Bom dia, como vocês já tomaram ciência
através do blog anterior, o PT Nacional, por imposição de Lula o Sujo, não
aceitou o resultado das prévias estabelecidas para a escolha do candidato à
Prefeitura de Recife, ao indicar o Senador Humberto Costa com o objetivo de
conseguir o apoio do Governador Eduardo Campos para a disputa em SPaulo onde também
por imposição de Lula o Sujo, outra vez, o candidato é o ex-Ministro Haddad o
Trapalhão em detrimento inclusive de prévias que já tinham sido estabelecidas
para a escolha do melhor candidato, o PT hoje é do Lula e não da militância ou
dos nomes que compõe a direção partidária, está como já era sabido arrumando
algumas rejeições dentro do próprio partido o Ditador de Banânias Lula, a direção
regional e os militantes de Recife estão dando apoio total ao Sr. João da Costa
que venceu as prévias sendo o candidato da escolha local, vai dar ainda o que
falar esta disputa, acredito que com estas atitudes autoritárias do Lula o
partido se imploda em breve, transcrevo abaixo texto do jornalista Ricardo
Setti que versa sobre o assunto com muita propriedade. Leiam;
Juarez
Capaverde
Ao melar prévias, vetar candidatos e impor nome para concorrer à Prefeitura do Recife, Executiva Nacional do PT age como Politburo soviético
Que beleza, a “democracia interna”
do PT, não?
Já comentei aqui a tratoragem que sofreram a
realização de prévias entre filiados do partido para escolher o candidato a
prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, e, em consequência, a
participação, nelas, da senadora Marta Suplicy – que durante muito tempo
liderou as pesquisas de intenção de voto.
Quem dirigiu o trator que passou por cima dos
princípios “democráticos” do PT e de Marta foi ninguém menos do que o supremo
Deus do lulalato, em pessoa. Ele decidiu, à revelia do Diretório Municipal,
acima de tudo e de todos, que o candidato deveria ser seu ex-ministro da
Educação Fernando Haddad – e pronto.
Tudo mundo bateu continência e engoliu em seco.
Anulem-se
as prévias, proíbam-se as disputas: o candidato é Humberto Costa
Agora, chegou a vez de o PT tratorar outras prévias e
outras candidaturas bem situadas em outra grande cidade brasileira, o Recife.
Ali, a Comissão Executiva Nacional do partido decidiu intervir no diretório
municipal para impor – a palavra é precisamente esta — a candidatura do senador
Humberto Costa a prefeito.
Como um bom e velho Politburo do Partido Comunista da
extinta União Soviética, a Executiva do PT baixou, em nota oficial, uma espécie
de AI-5 em que tomou quatro decisões:
1. Confirmar
a anulação da prévia realizada no dia 20 de maio, vencida pelo atual prefeito,
o petista João da Costa, por pouco menos de 600 votos. A anulação, decidida
igualmente pela Executiva Nacional dias depois da votação, se deu porque os
candidatos teriam “desrespeitado normas”. Remarcou-se a prévia para 3 de julho.
2. Cancelar a
novas prévia de 3 de julho.
3.
Estabelecer que os dois postulantes à prévia – o prefeito e o secretário de
Governo, deputado licenciado Maurício Rands – não poderiam mais disputar coisa
alguma.
4. E que, de
cima para baixo, ficava decidido que o senador Humberto Costa seria (como vai
ser) o candidato.
O
governador não quis, o PT atendeu
O problema é, de novo, o chefão do lulalato. O
governador Eduardo Campos (PSB) não queria o prefeito candidato à reeleição. E
deixou claro que ou o PT escolhia alguém mais ou seu partido não apoiaria o
candidato de Lula à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
Veio, então o “dedaço” de cima, apontando para o
senador Humberto Costa.
Costa, ex-secretário no governo de Eduardo Campos, já
foi vereador, deputado estadual, deputado federal e ministro da Saúde
(2003-2005). Elegeu-se bem senador em 2010, mas não foi bom de voto nas duas
vezes em que disputou o governo de Pernambuco.
Da primeira vez, em 2002, massacrou-o o então
governador Jarbas Vasconcelos, que teve 60% dos votos, contra 34% de Costa. Da
segunda vez, em 2006, ele não chegou nem ao segundo turno, disputado pelo atual
governador contra o então governador Mendonça Filho (DEM), ex-vice de Jarbas.
,
Agora, a “democracia interna” do PT lhe entregou de
bandeja a disputa da capitaldo Estado.
Ricardo Setti
II-
Os petistas continuam
roubando, e não roubam pouco não, agora a PF está apurando desvios de mais de
R$ 100 milhões de reais do Banco do Nordeste comandado pela súcia do partido,
estão roubando em todos os lugares onde foram colocados pelo governo federal
desde a época do Lula, leiam a reportagem abaixo e constatem a desfaçatez como
age este bando de ladrões petistas, espero que o povo acorde logo e mandem
estes sujeitos para a cadeia onde é o lugar que merecem, inclusive junto com o
grande chefe Lula da Silva que é o legítimo chefe desta quadrilha de bandidos e
ladrões. Leiam;
Juarez Capaverde
Polícia Federal apura o desvio de mais de R$ 100 milhões do Banco do Nordeste
Lembra o caso dos dólares escondidos na cueca? Uma investigação obtida por ÉPOCA revela desvio de dinheiro envolvendo o mesmo banco – e o mesmo partido político
LEOPOLDO MATEUS, DE
FORTALEZA
SOB INVESTIGAÇÃO
A sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza, e o chefe de gabinete do banco, Robério do Vale (à direita). Três empresas dos cunhados de Vale obtiveram empréstimos suspeitos que chegaram a cerca de R$ 12 milhões (Foto: Kléber A. Gonçalves/O Povo e Miguel Porti/Ag. Diário)
No
auge do escândalo do mensalão, em julho de 2005, nenhum caso chamou tanta
atenção quanto os “dólares na cueca”, que levaram à renúncia de José Genoino à
presidência do Partido dos Trabalhadores.
Um
assessor parlamentar do então deputado estadual cearense José Guimarães (PT),
irmão de Genoino, foi detido pela Polícia Federal, no aeroporto de Congonhas,
em São Paulo. Em suas roupas de baixo, havia US$ 100 mil em espécie. As
investigações indicaram na ocasião que o dinheiro era propina recebida pelo
então chefe de gabinete do Banco do Nordeste (BNB) e ex-dirigente do PT,
Kennedy Moura, para acelerar empréstimos no banco.
Passados
sete anos, uma auditoria interna do banco e outra da Controladoria-Geral da
União, obtidas por ÉPOCA, revelam um novo esquema de desvio de dinheiro.
Somente a empresa dos cunhados do atual chefe de gabinete, Robério Gress do
Vale, recebeu quase R$ 12 milhões. Sucessor de Kennedy, Vale foi o quarto maior
doador como pessoa física para a campanha de 2010 do hoje deputado federal José
Guimarães.
O
poder de Guimarães sobre o BNB pode ser medido a partir da lista dos doadores
de sua bem-sucedida campanha ao segundo mandato, dois anos atrás. A maior
doação de pessoa física é dele próprio. A segunda é de José Alencar Sydrião
Júnior, diretor do BNB e filiado ao PT. A terceira é do também petista Roberto
Smith, presidente do banco no período em que ocorreram operações fraudulentas e
hoje presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará, nomeado pelo
governador Cid Gomes (PSB).
O
atual presidente do BNB, Jurandir Vieira Santiago, vem em 11º. Eleito para a
Câmara Federal pela primeira vez em 2006, com a maior votação do Ceará,
Guimarães ganhou poder na Câmara. Tornou-se vice-líder do governo e passou a
ser amplamente reconhecido como o homem que indicava a diretoria no Banco do
Nordeste. No disputado campo de batalha da política nordestina, o BNB é
território de José Guimarães.
O
novo esquema de desvios e fraudes no banco nordestino segue um padrão já estabelecido
na longa e rica história da corrupção brasileira: o uso de laranjas ou notas
fiscais frias para justificar empréstimos ou financiamentos tomados no banco.
Assim como na dança de dinheiro dos tempos do mensalão, as suspeitas envolvem
integrantes do PT.
Um
levantamento feito por ÉPOCA mostra que, entre os nomes envolvidos nas
investigações da CGU e da Polícia Federal, há pelo menos dez filiados ao PT.
Apresentado ao levantamento e aos documentos, o promotor do caso, Ricardo
Rocha, foi enfático ao afirmar que vê grandes indícios de um esquema de caixa
dois para campanhas eleitorais. “O número de filiados do PT envolvidos dá
indícios de ação orquestrada para arrecadar recursos”, afirma Rocha.
A
maioria das operações fraudulentas ocorreu entre o final de 2009 e o início de
2011. Somados, os valores dos financiamentos chegam a R$ 100 milhões, e a
dívida com o banco a R$ 125 milhões. Só a MP Empreendimentos, a Destak
Empreendimentos e a Destak Incorporadora conseguiram financiamentos na ordem de
R$ 11,9 milhões. Elas pertencem aos irmãos da mulher de Robério do Vale,
Marcelo e Felipe Rocha Parente. Segundo a auditoria do próprio banco, as três
empresas fazem parte de uma lista de 24 que obtiveram empréstimos do BNB com
notas fiscais falsas, usando laranjas ou fraudando assinaturas.
As
empresas foram identificadas após a denúncia feita por Fred Elias de Souza, um
dos gerentes de negócios do Banco do Nordeste. Ele soube do esquema na agência
em que trabalhava, a Fortaleza-Centro, e decidiu procurar o Ministério Público,
em setembro do ano passado. “Sou funcionário do banco há 28 anos. Quando soube
do que estava acontecendo, achei que tinha o dever de avisar o MP”, diz. O
promotor Rocha, depois de tomar conhecimento do teor e da gravidade das
denúncias de Souza, chamou representantes do Ministério Público Federal, da
Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União para acompanhar o depoimento.
O ex-gerente Fred Elias de Souza, que revelou muitas das irregularidades. Ele foi transferido de função e hoje trabalha durante a madrugada, no SAC do banco (Foto: Jarbas Oliveira/ÉPOCA)
Em
um dos casos, fica evidente o aparelhamento político do banco por membros do
PT. Souza denunciou a existência de um esquema chefiado pelo empresário José
Juacy da Cunha Pinto Filho, dono de seis empresas que obtiveram mais de R$ 38
milhões do Banco do Nordeste, em recursos do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE), entre 2010 e 2011.
Para
conseguir financiamentos para compras de máquinas e veículos, foram
apresentadas notas fiscais falsas, segundo o Relatório da CGU. Tudo era feito
com a conivência de funcionários das agências bancárias e de avaliadores do
banco. No caso da empresa Flexcar Comércio e Locação de Veículos, o então
gerente de negócios da Agência BNB Fortaleza-Centro, Gean Carlos Alves, afirmou
em laudo ter visto os 103 carros financiados pelo banco. Fred de Souza afirmou
em depoimento que uma fiscalização identificou apenas 33. Segundo a
investigação, Alves alterou os registros referentes aos gravames (documentos de
garantia da dívida) dos veículos para liberar quase R$ 3 milhões para a
Flexcar, aceitou notas fiscais falsas e falsificou o e-mail de um colega.
Segundo o depoimento de Fred de Souza, Alves liberou R$ 11,57 milhões para três
empresas de Pinto Filho usando uma senha dada pelo controle interno do banco e
pela Gerência-Geral da agência. A gerência é ocupada por Manoel Neto da Silva,
filiado ao Partido dos Trabalhadores.
Outras
duas empresas de Pinto Filho obtiveram empréstimos em outra agência de
Fortaleza, a Bezerra de Menezes, cujo gerente-geral é José Ricáscio Mendes de
Sousa, também filiado ao PT. Segundo o depoimento de Souza, foi Mendes de Sousa
quem atraiu Pinto Filho para realizar negócios com o banco. A sexta empresa de
Pinto Filho envolvida no esquema, segundo as auditorias, é a JPFC
Empreendimentos, que apresentou notas falsificadas para justificar um
empréstimo de R$ 2,9 milhões.
As
notas foram assinadas por Antônio Martins da Silva Filho, filiado ao PT de
Limoeiro do Norte, cidade cearense de onde chegaram à PF outras denúncias
envolvendo o BNB, em dezembro último.
A
investigação da polícia está sob segredo de Justiça, mas ÉPOCA obteve com
exclusividade o depoimento de José Edgar do Rêgo, funcionário do banco há 32
anos. Desde março de 2010, Rêgo é gerente de negócios do Programa Nacional de
Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf), coordenado pelo banco, em
Limoeiro. Ele delatou um esquema, investigado pela PF, em que os beneficiados
pelas linhas de crédito do banco não eram agricultores, mas motoqueiros,
frentistas, professores municipais e taxistas. Tudo ocorreu em 2010.
Empréstimos do BNB eram pedidos e autorizados por
membros do PT, citados na denúncia
Os
projetos aprovados pelo banco eram apresentados por dois sindicalistas: Sidcley
Almeida de Sousa e Francisco César Gondim. Ambos são filiados ao PT da cidade
de Tabuleiro. Em suas visitas ao BNB de Limoeiro, eles eram sempre acompanhados
pelo vice-prefeito de Tabuleiro, Marcondes Moreira, também do PT.
Apesar
das irregularidades na identificação dos beneficiados, os projetos eram
aprovados. Entre os citados por Rêgo como envolvidos na aprovação dos projetos
ainda estavam outros dois filiados ao PT: Ariosmar Barros Maia, da cooperativa
técnica de assessoria e projetos, e Samuel Victor de Macena, que avaliou em R$
180 mil imóveis cujo valor, medido pelo banco, não passam de R$ 53 mil. Os
imóveis foram colocados como garantia dos empréstimos.
No
meio de seu depoimento à Polícia Federal, foi questionado sobre a empresa
Emiliano Turismo, investigada pela PF. Disse que “era de conhecimento público
em Tabuleiro que a empresa Emiliano Turismo trabalhava como cabo eleitoral para
os então candidatos a deputado estadual e federal Dedé Teixeira e (José)
Guimarães, ambos do Partido dos Trabalhadores”. O deputado Guimarães nega
qualquer tipo de relação com a Emiliano.
Rêgo
disse ainda que a Emiliano Turismo montava projetos para ser aprovados pelo
Pronaf. Ele afirma ter detectado falsificações em assinaturas do projetista
José Ivonildo Raulino, em projetos apresentados pela empresa. Alguns deles
foram aprovados pelo gerente-geral da agência, José Francisco Marçal de
Cerqueira. Devido ao grande número de projetos do Pronaf na agência de
Limoeiro, Marçal determinou que funcionários trabalhassem nos fins de semana.
Alguns contratados passaram a ter a senha de Rêgo, gerente de negócios do
Pronaf, para liberar os recursos quando ele não estivesse presente. Um deles
era Otávio Nunes de Castro Filho, filiado ao PT.
Ainda segundo o depoimento de Rêgo, Marçal
autorizava e Isidro Moraes de Siqueira, então superintendente do banco e atual
diretor de Controle e Risco, tinha conhecimento do que ocorria. Siqueira afirma
que, informado das irregularidades, acionou a auditoria interna do banco. O
maior responsável no banco pelos recursos do Pronaf é outro petista, indicado
pelo deputado Guimarães: José Alencar Sydrião Júnior, diretor de Gestão do
Desenvolvimento do banco, setor responsável pela liberação dos recursos do
programa, e segundo maior doador da campanha de Guimarães.
O
Ministério Público, Federal ou Estadual, ainda não recebeu o relatório da CGU
nem a auditoria interna do BNB. A quebra de sigilos bancários dos envolvidos
tampouco foi autorizada pela Justiça. Uma discussão judicial quanto à
competência das esferas estadual ou federal para apurar as denúncias também
postergou os trabalhos de investigação. Após várias idas e vindas, atualmente o
processo está nas mãos do promotor do MPE Ricardo Rocha.
O
atual presidente do BNB, Jurandir Vieira Santiago, assumiu o cargo em junho de
2011. Sua última administração também é alvo de uma investigação, que no Ceará
ganhou o nome de “escândalos dos banheiros”. Até assumir a presidência do
banco, no meio do ano passado, Jurandir era secretário das Cidades do Estado. O
TCE investiga um esquema de superfaturamento na construção de banheiros em
comunidades carentes no interior do Ceará. Alguns envolvidos já foram intimados
a devolver R$ 164 mil aos cofres públicos.
O
deputado Guimarães nega ter conhecimento das irregularidades e repudia qualquer
envolvimento de seu nome relacionado a desvios de recursos no Banco do
Nordeste. Ele diz que o ex-presidente Roberto Smith foi indicado pelo PT do
Ceará com sua anuência. O comando do BNB diz nunca ter sido omisso quanto às
irregularidades e que vários dos envolvidos foram demitidos. Robério do Vale,
chefe de gabinete, afirma que sua função não interfere no processo de concessão
de crédito.
Ele diz que o banco deve apurar as
irregularidades e punir os responsáveis. O ex-presidente do banco Roberto Smith
diz não ter tomado conhecimento do relatório da CGU nem das conclusões da
auditoria interna, por estar fora do banco desde 2011. Afirma que, no final de
seu mandato, recebeu denúncia de desvios de crédito e encaminhou para a
auditoria.
O
promotor Rocha pediu ao banco que providenciasse segurança a Fred de Souza,
autor da maior parte das denúncias. Souza recusou. Desde então, escapou de um
tiro na rua e foi perseguido por motos duas vezes. Souza foi transferido de
horário e função. Hoje, trabalha da meia-noite às 7 horas, avaliando o trabalho
de atendentes do Serviço de Atendimento ao Cliente do banco. Ali, até o
momento, não identificou nenhuma irregularidade.
III-
Eles continuam tentando amordaçar
a mídia, para que fatos como o acima não sejam divulgados ao povo brasileiro,
os bandidos petistas comandados por Lula, Zé Chefe de Quadrilha Dirceu, Marco
Aurélio Garcia, Ruy Abutre, mais uma vez estão a pressionar a Sra. Dilma para que
prepare um decreto que estabelecerá a “Regulação da Mídia”, ou seja, imporá
através de decreto a censura neste país outra vez, calando a imprensa livre e não
cooptada pelo governo petista que investiga e divulga fatos reais de corrupção
e desvios de dinheiro público pelo governo estabelecido em todos os níveis, em
Ministérios, em Estatais em Empresas Públicas como a Petrobrás etc., este é o
grande objetivo de tal “regulação”. Leiam abaixo parte do documento enviado
pelo PT à Presidência exigindo a resolução. Leiam;
Juarez Capaverde
PT cobra rapidez de Dilma sobre regulação da mídia
Em documento, partido usa escândalo Cachoeira para criticar oposição e 'setor' da imprensa e critica 'descompasso' com anseios da população
VERA ROSA / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Uma resolução política aprovada no
Encontro Municipal do PT, que no dia 2 oficializou a candidatura de Fernando
Haddad à Prefeitura de São Paulo, cobra celeridade do governo Dilma Rousseff na
preparação do decreto sobre o marco regulatório da radiodifusão no País. O
documento afirma que o atraso no encaminhamento da proposta revela
"descompasso" com anseios da população.
Sob o argumento de que o discurso da
ética adotado por políticos do DEM e do PSDB "caiu por terra" com as
investigações da Polícia Federal, que resultaram na CPI do Cachoeira, o PT vê a
parceria de "um setor da mídia" com os escândalos envolvendo o
senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) e o contraventor Carlos
Cachoeira.
"Os últimos fatos evidenciam a
associação de um setor da mídia com a organização criminosa da dupla
Cachoeira-Demóstenes, a comprovar a urgência de uma regulação que, preservada a
liberdade de imprensa e a livre expressão do pensamento, amplie o direito
social à informação", diz trecho do documento.
Com 26 folhas e 91 tópicos, o texto
assinala que o debate sobre a "democratização dos meios de
comunicação" é uma "questão urgente" para a consolidação do
projeto democrático-popular do PT. "O marco regulatório da radiodifusão
tarda a chegar ao Congresso, em descompasso com as exigências reiteradas dos
movimentos populares e das centrais sindicais", critica a resolução.
O governo prepara um pacote de medidas
que endurecem as regras para concessões de rádio e TV, dá mais peso a
programações com conteúdo local e objetiva acabar com emissoras em nome de
"laranjas". O decreto passará por consulta pública, mas o PT acha que
o processo está demorado.
Escândalos. Sem mencionar o mensalão, que
atingiu o governo Lula e dizimou a cúpula do PT, em 2005, o documento diz que
"a oposição está envolvida em escândalos e crimes", e elogia a Lei da
Ficha Limpa, mas enfatiza a necessidade do financiamento público de campanha. O
julgamento dos réus do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, às vésperas das
eleições, é motivo de grande preocupação no PT. O incômodo assunto, porém, não
aparece no texto, que exalta os feitos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e da presidente Dilma Rousseff e carimba Haddad como "um novo
líder".
A resolução indica a estratégia que o PT
adotará na campanha de Haddad ao apresentar o candidato do PSDB, José Serra, e
o prefeito Gilberto Kassab (PSD) como políticos que abandonam compromissos para
se dedicar a projetos pessoais. "Serra abandonou a Prefeitura para ser
candidato a tudo. O fez depois de ter assinado um documento público se
comprometendo a ficar até o fim da gestão. Mentiu, quebrou a promessa e
desrespeitou todos os cidadãos de São Paulo. Kassab deixou de governar a cidade
para se dedicar à construção de seu partido, revelando completa falta de
compromisso com os munícipes."
Na tentativa de atrair a senadora Marta
Suplicy (SP), que boicotou o Encontro Municipal do PT, o texto cita quatro
vezes a ex-prefeita. Afirma que Kassab e Serra patrocinaram "recuos"
em relação às "conquistas e avanços" obtidos na gestão Marta (2001 a
2004), nas áreas de educação e saúde. A resolução observa que a "unidade
partidária" é peça fundamental para eleger Haddad. Por ora, no entanto,
Marta se recusa a participar da campanha.
FRASE DO DIA
— É bom voltar ao Recife e saber que os companheiros que fizeram comigo esta luta, a luta pelo direito de ser candidato à reeleição, continuam ativos, alegres e conscientes de que lutaram e conquistaram uma vitória política.
Prefeito João da Costa ao retornar a Recife depois de
ter sua candidatura excluída pelo PT Nacional
Até amanhã
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