Bom dia, apesar da forte gripe que me
impossibilitou postar o blog neste domingo, já um pouco refeito estou de volta
ao convívio de vocês com a mesma “língua afiada” como me julgam alguns me
informando por e-mail.
A verdade é que tudo que aí está
perante nós neste país, amplamente divulgado pela mídia honesta e desatrelada
do governo, causam repulsa a todos que compartilham um ideal de democracia
ampla e irrestrita.
Recebo também alguns e-mail, digamos, desaforados, mas nada
que abale minhas convicções de que estamos convivendo com um governo podre e
corrupto desde a ascensão do petismo, onde, infelizmente, conseguiram se
instalar em todas as esferas governamental.
Devemos agradecer, por quanto tempo
não sei, de termos uma das Instituições mais importantes de um país, a Corte Suprema,
ainda livre dos tentáculos deste pessoal sorrateiro e letal desta turma de ladrões
que estão instalados nos mais diversos setores da administração pública, seja
ela federal, estadual ou municipal, com raras exceções certamente, mas muito
raras. Esta independência da corte Suprema está hoje sendo alvo de nossa atenção
especial, termina como divulgado o prazo para o Ministro Lewandowski entregar
seu relatório para que o inicio do julgamento do mensalão se inicie na data estipulada
por seus pares, e, pelo que sei até este horário não houve a entrega, será que
a chantagem exercida por Lula o Chantagista encontrou guarita no Ministro? Saberemos
no final do dia, então poderemos cobrar deste Ministro sua saída do Supremo, não
sei se é possível, porem uma forte onda de protesto popular deverá ser iniciada
com este fim, leiam abaixo declaração do Ministro Carlos Brito e o que
ocasionaria este atraso injustificado. Leiam:
Juarez
Capaverde
Início do julgamento do mensalão pode ser adiado em uma semana
O Globo
BRASÍLIA — O julgamento do caso do mensalão poderá
atrasar em uma semana, caso o revisor do processo no Supremo Tribunal Federal
(STF), ministro Ricardo Lewandowski, não libere hoje os autos. A data original
para o início do julgamento é 1º de agosto, mas, se o revisor não entregar o
processo hoje, não haveria tempo suficiente para notificar formalmente os
advogados da data.
Com calendário apertado, o adiamento em uma semana
afeta diretamente o ministro Cezar Peluso. Com aposentadoria compulsória
marcada para o início de setembro, quando completa 70 anos, Peluso teria que
pedir para votar logo após o relator e o revisor e, assim, ter tempo de
participar do julgamento.
Presidente do STF alertou revisor sobre prazo
Na última quinta-feira, o presidente do STF, ministro
Carlos Ayres Britto, enviou ofício a Lewandowski informando sobre as limitações
no prazo. Na avaliação de assessores do STF, o revisor do processo não teria
motivos para retardar a entrega dos autos. Isso porque ele pode continuar
trabalhando no voto, mesmo já tendo liberado o processo para julgamento. Como
revisor, Lewandowski precisa apenas observar se o relatório feito pelo ministro
Joaquim Barbosa no final do ano passado resumiu corretamente o que está nos
autos.
A explicação sobre o prazo curto se deve às regras de
notificação das partes. Se o processo for liberado por Lewandowski hoje, o ato
seria publicado amanhã no Diário de Justiça. Os advogados devem ser notificados
24 horas depois. Feito isso, o julgamento só pode ocorrer dois dias depois. A
partir de sábado, os prazos são suspensos por conta do recesso no STF e só
voltam a contar no dia 1º de agosto.
Se Lewandowski deixar para entregar o processo até
sexta-feira, o prazo para publicação e notificação dos advogados só poderá ser
contado em agosto, atrasando em uma semana o início do julgamento.
.
II-MARXISMO/FASCISTA CONTRA A
DEPOSIÇÃO DE LUGO, DILMA JUNTO
O que podemos deduzir da
atitude de Dilma perante os fatos ocorridos no Paraguai, nos leva a conclusão
que o PT está aliado a todos aqueles que tomaram conta de seus países como
seus, tornando-se ditadores, mudando suas Constituições de acordo com seus
interesses pessoais e dos partidos que representam como o fizeram na Venezuela,
na Bolívia, no Equador e estão tentando na Bolívia, estes são os parceiros de
Dilma nas atitudes que estão sendo tomadas contra um país soberano que seguiu
sua Lei e sua Constituição. É uma vergonha que um país como o Brasil tome
atitudes desta ordem, demonstrando com isto, que nosso apoio se dará somente a
estas republiquetas onde se impõe a tirania por parte de seus governantes, a
ideologia Marxista/Fascista do Secretário Especial Marco Aurélio Garcia impera
na esfera governamental já desde Lula, e continua a impor seus viés ideológico
quando pode, é uma vergonha como diria aquele famoso apresentador. Leiam;
Juarez Capaverde
MARCO AURÉLIO GARCIA
O que, afinal, quer Dilma? Reeditar a “Guerra do Paraguai”? O Brasil tem de ser mais respeitoso com a soberania de um país vizinho!
Sabem o que há, de verdade!, na raiz da
reação negativa dos países sul-americanos à deposição de Fernando Lugo? Má
consciência! Também e muito especialmente no Brasil. Já chego lá. Antes,
algumas considerações.
O Paraguai está em paz dois dias depois
de Lugo ter sido deposto pelo Congresso, segundo a mais estrita e rigorosa
letra da Constituição. Mas não ficará assim por muito tempo se depender do
Brasil e de outros países sul-americanos. Parece que a presidente Dilma
Rousseff, seguindo os passos aloprados de seu antecessor no caso da crise
hondurenha, não se conforma com a praça vazia.
A expectativa era a de que milhões fossem
às ruas em defesa do presidente deposto. Não apareceu um só. O mesmo, aliás,
havia ocorrido em Honduras. As manifestações só começaram quando Manuel Zelaya
resolveu organizar a “resistência” na embaixada do Brasil, com o apoio de Lula
e Chávez.
A Constituição foi rigorosamente seguida.
Mas Dilma não gostou.
A Câmara aceitou a denúncia por 73 votos a 1. Mas Dilma não gostou.
O Senado aprovou o impedimento por 39 votos a 4. Mas Dilma não gostou.
O Judiciário declarou legal a deposição de Lugo. Mas Dilma não gostou.
Até a Igreja Católica no Paraguai reconhece como legítimo o impeachment. Mas Dilma não gostou.
O povo paraguaio, vê-se, aceitou a solução. Mas Dilma não gostou.
Então vamos ver. A lei foi cumprida. A
democracia continua em pleno funcionamento. Os Poderes instituídos e o povo do
Paraguai reconhecem o novo presidente. Qual é, afinal de contas, o problema do
Brasil? “Ah, o rito foi sumário!” Foi porque as leis paraguaias permitem que
assim seja.
O Palácio do Planalto pode tentar
exportar alguns dos nossos legisladores para ao país vizinho para que se façam,
então, leis melhores, mais ao gosto do nosso governo, não é mesmo?
Não! Definitivamente, não é assim que a
música toca! Ameaçar o Paraguai com o isolamento quando estão em vigência todas
as instituições que caracterizam a democracia é inaceitável. Qual é a acusação?
Sim, trata-se de má consciência e explico por quê.
Alguns governantes latino-americanos,
tendo as injustiças sociais como desculpa, passaram a acreditar que podem
desrespeitar abertamente as leis que os elegeram para, então, fazer… justiça! A
desigualdade social no Paraguai é, de fato, obscena. Há dois caminhos para dar
uma resposta: com leis e debate democráticos — e isso requer competência,
capacidade de negociação, implementação paulatina de medidas… E há o outro
modo: partir para a pistolagem.
Lugo prometeu uma ampla reforma agrária
no país (nem vou entrar no mérito se o caminho era mesmo esse). Seus planos não
saíram do papel. Não obstante, passou a tolerar o banditismo de grupos
extremistas que falam em nome dos sem-terra. Deu no que deu.
Ou por outra: incompetente que era, Lugo
não conseguiu apresentar um plano ao país; demagogo que era, passou a manipular
o extremismo a seu favor. Os bandoleiros ameaçam justamente a parte mais
virtuosa da produção agrária paraguaia — que inclui os brasileiros, é bom
lembrar! Aliás, cuidasse o nosso governo um pouco mais do seu próprio povo,
teria vários motivos para estar agastado com Lugo.
Há uma perseguição organizada aos
chamados “brasiguaios” no país. As supostas “vítimas das desigualdades” estão
invadindo, saqueando e depredando fazendas. Há famílias que foram expulsas
de suas terras. Não se ouviu até agora de um pio do Itamaraty ou Dilma
Rousseff.
Os governantes sul-americanos que ameaçam
isolar o Paraguai — e, lamento!, isto vale também para Dilma — estão, na
prática, cuidando mais de si mesmos do que de Fernando Lugo, que não tem
condições, é evidente, nem legais nem políticas de voltar ao poder.
Estão dizendo que NÃO
ACEITAM SER DEPOSTOS POR LEIS DEMOCRÁTICAS NEM QUANDO AS TRANSGRIDEM.
Ainda que com palavras um tanto oblíquas, de sentido enviesado, afirmam que se
deve tolerar que o chefe do Executivo mande as leis às favas e se junte a
grupos que desrespeitam os fundamentos da democracia, mas que é intolerável que
o Congresso e a Justiça usem as suas prerrogativas.
Ora, vejam nesta página uma crítica que
fiz a um texto de Janio de Freitas publicado hoje na Folha. O valente defende
os mensaleiros, diz que o julgamento no Supremo traduz o confronto entre os
“reformistas” e os “conservadores”, que o resultado é crucial para a democracia
brasileira, que se trata de uma questão política e que, conclui-se, o Supremo
só dará provas de isenção se absolver os acusados. Vejam lá o que escrevi a
respeito.
É precisamente essa má consciência que
está na raiz da acusação falsa, escandalosamente mentirosa, de que houve
“golpe” no Paraguai. Tivessem morrido 17 pessoas num confronto por terra num
Paraguai governado pela “direita”, haveria uma penca de ONGs gritando mundo
afora: “Massacre! Massacre!”.
Se o Congresso decidisse impichar o
presidente por “mau desempenho”, seria aplaudido como expressão da verdadeira
democracia. Como tudo se deu na gestão do “progressista” Lugo, então ouvimos
aquele ruidoso silêncio. Afinal, diria Janio de Freitas, ele é “um reformista”…
Acho que não convém Dilma fazer uma nova
“Guerra do Paraguai” em defesa de um demagogo, que foi deposto segundo o que
estabelece a lei. Não faltará um leito para abrigar o “bispo pegador”…
Por Reinaldo Azevedo
Até o advogado de Lugo no Senado afirma que novo governo do Paraguai é legítimo
Até Adolfo Ferreiro, advogado de Fernando
Lugo no processo que resultou em sua cassação pelo Senado, admitiu que o
governo de Federico Franco é legítimo, informa o jornal ABC Color. Ao
participar do programa de Mina Feliciangeli, na TV Unicanal, do Paraguai, ele
deixou claro que se cumpriram todos os passos necessários para o julgmento
político, mas reclamou do pouco tempo dado ao ex-presidente para defender-se.
Por Reinaldo Azevedo
Justiça rejeita recurso de inconstitucionalidade de Lugo
Ex-presidente argumentou, em vão, que não teve tempo para preparar defesa
Defesa de Lugo teve apenas duas horas para preparar
argumento (Jorge Adorno/Reuters)
A Suprema Corte de Justiça do Paraguai rejeitou nesta
segunda-feira uma ação de inconstitucionalidade apresentada na sexta-feira pelo
ex-presidente Fernando Lugo para anular o julgamento político do
Congresso. A sala constitucional da Corte rejeitou "in límine"
(sem analisar) a ação apresentada pelo ex-presidente para denunciar o que
chamou de 'violação do direito de defesa' no julgamento
que o destituiu do cargo.
Os ministros da máxima instância judicial do Paraguai
- Víctor Núñez, Gladys Bareiro de Módica e Antonio Fretes - assinaram o arquivamento
da denúncia. A iniciativa de Lugo se baseou na 'parcialidade dos
senadores' no sentido de anunciar antecipadamente o resultado do procedimento
de julgamento político (o impeachment), além de violar o direito à defesa.
Os advogados de Lugo questionaram o tempo concedido
para preparar sua defesa, que foi de duas horas. No entanto, a
Constituição do Paraguai concede ao Senado o poder de estabelecer o prazo para
a defesa, além de total domínio para decidir em votação sobre o afastamento do
presidente.
Destituição
- No último dia 22 de junho, Lugo foi destituído do
poder. O processo de impeachment foi aprovado pela Câmara e pelo Senado e, em
menos de 24 horas, foi dada a decisão em favor da destituição do então
presidente. Apesar de a medida ser prevista pela Constituição do Paraguai, os
aliados de Lugo reclamam que faltou tempo para o ex-presidente paraguaio se
defender.
(Com agência France-Presse)
III-O
MENSALÃO NÃO EXISTIU!!!
Leiam abaixo mais um fato que nos prova que o mensalão foi real, mas só
Lula não sabia! O Mentiroso continua negando, porem, não explica porque o
Ministério da Fazenda do próprio governo, continua imputando ao Bco. Rural
multa pelo ocorrido, é de pensar, ou não?
Juarez Capaverde
Ora vejam! Ministério da Fazenda, do governo petista, multa banco Rural por causa de operações do mensalão ligadas a lavagem de dinheiro. Eles não ouviram Lula dizer que isso nunca existiu?
José Dirceu e a petistada toda, liderada
por Lula, dizem que o mensalão não aconteceu e que todos são inocentes. Não é a
opinião do Ministério da Fazenda, um órgão do próprio governo, liderado pelo
PT. Não é fabuloso? A pasta manteve a multa de R$ 1,6 milhão aplicada ao Banco
Rural por ocultar evidências de lavagem de dinheiro.
Então ficamos assim: o STF até pode
inocentar todo mundo se quiser. Mas o próprio governo do PT garante: aconteceu
um crime, e é preciso aplicar a multa. Mal posso esperar para ver alguns
ministros do Supremo tentando provar que a Fazenda está errada, né? Leiam
trecho de reportagem de Flávio Ferreira, na Folha.
*
O Ministério da Fazenda manteve uma multa de R$ 1,6 milhão aplicada ao Banco Rural por ocultar as evidências de lavagem de dinheiro nas transações do mensalão. A condenação administrativa, imposta em primeira instância pelo Banco Central, atingiu ainda dois ex-diretores do banco que são réus no processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal).
Os ex-dirigentes José Roberto Salgado e
Ayanna Tenório Tôrres de Jesus foram multados e proibidos de ocupar cargos de
direção em instituições financeiras.
A prática de crime de lavagem de dinheiro
é uma das principais acusações do Ministério Público no processo criminal do
mensalão. As punições administrativas do BC foram aplicadas em 2007, no
desfecho das investigações iniciadas no Rural por conta do escândalo da compra
de apoio político.
Em seguida, os punidos apresentaram
recursos ao ministro da Fazenda. Em 28 de março, o ministro Guido Mantega
rejeitou as alegações e manteve as penas com base em parecer da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. As punições foram aplicadas a partir
das regras da Lei de Lavagem de Dinheiro.
Segundo o BC, o Banco Rural deixou de
comunicar as autoridades sobre as transações com fortes indícios de lavagem de
dinheiro que envolveram as agências de publicidade do empresário Marcos Valério
Fernandes de Souza.
De acordo com as investigações, o banco e
os dirigentes também não tomaram as medidas necessárias para identificar as
pessoas que sacaram na boca do caixa as quantias destinadas aos beneficiários
do esquema. Esse grupo de sacadores foi composto principalmente por
funcionários e emissários de deputados federais.
Por Reinaldo Azevedo
IV-
LEMBRAM DOS ALOPRADOS PETISTAS?
A
revista Veja desta semana nos traz uma reportagem sobre os “aloprados”, aquele
bando de petistas ordinários pegos com muita grana em SPaulo para comprar um
dossiê sobre o PSDB às vésperas das eleições de 2006, onde José Serra era
candidato, parecem que serão julgados, porem, devido a influencia do Dr. Marcio
Tomaz Bastos, sim ele mesmo, a época, Ministro da Justiça às investigações não
foram até onde deveriam, aos chefes da organização que se sabe um deles era
Aloiso Mercadante, infelizmente no inquérito também não consta de onde veio o
dinheiro, alguns dos envolvidos eram muito próximos de Lula o Mentiroso, que
como sempre não sabia de nada! O cara é mais sujo que cano de descarga de
banheiro público, nunca sabe de nada e tem a desfaçatez de dizer publicamente
como se fosse de uma inocência a toda prova, por isto o chamo de Lula o Sujo
entre outras nominações que ele merece, é um cretino e o maior estelionatário desta
nação, ou não? Leiam;
Juarez Capaverde
NA VEJA DESTA SEMANA — Aloprados: A montanha que só pariu ratos
Por Rodrigo Rangel e Otávio Cabral:
Na semana passada, a Justiça Federal abriu processo contra nove envolvidos no escândalo dos aloprados, aquele em que petistas foram presos em São Paulo, às vésperas das eleições de 2006, quando se preparavam para comprar um dossiê fajuto que serviria para enredar políticos do PSDB com a máfia que fraudava licitações no Ministério da Saúde.
A decisão sugere que mais uma jogada
rasteira de petistas interessados em se perpetuar no poder à base de práticas
escusas — entre as quais o mensalão desponta como exemplo mais
degradante — será, depois de seis anos, finalmente punida. Ledo engano. Os
aloprados levados às barras dos tribunais são militantes de baixo escalão e
meros tarefeiros a serviço de próceres do partido. Eles vão responder a um
processo manco, que não esclarece duas das principais dúvidas relacionadas ao
caso: quem encomendou a trapaça eleitoral e de onde saiu o dinheiro que
financiaria a operação.
Se essas questões não forem explicadas,
restará a certeza de que compensa investir no vergonhoso vale-tudo que impera
na política brasileira. Afinal, como castigo, só uma arraia-miúda do PT ficará
pelo caminho.
Os aloprados — como foram batizados
pelo ex-presidente Lula depois de descobertos pela Polícia Federal —
agiram em setembro de 2006 numa tentativa de implicar o tucano José Serra,
ex-ministro da Saúde e então candidato ao governo de São Paulo, com a quadrilha
que desviava recursos públicos direcionados para a compra de ambulâncias.
Os petistas portavam 1,7 milhão de reais
para comprar papéis falsos destinados a macular a imagem do tucano. À frente da
ação figuravam assessores próximos de Lula e do atual ministro da Educação,
Aloizio Mercadante, que à época disputavam, respectivamente, a reeleição
presidencial e o governo paulista. Essa operação para atingir os adversários
foi um dos muitos tiros no pé disparados pelo partido, talvez o mais exemplar
deles.
Em vez de ajudar o PT, o caso, ao ser
revelado, contribuiu para que Lula fosse obrigado a disputar um segundo turno
contra Geraldo Alckmin. Já Mercadante foi derrotado por Serra. As urnas foram
as únicas penalidades impostas aos dois petistas. O caso, porém, é mais um a
reforçar a suspeita de que órgãos de investigação têm sido usados com fins
meramente políticos - principalmente para livrar cardeais do PT de embaraços
com a Justiça.
Foto delegado
Pressão — O delegado Edmilson Bruno, que prendeu os
“aloprados”, disse que o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos,
telefonou para a delegacia e perguntou se o nome do presidente Lula havia sido
citado pelos presos (Tuca Vieira/ Folhapress; Dida Sampaio/ AE)
A PF concluiu o inquérito sobre o
escândalo, ainda em 2006, com o indiciamento de sete pessoas. Não conseguiu
apontar os mandantes do crime nem a origem do dinheiro que pagaria o dossiê
fajuto. Apesar de sobrarem evidências sobre a participação de integrantes do
comitê central de campanha de Lula, o personagem mais graúdo entre os
indiciados foi Aloizio Mercadante.
Os policiais concluíram que Mercadante
seria o principal beneficiário do dossiê, que atingia seu rival direto na
eleição de 2006. O indiciamento do petista foi derrubado posteriormente pelo
Supremo Tribunal Federal. Restaram, então, só os militantes usados pelo partido
para transportar a mala com notas de real e dólar e executar o plano. Os
cérebros da empreitada ficaram de fora.
No auge do episódio, a Polícia Federal foi
acusada de montar uma operação limpeza para apagar os indícios que poderiam
levar aos petistas graúdos. Coube a um dos delegados que participaram da
investigação, Edmilson Bruno, denunciar a trama. Em
depoimento ao Ministério Público, ele acusou alguns de seus principais
superiores hierárquicos de ter feito pressão para impedir que o caso chegasse ao
núcleo da campanha de Lula.
Responsável pela apreensão do dinheiro num
hotel vizinho ao Aeroporto de Congonhas, o delegado revelou que até o então
ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, tinha se empenhado pessoalmente no
caso, indagando se os presos haviam citado o nome do presidente Lula.
A investigação da Polícia Federal deixou
mais lacunas que certezas. Seguir o caminho do dinheiro, procedimento básico em
investigações desse tipo, foi uma das medidas deixadas de lado. Graças a
informações enviadas pelo FBI, a polícia federal americana, os agentes
brasileiros souberam que os dólares que faziam parte da dinheirama apreendida
foram impressos em Miami, circularam pela Alemanha e foram parar numa casa de
câmbio do Rio de Janeiro.
Lá, foram comprados por pessoas humildes,
os conhecidos laranjas. A investigação parou por aí. Não se conseguiu sequer
descobrir a mando de quem estavam esses laranjas. Já a origem dos reais nunca
deixou o terreno das hipóteses, embora existissem duas pistas consistentes
dentro do próprio inquérito. A primeira é que uma parte do dinheiro foi sacada
em três bancos de São Paulo, provavelmente pela mesma pessoa. Essa conclusão
foi possível após os agentes perceberem nas planilhas da quebra de sigilo
telefônico que um mesmo celular, em nome de Ana Paula Cardoso Vieira, era usado
para falar com vários envolvidos no escândalo.
Ana Paula, na verdade, era Hamilton
Lacerda, um dos aloprados petistas encarregados de executar a operação (o CPF
da verdadeira Ana Paula foi usado pelo bando para habilitar o aparelho). No dia
da prisão, Hamilton “Ana Paula” Lacerda teria passado por três bancos
diferentes. “Tentamos várias formas de identificar a origem do dinheiro e não
conseguimos”, justifica-se o delegado federal Diógenes Curado, responsável pela
conclusão do inquérito.
A outra suspeita, de que parte do
dinheiro tinha origem na Bancoop, cooperativa controlada por grão-petistas e
usada em outros rolos financeiros do partido, também foi deixada de lado. Tão
logo foi concluído pela PF, o inquérito seguiu para o Ministério Público
Federal.
Os procuradores poderiam ter solicitado
diligências para sanar as deficiências da investigação original, mas os avanços
foram pífios. A abertura de processo na semana passada sugere o pleno
funcionamento das instituições e alimenta a esperança de punição aos culpados.
Na prática, porém, fica a impressão de que, mais uma vez, tudo vai terminar na
conta de um bando de inconsequentes — ou aloprados, como preferem alguns.
Colaborou Hugo Marques
FRASE DO DIA
– Vamos suspender o
envio de petróleo, porque não vamos apoiar de forma alguma esse golpe de
Estado. A partir deste instante, o ministro (Rafael) Ramírez tem ordens para
cessar o envio de petróleo para o Paraguai – afirmou Chávez durante comemoração
do Dia do Exército.
Palavras proferidas
pelo ditador Hugo Chavez com referência ao Paraguai que depôs dentro da
legalidade constitucional o Presidente Lugo.
Que mais a dizer, depois desta turma de
tiranetes sul americanos se meterem na soberania de um país, pouco resta, e o
pior, referendados pelo nosso Brasil, um país que consideramos democrático, até
quando usaremos de nosso meios para também depor estes petistas do poder?
Juarez
Capaverde
Até
amanhã
As
fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde
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