrona do TCU, serviu ao governo Lula como ministro-chefe da Secretaria de
Relações Institucionais da Presidência. Nessa época, Dilma respondia pela Casa
Civil.
No pedaço do relatório dedicado à análise da
qualidade dos gastos públicos, o TCU revelou um quadro preocupante. Identificou
deficiências de planejamento e de monitoramento das ações do governo.
Realçou que o Orçamento da União traz na rubrica de
‘restos a pagar’ somas muito altas. Uma evidência de que a execução de projetos
que deveriam ter sido implementados no ano passado foram postergados para 2012.
Sugere-se no documento que o governo faça o óbvio:
municie-se de indicadores capazes de aferir com precisão a eficiência de suas
ações. Recorda-se no texto que foi criado em 2010 o SIC (Sistema de Informação
de Custos). O tribunal manifesta a esperança de que a coisa funcione.
Detectaram-se problemas no ritmo de execução das
obras do PAC. Por exemplo: prevista inicialmente para 2014, a conclusão de empreendimentos
como a hidrelétrica de Belo Monte e o Trem-bala, foi empurrada para 2019.
Num instante em que o PIB, roído pela crise
financeira internacional, clama por investimentos, o TCU constatou que os
atrasos no PAC não são isolados. Na transição do PAC 1 de Lula para o PAC 2 de
Dilma, reprogramaram-se os prazos. Nas obras do estratégico setor de
transportes, por exemplo, houve um adiamento médio de 437 dias por ação.
Deve-se o fenômeno, na avaliação do TCU, à
incapacidade do governo de gerir obras de vulto. Os projetos básicos, usados
como referência nas licitações, são precários. Em consequência, as obras ficam
sujeitas a revisões que esticam o cronograma e elevam os custos.
O documento do TCU apontou problemas gerenciais
também nas obras da Copa-2014 –“situações não condizentes com o planejamento e
os cronogramas traçados.” Afora o risco de elevação do custo dos projetos,
menciona-se a possibilidade de alguns deles não serem concluídos a tempo.
O relatório anota um dado alvissareiro: até maio de
2012, a correção de erros detectados na execução das ações governamentais
produziu uma economia para o Tesouro de cerca de R$ 500 milhões. O diabo é que
a economia é atribuída ao esforço dos auditores do tribunal, não à prevenção do
governo.
O TCU menciona ainda problemas nas concessões do
setor elétrico. Mercê da falta de planejamento, ainda não foram definidas as
diretrizes que nortearão a renovação de contratos que expiram em 2015. Envolvem
37 das 63 distribuidoras de energia do país. Estão em jogo 18% de toda a
geração de energia elétrica do país e 84% da rede básica de transmissão.
Não é só: aponta-se a ausência de consolidação dos
planos setoriais do setor de transportes. Encontram-se pendentes de conclusão o
Plano Aeroviário Nacional, o Plano Nacional de Logística Portuária e o Plano
Hidroviário Estratégico. Dessas iniciativas depende, no dizer do TCU, “o
equilíbrio da matriz de transporte de cargas.”
Há mais: o ano de 2011 chegou ao fim sem que o
governo tivesse trazido à luz os planos de desenvolvimento das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste. Coisas previstas na Constiuição. Na linguagem empolada
do relatório, a ausência de tais planos impede o governo de agir “de forma
organizada e pautada por diagnósticos e objetivos acurados, com a identificação
adequada das necessidades de cada área e das ações que possam contribuir para
atendê-las.”
Há pior: pelas contas do TCU, a renúncia de receita
do governo cresceu em 2011 notáveis 30%. Foi à casa dos R$ 187,3 bilhões. Uma
cifra que ultrapassa a soma dos gastos nas áreas de saúde, educação e
asssitência social.
Tudo isso sem que o governo disponha de indicadores
capazes de medir a eficiência da aplicação dos benefícios fiscais e o impacto
da renúncia no crescimento da economia.
O relatório sugere à Casa Civil, hoje chefiada pela
senadora licenciada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que se preocupe com um detalhe
adicional sempre que enviar ao Congresso projetos ou medidas provisórias que
concedam novos benefícios tributários ou elevem os já existentes. Convém
incluir nas propostas, ensinou o TCU, metas e indicadores que permitam avaliar
os efeitos dos benefícios.
Tomado em seu conjunto, o documento do TCU converte
em lero-lero eleitoral aquela pregação segundo a qual Dilma irradiaria para
todo o governo a suposta genialidade gerencial que levou Lula a escolhê-la como
sua candidata na sucessão de 2010.
V- O GRANDE AMIGO DE LULA AHMADINEJAD
INTERIORES 1 O TERRORISTA E O
APEDEUTA
Tão logo terminou seu discurso para os
chefes de estado na Rio+20, o presidente do Irã, o terrorista Mahmoud
Ahmadinejad, foi, sorridente e festivo, ao encontro de Lula. No caminho, como se
vê na foto acima, passou pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), este aí de
costas, que lhe dá mão, com o corpo ligeiramente inclinado, em sinal de mesura.
É foto de celular, com definição ruim, mas dá para perceber
que Ahmadinejad dá a mão a Collor, o caçador de jornalistas, mas está
mesmo é de olho em Lula, seu amigo de fé, irmão, camarada…
Por Reinaldo Azevedo
Interiores 2 – O terrorista e o apedeuta
Não dá para ver direito, mas confiem em
mim, hehe… Este de costas é Lula. À sua frente, numa troca de bafos — com os
interpretes do lado — está Mahmoud Ahmadinejad. O clima entre os dois era o de
encontro de velhos amigos. Lula foi o único governante de um país mais ou menos
irrelevante a dar apoio incondicional ao Irã em seu confronto com as potências
ocidentais por causa do programa nuclear. O brasileiro só fala português. O
iraniano só fala farsi. Não sei se havia intérpretes específicos. O mais
provável é que se tenha feito uma triangulação passando pelo inglês, a língua
do imperialismo. Isso implica perder muita coisa da fala original. Melhor
assim… Estou certo de que seria muito pior se cada um deles entendesse
exatamente o que o outro pensa e diz…
FRASE DO DIA
"Nenhuma
hegemonia é possível. Vamos parar com a guerra, vamos lutar em prol do
desarmamento e destruir todos os arsenais nucleares", afirmou. "Cuba
espera que o bom senso e a inteligência humana prevaleçam sobre a barbárie e a
irracionalidade",
Após culpar o "neoliberalismo e o sistema capitalista" pela degradação ambiental, Raúl Castro o ditador atual de Cuba afirmou que o mundo pode entrar em guerra pela divisão de recursos naturais.
DITADOR
AMIGO DE LULA E DILMA FALOU NA RIO+20
Ao ouvirem as palavras
acima saírem da boca do Ditador e Opressor do povo cubano, muitos dos presentes
devem ter sido colhidos por náuseas fortes, incontroláveis, pelo menos as
pessoas de bem e democráticas, claro está que o Staf do governo petista com
D.Dilma à frente e seu companheiro, Lula o Sujo, aplaudiram de pé a manifestação
cínica do líder cubano, como o fizeram também na manifestação do amigo do peito
Ahmadinejad, é o cúmulo do cinismo destes petistas sem vergonhas, que vendem a
alma ao Demo para atingirem seus objetivos.
Juarez Capaverde
Até amanhã.
As fotos inseridas no texto o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde
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