Bom dia, abaixo texto
referente à Senadora Marta Suplicy do PT, e como o Sr. Lula o todo-poderosa
humilhou-a no Programa do Ratinho na sua aparição suja e acintosa perante a Lei
eleitoral em vigência no País, como todo boçal e prepotente, nunca esperava o
Sr. Lula a reação da Senadora Suplicy que não compareceu ao lançamento da
candidatura do Trapalhão Haddad à Prefeitura de SPaulo. O ditador, sim, é o
ditador do partido assim como o quer ser para o Brasil, palavras suas no mesmo
programa não quis saber das pesquisas prévias que indicavam a Senadora com
grandes chances frente aos outros candidatos e impôs a sua vontade em promover
o Sr. Fernando Haddad a candidato, como quem diz, aqui mando eu e ponto final,
pensa ele que fará com o Sr. Haddad o que fez com Dilma a elegendo a custa da
publicidade mentirosa e com a força do governo quebrando todas as regras da
decência ao mentir descaradamente ao povo ingênuo que seguiu suas mentiras e
elegeu Dilma, só que agora, em São Paulo é muito diferente, pois o povo paulista
é muito mais culto que os nordestinos judiados pelas intempéries e acreditaram
que o governo faria algo por eles, não fez e nem fará, assim o Sr. Lula está
muito enganado e não irá conseguir seu intento e arrumou uma encrenca com a
Senadora Marta um dos ícones do partido, algumas alas dentro do PT já estão
ficando cheios da arrogância de Lula, e isto, poderá trazer mais prejuízos que
vantagens o que é bom para o povo brasileiro que ainda acredita nestes
mentirosos e enrroladores, assim como estão fazendo em SPaulo também o estão em
Recife que querem impor um candidato que o Lula quer o Senador Humberto Costa.
O ditador do PT que quer ser também o ditador do Brasil parece vai quebrar a
cara com seus loucos projetos, como todo ditador será execrado logo, logo.
Leiam;
Juarez Capaverde
Humilhada por Lula no Programa do Ratinho, tratada como velharia “sem entusiasmo”, Marta falta à festa de lançamento da candidatura de Haddad e irrita PT
Leiam o que informam Bernardo Mello
Franco e Mariana Carneiro, na Folha. Volto em seguida:
Preterida na escolha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy faltou ontem à festa de lançamento da campanha de Fernando Haddad e causou forte constrangimento à cúpula do partido. A atitude da ex-prefeita, que não deu explicação para sua ausência, irritou o ex-presidente Lula e o pré-candidato, que preparou discurso com elogios à gestão dela no município (2001-2004). “Fiquei chateado, né? Todos nós gostaríamos que ela estivesse aqui”, disse Haddad. Questionado se Marta deu alguma justificativa, ele foi lacônico: “Não”. O presidente municipal do PT, vereador Antonio Donato, afirmou não ter sido avisado dos motivos da senadora: “Pergunta para ela”.
Marta confirmou presença, mas faltou sem
avisar a ninguém e deixou o celular desligado, assim como seus assessores. A
ausência inesperada levou petistas a cometer gafes em sequência. Num dos
primeiros discursos, o senador Eduardo Suplicy, ex-marido da senadora, anunciou
que ela chegaria “a qualquer momento”. O deputado Paulo Teixeira chegou a
escrever no Twitter que ela estava no ato, mas logo se corrigiu: “Ops, errei! A
Marta não está aqui! Rs”.
Apesar do desconforto, os petistas se
esforçaram para não melindrar a ex-prefeita. Ela foi elogiada em quatro
discursos, inclusive nos de Lula e do pré-candidato. Impaciente com o que ainda
parecia um atraso de Marta, Suplicy enviou um torpedo: “Você está sendo
fortemente aguardada. Abs, Eduardo”. Ela não respondeu. Na saída, o senador
ligou para a ex-prefeita diante de jornalistas, mas teve que deixar recado na
caixa postal. “Olá, Marta. É Eduardo. Quando puder, me ligue. Agora já acabou a
convenção.”
(…)
Voltei
Marta Suplicy está longe de integrar o grupo de políticos do meu gosto. Muito longe! E acho que ela acabará não resistindo à pressão. Mas covenham: tudo tem limites, não? No “Programa do Ratinho”, a senadora e ex-prefeita foi humilhada, tratada como velharia, o que é obviamente injusto. Atenção! “Injusto”, deixo claro, segundo os critérios e a história do próprio PT. Lula foi notavelmente grosseiro com a “companheira”.
Marta Suplicy está longe de integrar o grupo de políticos do meu gosto. Muito longe! E acho que ela acabará não resistindo à pressão. Mas covenham: tudo tem limites, não? No “Programa do Ratinho”, a senadora e ex-prefeita foi humilhada, tratada como velharia, o que é obviamente injusto. Atenção! “Injusto”, deixo claro, segundo os critérios e a história do próprio PT. Lula foi notavelmente grosseiro com a “companheira”.
No programa, simulando cochichar ao pé do
ouvido de Lula, falando baixinho, como quem fosse arrancar do outro um segredo
e a revelação de uma grande esperteza, Ratinho pergunta: “Por que é que o
Haddad foi escolhido para ser o candidato a prefeito?” Aiatolula, então,
assumindo ares de coronel Ramiro Bastos (a novela “Gabriela” está voltando
aí…), não se constrange, não se intimida, não doura a pílula. Deixando claro
que a decisão foi sua, unipessoal, ato de caudilho, que bate o porrete na mesa
(como fazia Ratinho no princípio da carreira) , avançou com a sua
sociologia manca:
LULA - Olhe, por uma razão muito simples: convivi com Haddad durante o tempo que eu fui presidente da República; convivi com a Marta durante 30 anos… A Marta já foi prefeita, uma belíssima prefeita em São Paulo, mas eu achava que era o momento de a gente apresentar uma coisa nova para a cidade de São Paulo. Porque um prefeito de São Paulo, qualquer que seja ele, ele começa a nascer é já é um pouco velho. Eu falei outro dia isso… Porque veja: o Fernando Haddad, com essa cara boa, bonita aí…
RATINHO - É, ele é bonitão, um galã…
LULA - ganha as eleições, no dia 1º, dá um temporal aqui em São Paulo, já tá o prefeitozinho com a água até o pescoço. Então eu acho, acho que São Paulo precisa ter alguém que tenha o entusiasmo que ele teve cuidando da educação no Brasil (…)
E Lula seguiu, elencando algumas mentiras sobre os
feitos de Haddad, sem destacar uma única ação de Marta na cidade. Com cara de
aluninho elogiado pela professora, que a presenteia com uma maçã ao fim da aula
(lembram-se desse clichê?), o escolhido de Lula ouvia tudo, embevecido com os elogios
e os seus supostos feitos, até ser chamado a integrar a mesa. Ao tomar a
palavra, nenhuma menção a Marta, nada! Afinal, ele era a “cara nova”, a “cara
bonita”, o “galã”, aquele “cheio de entusiasmo”…
Por enquanto ao menos, Marta parece dizer
que há um limite para a humilhação. Como disse, talvez ceda à pressão do
partido, dado o clima de guerra que Lula quer criar em São Paulo. Mas ainda não
chegou essa hora. Observo que a fala de Lula revela o que é uma estratégia de
marketing. Quem estava falando ali era João Santana. Haddad é um candidato
saído do laboratório de propaganda, pouco importando a vida partidária, a
vontade dos filiados, o que seja…
Só em São Paulo??? Vejam o caso de
Recife. Lula decidiu que, na capital de Pernambuco, o prefeito João da Costa
não vai disputar a reeleição. E ponto final! Além das divergências locais (e
são grandes, nascidas de uma disputa de alas do PT na escolha da empresa que
faz a coleta de lixo), uma das exigências do governador Eduardo Campos para o
PSB apoiar Haddad na capital paulista é que Costa seja defenestrado. Em São
Paulo, o ApeDELTA decidiu que não haveria prévias. Em Recife, elas aconteceram,
o prefeito venceu, mas a Executiva Nacional do PT, por ordem do coroné, anulou o processo.
É isso o que alguns bananas, disfarçados de
cientistas políticos isentos, chamam de “modernidade” no PT.
Reinaldo Azevedo
II-
O tiro está saindo pela
culatra, o que o Lula Chantagista está conseguindo é que o julgamento do
mensalão, que quer evitar de toda a maneira, será de fato julgado no tempo
previsto, inclusive com todo o cuidado do Supremo em fazê-lo sem nada a
atrapalhá-lo, isto é o que conseguiu o senhor prepotente que se acha ditador
sem o ser, Lula quebrou a cara e vai se dar mal com certeza, só o que conseguiu
foi trazer a vontade popular contra o seu intento de retardar o julgamento, até
os Ministros do Supremo está tomando todas as precauções como lerão abaixo,
afim de que nada possa atrapalhar o andamento previsto. Leiam;
Juarez Capaverde
Supremo monta blindagem para evitar atrasos em julgamento do mensalão
Ministros preparam antídotos, como deixar defensores de sobreaviso para substituir advogados
02 de junho de 2012 | 22h 24
Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O surgimento do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva no radar do julgamento do mensalão alertou para um movimento
subterrâneo detectado pelo Supremo Tribunal Federal (STF): manobras projetadas
para embaraçar o processo e jogar a sentença final para depois das eleições.
Diante disso, o presidente da Corte, Carlos Ayres
Britto, prepara em conjunto com os colegas alguns antídotos para anular
estratégias que podem ser usadas pelos advogados dos réus do mensalão para
retardar o julgamento do processo. Com 38 réus a serem julgados e número ainda
maior de advogados envolvidos com o caso, os ministros sabem que todos os
subterfúgios legais e chicanas poderão ser usados nas sessões de julgamento.
Britto pediu à Defensoria Pública que preparasse de
cinco a sete defensores para que fiquem de sobreaviso. Eles serão sacados para
atuar no julgamento caso algum dos advogados peça adiamento da sessão por estar
doente ou se algum dos réus convenientemente destituir seu advogado e pedir
prazo para contratar um novo defensor.
Problemas como esses poderiam provocar o adiamento da
sessão por semanas. Esses defensores públicos estudam o caso desde abril e
estarão, de acordo com integrantes do tribunal, prontos para defender os réus
de imediato, sem permitir atrasos no julgamento do processo, que deve se
alongar por dois meses.
Os ministros antecipam também estratégias para
garantir a execução das penas daqueles que forem condenados. Terminado o
julgamento, o tribunal precisa publicar o acórdão - com a íntegra do relatório
do caso, os votos de cada ministro e os debates travados na sessão, e a ementa
do julgamento.
Nessa etapa do processo, o Supremo costuma perder
meses. Cada um dos ministros revê seus votos, lê os apartes que fez aos colegas
durante a sessão, retira partes que considerar impróprias - caso haja, por
exemplo, alguma discussão mais áspera em plenário - e só então o documento é
publicado.
Enquanto o acórdão não é publicado, não é aberto o
prazo para que os advogados recorram da decisão ou peçam esclarecimentos sobre
determinados pontos. Os ministros imaginam que terão de enfrentar uma sequência
de recursos - especialmente embargos de declarações, usados para contestar
eventuais omissões ou contradições.
Todos precisam ser julgados para que enfim o processo
transite em julgado e os que foram condenados comecem a cumprir as penas. De
acordo com assessores, Britto deve discutir com o relator do caso, ministro
Joaquim Barbosa, uma forma de tornar mais ágil a publicação do acórdão. Uma
possibilidade seria sugerir a Barbosa que deixe pronto um modelo de ementa com
base no seu voto. Caso haja mudanças, o relator do processo iria, ao mesmo
tempo, adaptando a ementa. Tudo para evitar que essa etapa posterior possa
jogar o cumprimento das penas para o fim de 2013.
Rapidez.
Paralelamente às estratégias contra chicanas, parte dos ministros pensa em
procedimentos que acelerem a conclusão do julgamento. Antes mesmo de o processo
estar liberado para ir a plenário, o presidente do STF e o relator do caso
começaram a discutir com os colegas a formatação da sessão.
Joaquim Barbosa, por exemplo, propôs fazer leitura
resumida do relatório de 122 páginas, o que foi aprovado pelos colegas.
Os ministros acertaram também que uma sessão
extraordinária será feita semanalmente para acelerar os trabalhos. Mas os
integrantes do Supremo precisam ainda discutir o calendário exato de sessões.
III-
Num texto inteligente,
Merval Pereira do Globo, traduz o que Lula está tentando fazer, com truculência
política, palavras do Merval, Lula está colocando a vista sua índole ditatorial
e isto pode causar muitos constrangimentos a ele. Leiam;
Juarez Capaverde
A missão de Lula, por Merval Pereira
Merval Pereira, O Globo
A proximidade do julgamento do mensalão parece estar
desestabilizando emocionalmente o ex-presidente Lula, que se tem esmerado nos
últimos dias em explicitar uma truculência política que antes era dissimulada
em público, ou maquiada.
Nessa fase em que trabalha em dois projetos que se
cruzam e parecem vitais para seu futuro, tamanha a intensidade com que se
dedica a eles, Lula não tem tido cuidados com as aparências, e arrisca-se além
do que sua experiência recomendaria.
A pressão sobre ministros do STF, a convocação da CPI
do Cachoeira, com direito a cartilha de procedimentos com os alvos
preferenciais identificados (STF, imprensa, oposição) e as atitudes
messiânicas, sempre colocando-se como o centro do universo político, revelam a
alma autoritária deste ex-presidente ansioso pela ribalta política.
A eleição de Fernando Haddad para a Prefeitura de São
Paulo e a obsessão em desmoralizar o julgamento do mensalão (já que não
conseguiu adiá-lo para que seus resultados não interferissem na eleição
municipal e, além disso, a prescrição das penas resolvesse grande parte dos
problemas judiciais do PT) pareciam as duas grandes tarefas do ex-presidente
Lula neste momento.
Mas ele, de voz própria, revelou seu verdadeiro
objetivo político no programa do Ratinho: não permitir que um tucano volte a
governar o país.
Nunca antes nesse país viu-se um político assumir tão
abertamente uma postura despótica, quase ditatorial, quanto a de Lula nessa
cruzada nacional contra os tucanos, que tem na disputa pela capital paulista
seu ponto decisivo.
O PT, aliás, tem seguido a mesma batida de Lula, e se
revela a cada instante um partido que não tem como objetivo programas de
governo ou projetos nacionais para o país. A luta política pelo poder escancara
posturas ditatoriais em todos os níveis, e para mantê-lo vale tudo. Desde
rasgar a legislação eleitoral e fazer propaganda ilegal em emissora de
televisão na tentativa de desatolar uma candidatura que até agora não demonstra
capacidade de competição, até intervenções em diretórios que não obedecem à
orientação nacional, como aconteceu agora mesmo em Recife.
Vale também mobilizar um esquema policial de uma
prefeitura petista, como a de Mauá em São Paulo, para apreender uma revista que
apresenta reportagens contrárias aos interesses do PT.
A truculência com que foi impedida a distribuição
gratuita da revista “Free São Paulo”, que trazia uma reportagem de capa sobre o
assassinato do prefeito petista de Santo André Celso Daniel, é exemplar do que
o PT e seus seguidores consideram “liberdade de imprensa”.
Os petistas acusam a revista de ser financiada pelo
PSDB, o que ainda é preciso provar, mas, mesmo que seja, seria no mínimo
incoerente criticarem tal estratégia, já que são estatais de diversos calibres
e governos petistas que financiam uma verdadeira rede de blogs chapas-brancas e
revistas para defenderem as ações governistas e demonizar seus adversários, em
qualquer nível.
Da mesma forma, parece ironia que líderes petistas se
mostrem indignados com financiamentos eleitorais de caixa 2 de políticos
tucanos, como se esse crime fosse uma afronta ao Estado de Direito e não, como
disse o ex-presidente Lula tentando minimizar o caso do mensalão, coisa
corriqueira no sistema eleitoral brasileiro.
O recurso ao caixa 2 e a verbas não contabilizadas é
evidentemente uma distorção do nosso sistema eleitoral que tem que ser combatida
com rigor, mas o PT há muito perdeu a possibilidade de indignar-se diante deste
e de outros malfeitos políticos.
IV-
Incrível a ousadia do
governo em tentar mais uma vez, enrolar a população brasileira, chega a ser
ridículo a forma como este governo quantificou as classes através de uma
canetada da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, inacreditável
lançarem um “estudo” onde quem ganha R$ 291,00 é considerado de “classe média”
e quem ganha R$ 1.000,00 é de classe média alta, não é possível que pessoas
ligadas diretamente ao centro do governo possa entrar nessa e lançar aos quatro
ventos tanta idiotice. Estes dão os auxiliares diretos de D. Dilma, continuam
querendo passar para trás o povo menos culto deste país lhes informando que são
classe média mesmo ganhando 1/3 do salário mínimo nacional. È até quando o povo
agüentara tanta desfaçatez desta cambada, leiam abaixo opinião do Sr.
Morgenstern que captou as reais intenções do governo petista. Leiam;
Juarez Capaverde
Flavio Morgenstern: ‘Não é com R$291 por cabeça que um governo pode se considerar protetor dos pobres’
FLAVIO MORGENSTERN
Existe algo mais grotesco do que a recente definição
da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República de que
a “classe média” brasileira ser agora composta por quem tem renda entre R$ 291
e R$ 1.019 familiar per capita?! Por que afirmar uma sandice dessas? Ora,
APENAS para dona Dilma, em auto-elogio na The Economist, poder encher a boca dizendo que moveu 40
milhões de pessoas para a “classe média”.
Com carga tributária de mais de 35% do PIB, não é
exatamente com R$291 por cabeça que um governo pode se considerar protetor dos
pobres, ainda mais com o tanto que o michê dos políticos aumentou neste mesmo
período… Já foi dito: é possível provar qualquer coisa com números.
Ocasionalmente, até mesmo a verdade. Ademais, como assim isso saiu de uma
“Secretária para Assuntos ESTRATÉGICOS… da Presidência”?!
Há algo filosoficamente perigoso aí. A elogiadíssima
teoria da justiça de John Rawls afirma que é pior viver numa sociedade em que
todos ganhem R$100 do que em uma em que alguns poucos ganhem R$110. Por outro
lado, Rawls crê que economicamente há situações-limite, em que o desnível afete
a própria manutenção do sistema e, sobretudo, a vida de indivíduos
particulares ─ como uma pobreza absoluta ─ e aí seria mais justo taxar
os ricos apenas para uma distribuição de renda mais balanceada. Por exemplo, se
alguns vivem abaixo de um limite de, digamos, R$90, enquanto outros vivem com
R$3 mil, métodos como o “imposto de renda negativo” (criação liberal) devem ser
empregados, pois esta sociedade já seria menos justa do que uma em que todos
ganhem R$100.
No entanto,
seria o único caso em que uma intervenção estatal econômica se justificaria, e
em que tal equalização forçada se torna mais justa do que um igualitarismo em
que todos são pobres (como definia Murray Rothbard, se todos são igualmente
pobres, a igualdade não pode significar justiça).
Mas Robert Nozick, em seu essencial “Anarquia, Estado
e Utopia” (livro que deveria cair num “vestibular” para alguém ter direito a
ser deputado), vai mais a fundo. Além de definir qual distribuição de renda é
mais justa na sociedade, faz uma pergunta basilar para a política: QUEM recebe
esse dinheiro? Uma sociedade em que ladrões e médicos recebem igualmente R$100
não é justa, e também não será se ambos receberem R$5000. O mais justo,
obviamente, é que o bom comportamento profissional e interpessoal seja
recompensado.
É preferível que um cirurgião receba R$5000 e um
assassino receba o suficiente para sua recuperação na cadeia. Lembrando de uma
frase de Nicolás Gómez Dávila, tolerar não signica esquecer que aquilo que
toleramos não merece nada além de tolerância. Colocados os dois modelos (de
Rawls e Nozick) lado a lado, creio não ser necessário definir qual acho mais
aprofundado. Agora lembrando Joseph Sobran, a igualdade de bens nunca pode ser
conquistada sem uma monstruosa desigualdade de poder político.
É exatamente o problema com o lulismo,
escancaradíssimo nessa entrevista com o Ratinho. Além da mistureba numerológica
e também de direitos constitucionais para se auto-afirmar (sendo que não
permitiria que seus adversários fizessem, nem pela metade), esquece-se do
principal: em seu modelo, é necessário que os burocratas, lobistas,
facilitadores e propineiros ganhem muito mais do que os médicos, os vendedores,
os engenheiros e todos aqueles que fazem a economia, na prática, funcionar.
É uma verdadeira oclocracia, um sistema em que apenas
a corrupção, a bazófia e a confusão entre o público e o privado são
recompensados. Não apenas economicamente: se alguém esbulha as leis em público
como ele o faz nesta entrevista, ganha votos para seu candidato. É algo além da
política: já atingiu o próprio eixo de valores e conhecimento brasileiro.
Em resumo, o problema não é nem Lula, individualmente
(graças a seu ego mais faminto que um buraco negro), rir sozinho da
Constituição no programa do Ratinho. O problema é que o sistema de governo que
ele prega EXIGE que ele tome tais atitudes. Afinal, foi assim, com promessas e
generalismos posteriores, que Lula construiu seu carisma. E apenas de carisma
vive o petismo.
Apenas atacando seus adversários burlando as regras
não apenas constitucionais, mas até mesmo de cortesia e civilidade, é que Lula
pode ser o que é. Sem um Plano Real, uma Lei de Responsabilidade Fiscal e com
um mensalão, um Francenildo e um Celso Daniel nas costas, como Lula poderia ser
político sem borrifar a patifaria na cara do brasileiro no programa do Ratinho
como fez?
V-
Para que vocês tenham um
termo de comparação com o assunto acima, saibam quanto ganha este petista
fascista do Sr. Celso Amorim, somente em
ganhos mensais seu rendimento fica em torno de R$ 42.700,00 mais uma
aposentadoria que não se sabe de quanto por ser diplomata, é um descaramento
deste governo eleger como de classe média como acima descrito alguém que ganha
R$ 291,00 por mês, mas membros do partido isto não se aplica com certeza. Leiam;
Juarez Capaverde
Até 2016
Ministro mais bem remunerado do governo, Celso Amorim acaba de ser reconduzido
por Dilma Rousseff à vaga de conselheiro de Itaipu. Manterá o salário de 16 000
reais até 2016. No total, recebe 42 700 reais mensais, fora sua aposentadoria
como diplomata.
Por Lauro Jardim
Frase do dia:
O país espera que o Tribunal atue com independência e
objetivamente nos diga, 'é verdade' ou 'não é verdade'.
Fernando Henrique Cardoso, sobre o
julgamento do mensalão
Este pode se considerar um homem de verdade, por sua postura elegante
mesmo quando fala de seus adversários políticos, nunca falou mal de nenhum de
seus desafetos, inclusive daqueles como o Sr. Lula tentaram implicá-lo em mal
feitos quando era Presidente, mas não conseguiram por não tratar-se de igual a
eles, que são sujos, mentirosos, estelionatários entre muitos outros adjetivos
que poderia aqui mencionar, mas não vou me estender mais, um dia, em breve
espero, todos saberão quem são esta cambada de inescrupulosos que se apoderaram
do poder e não querem deixá-lo.
Juarez Capaverde
Até amanhã
As fotos inseridas o foram pelo
blogueiro e são de sua responsabilidade.
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